Cooperação Investigativa na Prática da Modelagem Matemática com Ênfase na Justiça Social: uma Análise no Contexto do Sistema Prisional

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.30612/tangram.v8i1.19627

Palabras clave:

APAC; cárcere; educação matemática crítica; EJA.

Resumen

Resumen: Este estudio cualitativo, parte de una investigación de maestría, tuvo como objetivo identificar elementos de cooperación investigativa—como establecer contacto, percibir, reconocer, posicionarse, pensar en voz alta, reformular, desafiar y evaluar—presentes en la práctica de modelización matemática con énfasis en la justicia social, realizada con estudiantes de la Asociación de Protección y Asistencia a los Condenados (APAC). La práctica de modelización matemática, guiada por la perspectiva de la Educación Matemática Crítica, siguió las cinco etapas propuestas por Burak y Klüber: 1) elección del tema; 2) investigación exploratoria; 3) identificación del/de los problema(s); 4) resolución del/de los problema(s) y desarrollo del concepto matemático en el contexto del tema; 5) análisis crítico de la(s) solución(es). Los participantes de la investigación fueron estudiantes en proceso de rehabilitación del tercer año de Educación Secundaria-EJA, cuatro en régimen semiabierto y seis en régimen cerrado. Optamos por la construcción de un relato de experiencia como medio para identificar los procesos de enseñanza y aprendizaje, así como los momentos de manifestación de diálogos y, en consecuencia, los elementos de cooperación investigativa. Como instrumentos de recolección de datos, utilizamos grabaciones de audio de las clases y un diario de campo para documentar las observaciones de la profesora-investigadora durante el desarrollo de la propuesta. Para identificar y analizar las acciones inherentes a la cooperación investigativa, nos inspiramos en el análisis textual discursivo, siguiendo sus cuatro etapas procesuales, de las cuales las tres primeras (unitarización, categorización y comunicación) completan un ciclo preparatorio para la fase de autoorganización. En este artículo, comenzamos presentando la perspectiva sociocrítica de la modelización matemática en la percepción de la Educación Matemática que fundamentó nuestra investigación. A continuación, detallamos el enfoque metodológico adoptado. Finalmente, exponemos nuestro análisis en las consideraciones finales.

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Biografía del autor/a

Karina Silva D’Aquila, Universidade Federal de Lavras

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Amanda Castro Oliveira, UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

Professora Associada no Departamento de Educação em Ciências Físicas e Matemática, do Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas da Universidade Federal de Lavras. Tem experiência com a formação de professores/as de Matemática. Vinculada ao Programa de Pós Graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática da UFLA PPGECEM/UFLA orientando na área de Educação Matemática mais especificamente em Educação Matemática Crítica. Também tem interesse em pesquisar sobre como as relações de gênero e étnico-raciais influenciam as aulas de Matemática tanto da Educação Básica como no Ensino Superior. Foi coordenadora do curso de Licenciatura em Matemática da UFLA de Setembro de 2012 a Maio de 2017. Bacharel em Física pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2001), Mestra em Física pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2003) e Doutora em Modelagem Computacional - Laboratório Nacional de Computação Científica (2007). 

Antônio Marcelo Martins Maciel, Universidade Federal de Lavras-UFLA

Universidade Federal de Lavras-UFLA

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Publicado

2025-09-07

Cómo citar

D’Aquila, K. S., Oliveira, A. C., & Maciel, A. M. M. (2025). Cooperação Investigativa na Prática da Modelagem Matemática com Ênfase na Justiça Social: uma Análise no Contexto do Sistema Prisional. TANGRAM - Revista De Educação Matemática, 8(1), e025009. https://doi.org/10.30612/tangram.v8i1.19627

Número

Sección

EDIÇÃO TEMÁTICA: EDUCAÇÃO MATEMÁTICA CRÍTICA