Educação Financeira: Crenças de Estudantes de um Curso de Licenciatura em Matemática

Autores

  • Jerlan Manaia de Araújo Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Gabriela dos Santos Barbosa http://orcid.org/0000-0003-4442-6022
  • Jéssica Maria Oliveira de Luna Secretaria Municipal de Educação de Duque de Caxias

DOI:

https://doi.org/10.30612/tangram.v1i4.8859

Palavras-chave:

Educação Financeira, Formação de Professores, Crenças

Resumo

Neste artigo temos como objetivo analisar as crenças sobre Educação Financeira de estudantes de Licenciatura em Matemática. Partimos do pressuposto de que o domínio de conceitos da Matemática Financeira não é suficiente para que os indivíduos façam uso adequado dos recursos financeiros. Vivemos numa sociedade extremamente consumista e é urgente a inserção da Educação Financeira nas práticas escolares. Para isso, é fundamental também formar professores e promover reflexões sobre crenças e concepções sobre a Educação Financeira nos cursos de formação inicial e continuada. Contemplamos nosso objetivo, desenvolvendo um estudo de caso numa turma de quarto período. Concluímos que os estudantes reconhecem a importância da Educação Financeira desde os anos iniciais do Ensino Fundamental. No entanto, a maioria deles ainda restringe a Educação Financeira à lista de conteúdos da Matemática Financeira e, desconsiderando as reflexões relacionandas à pertinência do consumo, concebe apenas uma educação para o consumo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Jerlan Manaia de Araújo, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Mestrando do programa de  Pós Graduação em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas pela UERJ.

Gabriela dos Santos Barbosa

Professora do Pragrama de Pós Graduação em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas da UERJ e Professora do Mestrado Profissional em Matemática da UERJ

Jéssica Maria Oliveira de Luna, Secretaria Municipal de Educação de Duque de Caxias

Professora de Matemática da Secretaria Municipal de Educação de Duque de Caxias e Mestre em Educação, Cultura e Comunicação pela UERJ.

Referências

Bauman, Z. (2008). Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadorias. Rio de Janeiro, RJ, Brasil: Zahar.

Brasil. (25 de Ago de 2018). Estratégia Nacional de Educação Financeira– Plano Diretor da Enef. Fonte: http://www.vidaedinheiro.gov.br/wp-content/uploads/2017/08/Plano-Diretor-ENEF-Estrategia-Nacional-de-Educacao-Financeira

Britto, R. R., & Kistemann, M. A. (2014). Sobre um process de legitimação da educação financeira: Desdobramentos de uma pesquisa documental. Anais do IV EIEMAT. Santa Maria.

Callejo, M. L., & Vila, A. (2006). Matemática para aprender a pensar o papel das crenças na resolução de problemas. Porto Alegre, RS: Artmed.

Castro, M. R., Ferreira, G., & Gonzalez, W. (2013). Metodologia da pesquisa em educação. Nova Iguaçu, RJ: Marsupial.

Confederação Nacional do Comécio de Bens, Serviços e Turismo. (s.d.). Endividamento e inadimplência do consumidor. Acesso em 25 de Set. de 2018, disponível em CNC: http://cnc.org.br/sites/default/files/arquivos/release_peic_julho_2018.pdf

Costa, S. C. (2010). O professor que ensina Matemática nos anos iniciais: Um estudo sobre a influência de crenças. Em E. Curi, Professores que ensinam matemática: Conhecimentos, crenças e práticas. São Paulo: Terracota.

Curi, E. (2004). Formação de professores polivalentes: Uma análise de conhecimentos para ensinar Matemática e de crenças e atitudes que interferem na constituição desses conhecimentos. Tese de doutorado, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo.

Departamento Inter-sindical de Estadística y Estudios Socio-Económicos. (s.d.). Pesquisa nacional da cesta básica de alimentos: Salário mínimo nominal e necessário. Acesso em 26 de Set. de 2018, disponível em DIEESE: https://www.dieese.org.br/analisecestabasica/salarioMinimo.html

Garnica, A. M. (2014). História oral e educação Matemática. Em M. C. Borba, & J. L. Araújo, Pesquisa qualitativa em Educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica.

Gómez Chacon, I. M. (2003). Matemática emocional: Os afetos na aprendizagem matemática. (D. V. Moraes, Trad.) Porto Alegre: Artmed.

Kistemann, M. A. (2011). Sobre a produção de significados e a tomada de decisão de indivíduos-consumidores. Tese, Universidade Estadual Paulista, Instituto de Geociências e Ciências exatas, São Paulo.

Kistemann, M. A. (2014). Enquanto isso na sociedade de consumo líquido-moderna: A produção de significados e a tomada de decisão de indivíduos consumidores. Bolema, 28(50), 1303-1326.

Ponte, J. P. (1992). Concepções dos professores de Matemática e Processo de Formação. (IIE, Ed.) Acesso em 02 de Abril de 2016, disponível em Educação Matemática: Temas de investigação: http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/jponte/index.htm

Saito, A. T. (2007). Uma contribuição ao desenvolvimento da educação em finanças pessoais no Brasil. Dissertação, Universidade de São Paulo, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, São Paulo.

Silva, V. H. (2017). Educação financeira escolar: Os riscos e as armadilhas presentes no comércio, na sociedade de consumidores. Dissertação, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora.

Tardif, M. (2013). Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, RJ: Vozes.

Zat, A. D. (2012). A formação docente e as crenças de professores em relação à matemática: Uma ruptura possível? Tese, Unisinos, São Leopoldo.

Downloads

Publicado

2018-12-11

Como Citar

Araújo, J. M. de, Barbosa, G. dos S., & Luna, J. M. O. de. (2018). Educação Financeira: Crenças de Estudantes de um Curso de Licenciatura em Matemática. TANGRAM - Revista De Educação Matemática, 1(4), 128–146. https://doi.org/10.30612/tangram.v1i4.8859

Edição

Seção

Dossiê temático: Pesquisas em Educação Financeira e Educação Matemática