Cenários para investigação em aulas de matemática: superando situações-limite na formação e na prática docente
DOI:
https://doi.org/10.30612/tangram.v8i1.19347Palabras clave:
Escenarios para la investigación, Educación en Matemática Crítica, Formación docenteResumen
Este artigo apresenta como é possível superar situações-limite na formação docente e em aulas de matemática, adotando como prática de ensino, os cenários para investigação. Na perspectiva de construir ações visando a superação de situações-limite, propusemos uma formação continuada que foi construída e desenvolvida com cinco docentes dos anos iniciais do Ensino Fundamental de uma escola estadual de São Paulo. Esta investigação, fruto de uma pesquisa de doutorado, possui abordagem qualitativa e características de pesquisa-ação. Os dados produzidos foram interpretados à luz da Análise Dialógica do Discurso. Os resultados mostraram que as docentes se encontravam submetidas a uma burocratização do sistema escolar que resultava, na percepção delas, em situações-limite que, a princípio, não poderiam ser superadas. No entanto, o processo de conscientização desenvolvido e o trabalho com cenários para investigação possibilitaram o desenvolvimento de ações para a superação dessas situações na formação docente e em aulas de matemática.
Descargas
Citas
Alrø, H. & Skovsmose, O. (2010). Diálogo e Aprendizagem em Educação
Matemática. Autêntica Editora.
Bakhtin, M. (1997). Estética da criação verbal. Tradução: Maria Ermantina Galvão G.
Pereira. 2. ed. Martins Fontes.
Bogdan, R. & Biklen S. (1994). Investigação Qualitativa em Educação: uma
introdução à teoria e aos métodos. Porto Editora.
Carrijo, M. H. S. (2014). Formação para a cidadania: análise de pesquisas na
perspectiva da Educação Matemática Crítica [Dissertação de Mestrado]. Recuperado de https://repositorio.bc.ufg.br/tede/items/6a126e14-e0e1-4d02-b61b-f7ef66b3dc8d
Cezar, M. S. (2022). Empoderamento Docente e Educação Matemática Crítica: em
busca de uma prática educativa libertadora nos anos iniciais do Ensino Fundamental. [Tese de Doutorado]. Instituto de Física Gleb Wataghin Universidade Estadual de Campinas, São Paulo]. Recuperado de https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/1241874
Faustino, A. C. (2018)."Como você chegou a esse resultado?" O diálogo nas aulas
de Matemática dos anos iniciais do Ensino Fundamental. [Tese de Doutorado]. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho]. Recuperado de https://repositorio.unesp.br/handle/11449/180358.
Freire, P. (2011). Entrevista de Paulo Freire. In: Oitavo Congresso Internacional de
Educação Matemática. Recuperado de https://www.youtube.com/watch?v=245kJbsO4tE. Acesso em: 10 de set. 2020.
Freire, P (2018). Pedagogia do oprimido. Paz e Terra.
Freire, P. (2019). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática
educativa. Paz e Terra.
Oliveira, A. A. (2017). Educação Financeira nos anos iniciais do Ensino
Fundamental: como tem ocorrido na sala de aula? [Dissertação de Mestrado]. Universidade Federal de Pernambuco. Recuperado de https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32214.
Skovsmose, O. (2008). Desafios da reflexão em educação matemática crítica.
Papirus.
Skovsmose, O. (2014). Um convite à educação matemática crítica. Papirus.
Soares, D. A. (2022). Sonhos de adolescentes em desvantagem social: vida, escola
e educação matemática. [Tese de Doutorado]. Universidade Estadual Paulista – Unesp. Recuperado de http://hdl.handle.net/11449/236147
Thiollent, M. (2011). Metodologia da pesquisa-ação. 18ª. ed. Cortez.
Vieira Pinto, A. (1960). Consciência e realidade nacional. ISEB.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 TANGRAM - Revista de Educação Matemática

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-CompartirIgual 3.0.
Os autores devem aceitar as normas de publicação ao submeterem a revista, bem como, concordam com os seguintes termos:
(a) O Conselho Editorial se reserva ao direito de efetuar, nos originais, alterações da Língua portuguesa para se manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
(b) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil (CC BY-NC-SA 3.0 BR) que permite: Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato e Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material. A CC BY-NC-SA 3.0 BR considera os termos seguintes:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
- CompartilhaIgual — Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.

