Edições anteriores
-
PESQUISAS INTERVENTIVAS COM FOCO NO ENSINO DE LÍNGUAS
v. 18 n. 46 (2024)PESQUISAS INTERVENTIVAS COM FOCO NO ENSINO DE LÍNGUAS
Adair Vieira Gonçalves (UFDGD)
Eliana Merlin Deganutti de Barros (UENP)
Joaquim Dolz (UNIGE)
Letícia Jovelina Storto (UENP)
Este dossiê temático objetiva reunir trabalhos centrados em pesquisas de cunho interventivo – pesquisas em engenharia didática, colaborativas, participantes, pesquisas-ação, entre outras – cujo foco seja o ensino e aprendizagem da leitura, da produção de textos ou da análise linguística/semiótica desenvolvidas por pesquisadores do Brasil e de outros países, seja no âmbito da Educação Básica ou do Ensino Superior. A intenção é, a partir de diferentes enfoques teórico-metodológicos, abrir um espaço de discussão e reflexão sobre propostas didáticas voltadas para o desenvolvimento das capacidades de linguagem dos alunos no que se refere às práticas discursivas da leitura, da produção textual e da análise linguística linguística/semiótica, visando à melhoria da qualidade do ensino de línguas. Nesse sentido, buscamos trabalhos que investiguem o processo de ensino e aprendizagem da língua a partir de vários arranjos teóricos-metodológicos, tais como: elaboração e/ou validação de materiais didáticos, construção e implementação de projetos de intervenção pedagógica, transposição didática de objetos sociais de referência em objetos de ensino, apropriação dos gêneros no processo de desenvolvimento dos alunos; assim como propostas metodológicas que busquem validar inovações didáticas, soluções para os obstáculos de ensino e/ou aprendizagem, que tragam reflexões sobre o uso de livros ou outros materiais didáticos ou a mobilização de ferramentas didáticas, entre outras. Questões que podem funcionar como eixo da reflexão dos trabalhos: quais são os objetos de pesquisa?; que dispositivos e inovações didáticas são propostos?; que metodologias de pesquisa permitem uma validação didática das inovações? quais são os critérios de validação didática?; quais os obstáculos de aprendizagem dos alunos e como superá-los?; quais são os obstáculos de ensino do docente e como superá-los?; entre outras. No caso do Brasil, abrimos espaço, sobretudo, para trabalhos desenvolvidos: no Mestrado Profissional em Letras em Rede (Profletras) ou em outros Mestrados Profissionais que tenham linhas de pesquisa voltadas para o ensino da língua/linguagens, no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) e no Programa de Residência Pedagógica; que tragam no seu bojo o enfoque deste dossiê. Esperamos, assim, com esse dossiê, dar visibilidade para pesquisas de cunho interventivo realizadas em diferentes contextos acadêmicos
-
Revisitando a “Carta Guarani Kaiowá”: repercussões, retomadas.
v. 18 n. 45 (2024)Onze anos se passaram desde a publicação da “Carta Guarani Kaiowá”, em outubro de 2012, no site do CIMI, um “texto de denúncia de violação dos direitos humanos que maior impacto causou na sociedade brasileira da primeira década do século XXI”, segundo afirmação de Marilia Librandi (2014). Após terem a integridade de seus territórios tradicionais violada por uma série de ações governamentais, jurídicas e privadas ao longo das últimas décadas do século XX, período que coincide com a expansão da produção de soja no Mato Grosso do Sul, os Kaiowá pediam que o governo brasileiro providenciasse a devolução ou os enterrasse de vez na terra em que sempre viveram, já que o seu teko (modo de viver ancestral) havia sido desrespeitado. Tal posicionamento gerou uma verdadeira comoção nacional, desde manifestações em cidades país afora até o poema Totem, de André Vallias, comoção amplificada pela imprensa e pelo uso crescente das mídias sociais. Dois anos depois da publicação, o referido texto de Librandi viria a questionar os paradigmas de inclusão e de exclusão de textos indígenas na formação da literatura Brasileira, e reivindicar que a “Carta Guarani Kaiowá” fosse lida e discutida também como como texto literário. Levando tais fatos em consideração, este dossiê da Revista Raído – publicada no mesmo município em que ainda vive a maioria dos Kaiowá – quer revisitar a “Carta” e as suas repercussões, convidando especialistas em literatura e em questões indígenas a se manifestarem sobre a retomada do território discursivo e analítico sobre a questão Kaiowá e sobre as múltiplas relações entre literatura e cosmologias indígenas. Usamos aqui o termo retomada pensando em tekoharã, nome usado pelos atuais Kaiowá para nomear territórios tradicionais em litígio judicial, litígio que historicamente vem prejudicando os Kaiowá e outros povos indígenas no MS e no Brasil. Assim sendo, esperamos contribuições que também ajudem a pensar que a literatura brasileira também é um território em litígio, no qual as vozes indígenas e afrodescendentes foram muitas vezes silenciadas em nome de conceitos eurocêntricos de literatura.
