O Estudo de Frações no 6º Ano do Ensino Fundamental a Partir da Metodologia da Sala de Aula Invertida

Authors

DOI:

https://doi.org/10.30612/tangram.v7i2.17521

Keywords:

Mathematics Education, Flipped Classroom, Final years of Elementary School, Fractions

Abstract

Apresenta-se a metodologia Sala de Aula Invertida (SAI) com a temática Frações, desenvolvida com estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental de uma escola da cidade de Manaus, Amazonas.  A pergunta de pesquisa foi: Como desenvolver uma Sala de Aula Invertida (SAI) para o estudo de frações, para o 6º ano do EF, de forma que os estudantes sejam protagonistas da aprendizagem com essa temática? O objetivo geral foi investigar a implementação (desenvolver, aplicar e avaliar) da metodologia SAI no estudo de frações no 6º ano do EF em uma escola estadual do município de Manaus/AM, de forma que os estudantes fossem protagonistas da própria aprendizagem e o professor atuasse como um mediador do processo de aprendizagem. A pesquisa possui uma abordagem qualitativo do tipo estudo de caso. Os resultados apontam que o desenvolvimento da SAI possibilitou que os alunos invertessem o tradicionalmente realizado nas aulas de Matemática, pois estavam em casa as videoaulas e em sala de aula, em grupos, realizavam as atividades com a mediação da professores/pesquisadora. As principais dificuldades foram: Falta internet para acessar as videoaulas; distrações ocasionadas por estarem utilizando um aparelho eletrônico com inúmeros aplicativos de entretenimento; explicações e intervenções extras que não constavam no planejamento e alguns estudantes dispersos nas aulas interativas, onde demandavam mais tempo para os desenvolvimentos das aulas.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Taiza Rubiane Silva Martins, Universidade Luterana do Brasil

Master in Science and Mathematics Teaching (PPGECIM) from ULBRA; teacher at the state school of Amazonas

Claudia Lisete Oliveira Groenwald, Universidade Luterana do Brasil

ULBRA-RS

References

Bacich, L.; Moran, J. (2018). Metodologias aAtivas para uma educação inovadora – uma abordagem teórico-prática. Penso, Porto Alegre.

Bergmann, J.; Sams, (2018). A. Sala de aula invertida: uma metodologia ativa de aprendizagem. (Tradução Afonso Celso da Cunha Serra). 1ª ed., Rio de Janeiro: LTC.

Betti, M. (2001). Mídias: Aliadas ou Inimigas da Educação Física Escolar?Motriz, v. 7, n. 2, p. 125-129.

Bishop, J. L.; Verleger, M. A. (2013). The Flipped Classroom: A Survey of the Research. In: ASEE ANNUAL CONFERENCE & EXPOSITION, 120., 2013, Atlanta. Anais… local: Washington DC, American Society for Engineering Education, p. 1-18.

Borba, M. C. (2013). A pesquisa Qualitativa em Educação Matemática. Publicado em CD nos Anais da 27ª reunião anual da Anped, Caxambu, MG, 21-24 Nov., com esta paginação.

Brasil. (2017). Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília.

Carneiro, R. F.; Passos, C. L. B. (2014). A utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação nas aulas de Matemática: Limites e possibilidades. Revista Eletrônica de Educação, v. 8, n. 2, p. 101-119. Disponível em: http://www.reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/view/729/328 Acesso em 30 de março de 2022.

Coutinho, C. P.; Chaves, J. H. (2002). O estudo de caso na investigação em Tecnologia Educativa em Portugal. Revista Portuguesa de Educação, v. 15, n. 1, p. 221–243.

Da Silval, J. B. (2017). O contributo das tecnologias digitais para o ensino híbrido: O rompimento das fronteiras espaço- temporais historicamente estabelecidos e suas implicações no ensino. Artefactum– REVISTA DE ESTUDOS EM LINGUAGEM E TECNOLOGIA ANO IX – N° 02.

Fardo, M. L. (2013). A gamificação como estratégia pedagógica: estudo de elementos dos games aplicados em processos de ensino e aprendizagem. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul.

Grando, R.C. (2000). O Conhecimento Matemático e o Uso de Jogos na Sala de Aula. 2000. 239f. Tese (Doutorado), Universidade Estadual de Campinas, Campinas.

Groenwald, C. L. O.; Silva, C. K.; Mora, C. D. (2004). Perspectivas em Educação Matemática. Acta Scientiae. Canoas, v. 6, n. 1, p. 37-55, jan./jun.

Homa, A. I. R; Groenwald, C. L. O. (2020). As Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação como um recurso didático no Currículo de Matemática. Uniciencia, v. 34, p. 153-170.

Justulin, A. M.; Pirola, N. A. (2008). Um estudo sobre as relações entre as atitudes em relação à Matemática e a resolução de problemas envolvendo frações. In: EBRAPEM - Encontro Brasileiro de Estudantes de Pós-Graduação, XII. Rio Claro-SP. Disponível em: <http://www2.rc.unesp.br/eventos/matematica/ebrapem2008/upload/304-1-A-gt3_Justulin_ta.pdf> Acesso em 19 de abril de 2021.

Kassow, D. (2006). Environmental Print Awareness in Young Children. TalarisResearchInstitute, n.1 (3), p.1- 8.

Pólya, G. (2006). A arte de resolver problemas: um novo aspecto do método matemático. Rio de Janeiro; Interciência.

Rivero-Guerra, A. (2018). O. Practica de Laboratório de Granos de Almidón em um Curso de Botánica General: una experiencia de classe invertida. Formación Universitária, 11(1), 87-104.

Schroeder, T. L.; Lester Jr., F. K. (1989). Developing understanding in mathematics via problem solving. In: TRAFTON, P. R.; SHULTE, A. P. (Eds.). New directions for elementary school mathematics. Reston: NCTM, 31-42.

Silva, J. M. da. (2017). Novas Tecnologias em Sala de Aula.Ciencia, Salud, Educación y Economia, Asunción, v. 1, n. 11, p.32-39, abr.

Valente, J. A. (2014). Blendedlearning e as mudanças no ensino superior: a proposta da sala de aula invertida. Educar em Revista, n. 4. Disponível em:<https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-40602014000800079&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acessado em: 14 mar. 2021.

Valente, J. A. (2014). A comunicação e a educação baseada no uso das tecnologias digitais de informação e comunicação.UNIFESO-Humanas e Sociais, v. 1, n. 01, p. 141-166.

Yin, R. K. (2001). Estudo de caso: Planejamento e Métodos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman.

Zat, A.; Groenwald, C. L. O. (2016). Resolução de problemas matemáticos no “sexto ano” do Ensino Fundamental no município de Canoas. REVEMAT. Florianópolis (SC), v.11, n. 2, p. 440-456.

Published

2024-07-11

How to Cite

Taiza Rubiane Silva Martins, & Claudia Lisete Oliveira Groenwald. (2024). O Estudo de Frações no 6º Ano do Ensino Fundamental a Partir da Metodologia da Sala de Aula Invertida. TANGRAM - Revista De Educação Matemática, 7(2), 106–128. https://doi.org/10.30612/tangram.v7i2.17521

Issue

Section

Article