Educación Estadística Crítica
perspectivas para la formación ciudadana en la contemporaneidad
DOI:
https://doi.org/10.30612/tangram.v8i1.19411Palabras clave:
Alfabetización estadística crítica, Conciencia estadística crítica, Justicia SocialResumen
Este ensayo teórico explora cómo la Alfabetización Estadística Crítica (AEC) y la Conciencia Estadística Crítica (CEC) mejoran la Educación Estadística Crítica (EEC) en el contexto de la Educación en Matemática Crítica (EMC), con el fin de promover la educación cívica y democrática. A partir de una amplia fundamentación teórica, el texto analiza cómo la AEC promueve habilidades analíticas y reflexivas en el tratamiento de datos estadísticos en contextos sociopolíticos, mientras que la CEC enfatiza la conciencia sobre el impacto de las estadísticas en la construcción de las realidades sociales. La articulación entre EEC, AEC y CEC destaca un enfoque educativo que trasciende la educación técnica, integrando reflexiones sociales y políticas con prácticas pedagógicas. Esta perspectiva fomenta la formación de ciudadanos comprometidos, capaces de cuestionar las desigualdades sociales y proponer soluciones fundadas. Además, el texto analiza desafíos, como la formación docente y las barreras institucionales, destacando la necesidad de prácticas pedagógicas críticas que alineen las estadísticas con las demandas de la justicia social y la democratización del conocimiento. El estudio concluye que AEC y CEC amplían el alcance de EEC al conectar las habilidades estadísticas con la criticidad, alineándose con EMC como una práctica transformadora para el siglo XXI. Esta integración no sólo forma individuos reflexivos, sino que también contribuye a una educación comprometida con la justicia social y la democratización del conocimiento.
Descargas
Citas
Adorno, T. W. (1995). Educação e emancipação (W. L. Maar, Trad.). Paz e Terra.
Batanero, C. (2019). Statistical sense in the information society. In K. O. Villalba-Condori, A. Adúriz-Bravo, F. J. García-Peñalvo, & J. Lavonen (Eds.), Proceedings of the Congreso Internacional Sobre Educación y Tecnología en Ciencias – CISETC (pp. 28–38). CEUR-WS. https://ceur-ws.org/Vol-2555/paper2.pdf.
Ben-Zvi, D., & Garfield, J. (2004). Statistical literacy, reasoning, and thinking: Goals, definitions, and challenges. In D. Ben-Zvi & J. Garfield (Eds.), The challenge of developing statistical literacy, reasoning and thinking (pp. 17–46). Springer. https://doi.org/10.1007/1-4020-2278-6_2.
Brasil. Ministério da Educação. (2018). Base nacional comum curricular: Ensino médio. Secretaria da Educação Básica.
Campos, C. R. (2007). A educação estatística: Uma investigação acerca dos aspectos relevantes à didática da estatística em cursos de graduação [Tese de doutorado, Universidade Estadual Paulista]. Repositório Institucional UNESP.
Campos, C. R., Jacobini, O. R., Wodewotzki, M. L. L., & Ferreira, D. H. L. (2011). Educação estatística no contexto da educação crítica. Bolema, 24(39), 473–494. https://doi.org/10.1590/S0103-636X2011000200012.
Campos, C. R., & Perin, A. P. (2020). Sobre as competências crítica e comportamental na educação estatística. Zetetiké: Revista de Educação Matemática, 28(2), 1–19. https://doi.org/10.20396/zet.v28i0.8657551.
Campos, C. R., Wodewotzki, M. L. L., & Jacobini, O. R. (2021). Educação estatística: Teoria e prática em ambientes de modelagem matemática (3ª ed.). Editora Autêntica.
delMas, R. C. (2002). What makes the standard deviation larger or smaller? In Statistics teaching and resource library. University of Minnesota.
Freire, P. (2014). Educação e mudança (30ª ed.). Paz e Terra.
Freire, P. (2015). Educação como prática da liberdade (32ª ed.). Paz e Terra.
Freire, P. (2016). Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa (52ª ed.). Paz e Terra.
Freire, P. (2018). Conscientização (13ª ed.). Cortez.
Gadotti, M. (1989). Convite à leitura de Paulo Freire. Editora Scipione.
Gal, I. (2002). Adult’s statistical literacy: Meanings, components, responsibilities. International Statistical Review, 70, 1–25. https://doi.org/10.1111/j.1751-5823.2002.tb00356.x.