-
Linguagem e Educação: 21 anos de Estudos da Linguagem
v. 17 n. 44 (2023)A (sub)área Linguística Aplicada desenvolve suas pesquisas em torno da linguagem em diversos contextos sociais, abrangendo diferentes perspectivas teórico-metodológicas. Dentre essas, podemos destacar a constituição identitária, a aprendizagem e/ou o ensino de língua(s) (primeira, adicionais e/ou segunda), a produção e implementação de ferramentas/artefatos para a aprendizagem, o estudo do uso de instrumentos psicológicos e simbólicos em diferentes práticas sociais, a formação inicial e continuada de professores, as abordagens metodológicas, a construção de saberes e desenvolvimento de capacidades, interações e suas relações com a aprendizagem e/ou com o desenvolvimento humano. O grupo de pesquisa Linguagem e Educação (LED), criado em 2002, sob a liderança da Profa. Dra. Vera Lúcia Lopes Cristovão, foi cadastrado na Universidade Estadual de Londrina e no diretório do CNPq, com foco no desenvolvimento de trabalhos de investigação na linha de pesquisa Ensino e Aprendizagem e Formação de Professores de Línguas Estrangeiras, com base fulcral no Interacionismo Sociodiscursivo (ISD), da Escola de Genebra e de suas expansões pela Escola Brasileira do ISD. Por anos, o LED teve foco nas análises (construção de modelos didáticos) de gêneros como megainstrumentos para o ensino, bem como no uso de sequências didáticas para a aprendizagem de línguas e também na formação de professores de línguas com o uso de procedimentos de reflexividade como as autoconfrontações, a socialização de diários, o grupo focal, os relatos reflexivos, para nomear apenas alguns. Com a proposição de novos projetos guarda-chuvas, ampliou-se a articulação do ISD com outras perspectivas teórico-metodológicas para tratar de questões como educação ambiental, letramento ambiental, educação linguística crítica, educação crítico-transformadora de professores e, mais recentemente, letramentos acadêmico-científicos. Para isso, pesquisas do grupo têm proposto a expansão de conceitos, a definição de categorias analíticas, a ampliação de articulações conceituais, bem como o trabalho intenso para a consolidação de uma rede que integra a pesquisa, a extensão e o ensino. Nesse dossiê comemorativo dos 21 anos do LED, acolhem-se artigos, ensaios, retrospectivas, relatos de pesquisa que abordem temáticas investigadas pelo grupo e apresentem saberes construídos na vultosa Ciência da Linguagem.
Organizadores do Dossiê: Vera Lúcia Lopes Cristovão (UEL/CNPq) , Andérbio Márcio Silva Martins (UFGD) e Luísa Álvares Pereira (UA – Portugal)
-
Colóquio de Literatura fantástica
v. 17 n. 43 (2023)Organizador: Gregório Foganholi Dantas (UFGD)
Esse Volume reúne alguns convidados dos Colóquios de Literatura fantástica. Nele, assumimos o “fantástico” como um espaço amplo, onde pudesse ser discutido o insólito ficcional em suas diversas manifestações.
