Educação Financeira: Crenças de Estudantes de um Curso de Licenciatura em Matemática
DOI:
https://doi.org/10.30612/tangram.v1i4.8859Palabras clave:
Educação Financeira, Formação de Professores, CrençasResumen
Neste artigo temos como objetivo analisar as crenças sobre Educação Financeira de estudantes de Licenciatura em Matemática. Partimos do pressuposto de que o domínio de conceitos da Matemática Financeira não é suficiente para que os indivíduos façam uso adequado dos recursos financeiros. Vivemos numa sociedade extremamente consumista e é urgente a inserção da Educação Financeira nas práticas escolares. Para isso, é fundamental também formar professores e promover reflexões sobre crenças e concepções sobre a Educação Financeira nos cursos de formação inicial e continuada. Contemplamos nosso objetivo, desenvolvendo um estudo de caso numa turma de quarto período. Concluímos que os estudantes reconhecem a importância da Educação Financeira desde os anos iniciais do Ensino Fundamental. No entanto, a maioria deles ainda restringe a Educação Financeira à lista de conteúdos da Matemática Financeira e, desconsiderando as reflexões relacionandas à pertinência do consumo, concebe apenas uma educação para o consumo.
Descargas
Citas
Bauman, Z. (2008). Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadorias. Rio de Janeiro, RJ, Brasil: Zahar.
Brasil. (25 de Ago de 2018). Estratégia Nacional de Educação Financeira– Plano Diretor da Enef. Fonte: http://www.vidaedinheiro.gov.br/wp-content/uploads/2017/08/Plano-Diretor-ENEF-Estrategia-Nacional-de-Educacao-Financeira
Britto, R. R., & Kistemann, M. A. (2014). Sobre um process de legitimação da educação financeira: Desdobramentos de uma pesquisa documental. Anais do IV EIEMAT. Santa Maria.
Callejo, M. L., & Vila, A. (2006). Matemática para aprender a pensar o papel das crenças na resolução de problemas. Porto Alegre, RS: Artmed.
Castro, M. R., Ferreira, G., & Gonzalez, W. (2013). Metodologia da pesquisa em educação. Nova Iguaçu, RJ: Marsupial.
Confederação Nacional do Comécio de Bens, Serviços e Turismo. (s.d.). Endividamento e inadimplência do consumidor. Acesso em 25 de Set. de 2018, disponível em CNC: http://cnc.org.br/sites/default/files/arquivos/release_peic_julho_2018.pdf
Costa, S. C. (2010). O professor que ensina Matemática nos anos iniciais: Um estudo sobre a influência de crenças. Em E. Curi, Professores que ensinam matemática: Conhecimentos, crenças e práticas. São Paulo: Terracota.
Curi, E. (2004). Formação de professores polivalentes: Uma análise de conhecimentos para ensinar Matemática e de crenças e atitudes que interferem na constituição desses conhecimentos. Tese de doutorado, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo.
Departamento Inter-sindical de Estadística y Estudios Socio-Económicos. (s.d.). Pesquisa nacional da cesta básica de alimentos: Salário mínimo nominal e necessário. Acesso em 26 de Set. de 2018, disponível em DIEESE: https://www.dieese.org.br/analisecestabasica/salarioMinimo.html
Garnica, A. M. (2014). História oral e educação Matemática. Em M. C. Borba, & J. L. Araújo, Pesquisa qualitativa em Educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica.
Gómez Chacon, I. M. (2003). Matemática emocional: Os afetos na aprendizagem matemática. (D. V. Moraes, Trad.) Porto Alegre: Artmed.
Kistemann, M. A. (2011). Sobre a produção de significados e a tomada de decisão de indivíduos-consumidores. Tese, Universidade Estadual Paulista, Instituto de Geociências e Ciências exatas, São Paulo.
Kistemann, M. A. (2014). Enquanto isso na sociedade de consumo líquido-moderna: A produção de significados e a tomada de decisão de indivíduos consumidores. Bolema, 28(50), 1303-1326.
Ponte, J. P. (1992). Concepções dos professores de Matemática e Processo de Formação. (IIE, Ed.) Acesso em 02 de Abril de 2016, disponível em Educação Matemática: Temas de investigação: http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/jponte/index.htm
Saito, A. T. (2007). Uma contribuição ao desenvolvimento da educação em finanças pessoais no Brasil. Dissertação, Universidade de São Paulo, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, São Paulo.
Silva, V. H. (2017). Educação financeira escolar: Os riscos e as armadilhas presentes no comércio, na sociedade de consumidores. Dissertação, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora.
Tardif, M. (2013). Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, RJ: Vozes.
Zat, A. D. (2012). A formação docente e as crenças de professores em relação à matemática: Uma ruptura possível? Tese, Unisinos, São Leopoldo.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Os autores devem aceitar as normas de publicação ao submeterem a revista, bem como, concordam com os seguintes termos:
(a) O Conselho Editorial se reserva ao direito de efetuar, nos originais, alterações da Língua portuguesa para se manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
(b) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil (CC BY-NC-SA 3.0 BR) que permite: Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato e Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material. A CC BY-NC-SA 3.0 BR considera os termos seguintes:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
- CompartilhaIgual — Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.