Gal, I. (2004). Statistical literacy: Meanings, components, responsibilities. In D. Ben-Zvi & J. Garfield (Eds.), The challenge of developing statistical literacy, reasoning, and thinking (pp. 47–78). Springer. https://doi.org/10.1007/1-4020-2278-6_3.
Giroux, H. A. (1997). Os professores como intelectuais: Rumo a uma pedagogia crítica (D. Bueno, Trad.). Artes Médicas.
Giroux, H. A. (2016). Pedagogia crítica, Paulo Freire e a coragem para ser político. Revista e-Currículo, 14(1), 296–306. https://doi.org/10.23925/1809-3876.2016v14i1p296-306.
Gutstein, E. (2006). Reading and writing the world with mathematics: Toward a pedagogy for social justice. Taylor & Francis.
Krishnannair, A., & Krishnannair, S. (2022). “Critical statistical literacy,” “social justice statistics,” and “critical statistical consciousness” as higher education imperatives amidst the Covid-19 pandemic in South Africa. South African Journal of Higher Education, 36(1), 154–170. https://doi.org/10.20853/36-1-4509.
Meneghetti, F. K. (2011). O que é um ensaio-teórico? Revista De Administração Contemporânea, 15(2), 320–332. https://doi.org/10.1590/S1415-65552011000200010.
Nobre, M. (2004). A teoria crítica. Zahar.
Pereira, F. A. P. (2024). A educação estatística crítica no contexto da tecnologia social LeME na formação pré-profissional de jovens em situação de vulnerabilidade social, econômica e ambiental [Tese de doutorado, Universidade Federal de Rio Grande].
Pereira, F. A. P., & Porciúncula, M. (2023). Fundamentos norteadores da pesquisa em educação estatística crítica: Um mapa teórico. Dynamis, 29, 150–172. https://doi.org/10.17058/dynamis.v29i0.11056.
Pfannkuch, M., & Wild, C. (2004). Towards an understanding of statistical thinking. In D. Ben-Zvi & J. Garfield (Eds.), The challenge of developing statistical literacy, reasoning, and thinking (pp. 17–46). Springer. https://doi.org/10.1007/1-4020-2278-6_1.
Porciúncula, M. (2022). LeME - Letramento multimídia estatístico: Projetos de aprendizagem estatísticos na educação básica e superior. Appris.
Pucci, B. (2001). Teoria crítica e educação: Contribuições da teoria crítica para a formação do professor. Espaço Pedagógico, 8, 13–30.
Sharma, S., Doyle, P., Shandil, V., & Talakia'Atu, S. (2011). Developing statistical literacy with Year 9 students. Set: Research Information for Teachers, 2011(1), 43–50.
Skovsmose, O. (2001). Educação matemática crítica: A questão da democracia (M. Bicudo, Trad.). Papirus.
Skovsmose, O. (2007). Educação crítica: Incerteza, matemática, responsabilidade (M. A. V. Bicudo, Trad.). Cortez.
Skovsmose, O. (2008). Desafios da reflexão em educação matemática crítica. Papirus.
Skovsmose, O. (2014). Um convite à educação matemática crítica. Papirus.
Watson, J. M. (2011). Foundations for improving statistical literacy. Statistical Journal of the IAOS, 27(3–4), 197–204. https://doi.org/10.3233/SJI-2011-0728.
Watson, J. M., & Callingham, A. R. (2004). Statistical literacy: From idiosyncratic to critical thinking. In G. Burrill & M. Camden (Eds.), Curricular development in statistics education (pp. 116–162). IASE.
Weiland, T. (2016). Towards a framework for a critical statistical literacy in high school mathematics. In North American Chapter of the International Group for the Psychology of Mathematics Education (pp. 1072–1081). ERIC.
Weiland, T., & Sundrani, A. (2022). Towards a framework for developing a critical statistical literacy. In Proceedings of the Eleventh International Conference on Teaching Statistics (pp. 1–12). National Science Foundation.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 TANGRAM - Revista de Educação Matemática

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-CompartirIgual 3.0.
Os autores devem aceitar as normas de publicação ao submeterem a revista, bem como, concordam com os seguintes termos:
(a) O Conselho Editorial se reserva ao direito de efetuar, nos originais, alterações da Língua portuguesa para se manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
(b) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil (CC BY-NC-SA 3.0 BR) que permite: Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato e Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material. A CC BY-NC-SA 3.0 BR considera os termos seguintes:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
- CompartilhaIgual — Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.