Acesse também:
Fale Aí | II Colóquio de Literatura Fantástica da UFGD - YouTube
-
Cinema e Literatura: práticas poéticas
v. 16 n. 41 (2022)Convidamos pesquisadores, estudantes de pós-graduação e especialistas, a submeterem trabalhos críticos sobre cinema contemporâneo, literatura contemporânea ou acerca de sua relação. Os trabalhos devem focalizar aspectos que enfatizem a dimensão sócio-política da criação poética. Tendo em vista a recente produção literária e cinematográfica latino-americana, observamos que diversos temas políticos vêm sendo colocados em primeiro plano, na medida em que a arte responde às contradições estruturais da sociedade, exacerbadas em momentos de crise econômica e social, como o que vivemos atualmente. Partindo da premissa jamesoniana, segundo a qual “todos os artefatos culturais devem ser lidos como resoluções simbólicas das verdadeiras contradições políticas e sociais" (JAMESON, 1992, p. 73), compreendemos que todas as narrativas guardam um inconsciente político que pode ser recuperado pela análise crítica, atenta à gênese histórica das obras. Em outra via, a perspectiva pós-estruturalista de inspiração deleuziana enseja compreender os artefatos estéticos como constituintes do saber contemporâneo, o que nos leva a considerar a desnaturalização dos modos de pensamento como resultado da experiência estética. Este cenário estético de mídias cada vez mais híbridas, ao ser considerado à luz do avanço das tecnologias da comunicação, demonstra o quanto se faz necessário desvelar os mecanismos ideológicos e/ou relações de poder que permeiam a vida social.
-
Formação de professoras de Português na Licenciatura em Pedagogia: olhares da Linguística Aplicada
v. 16 n. 40 (2022)Organizadores
Edilaine Buin – UFGD/CNPq
Tânia Guedes Magalhães – UFJF
Wagner Rodrigues Silva – UFT/CNPq
Sob o olhar de Linguistas Aplicados, a coletânea foi proposta para reunir (a) pesquisas sobre ensino de português como língua materna nos anos iniciais do Ensino Fundamental e (b) experiências educativas enfrentadas por Linguistas Aplicados na formação de professoras de Língua Portuguesa em Licenciaturas em Pedagogia, realçando-se desafios atrelados ao atual contexto social, ao currículo do referido curso, ao perfil das acadêmicas e ao trabalho/convívio com especialistas de diferentes áreas do conhecimento, considerando-se a predominância de profissionais graduados em Educação/Pedagogia. A proposta da coletânea se justifica pela escassez de publicações sobre o ensino de português como língua materna para o Ensino Fundamental I, bem como sobre a formação de professoras de Língua Portuguesa nas Licenciaturas em Pedagogia, caracterizadas como cursos generalistas e com alguma fragilidade no trabalho com objetos de ensino específicos, atrelados aos componentes curriculares da escola básica.
-
Dossiê: Poetas latino-americanas: vozes líricas femininas, interculturalidade e resistência
v. 15 n. 38 (2021)Poetas
-
v. 14 n. 34 (2020)
Estudos de cultura contemporâneas e i(n)dentidades: interfaces brasileiras e sul-americanas -
v. 12 n. 29 (2018)
Do fantástico e seus arredores – Narrativas do insólito em literaturas de língua portuguesa -
v. 6 n. 12 (2012)
Revista Semestral do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD - Dourados, v. 6, n. 12, jul./ dez. 2012. -
v. 6 n. 11 (2012)
Revista Semestral do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD - Dourados, v. 6, n. 11, jan./jun. 2012. -
v. 5 n. 9 (2011)
Revista Semestral do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD
-
v. 4 n. 8 (2010)
Revista Semestral do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD
-
v. 3 n. 6 (2009)
Revista Semestral do Programa de Pós-Graduação em Letras
da Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD
Dourados, v. 3, n. 6, jul./dez. 2009.
-
v. 3 n. 5 (2009)
Revista Semestral do Programa de Pós-Graduação em Letras
da Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD
Dourados, v. 3, n. 5, jan./jun. 2009.
-
v. 2 n. 4 (2008)
A Revista Raído é uma publicação semestral do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal da Grande Dourados. Destina-se à publicação de pesquisas da área de Letras, Lingüística e Artes e suas interfaces interdisciplinares.
-
v. 2 n. 3 (2008)
A Revista Raído é uma publicação semestral do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal da Grande Dourados. Destina-se à publicação de pesquisas da área de Letras, Lingüística e Artes e suas interfaces interdisciplinares.
-
v. 1 n. 2 (2007)
A Revista Raído é uma publicação semestral do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal da Grande Dourados. Destina-se à publicação de pesquisas da área de Letras, Lingüística e Artes e suas interfaces interdisciplinares.