Um balanço de pesquisas que versam sobre o Pensamento Algébrico nos Anos Finais do Ensino Fundamental
DOI:
https://doi.org/10.30612/tangram.v5i3.16169Keywords:
Mapeamento, Pensamento Algébrico, Ensino Fundamental Anos FinaisAbstract
O presente artigo tem como objetivo apresentar um mapeamento e análise de pesquisas acadêmicas sobre o pensamento algébrico nos Anos Finais do Ensino Fundamental. O estudo é fruto de uma Tese de Doutorado em andamento utilizando o Banco de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES. Analisamos a presença do Pensamento Algébrico em pesquisas a nível de mestrado e doutorado que se dedicam aos Anos Finais do Ensino Fundamental. Para isso, realizamos um estudo de natureza qualitativa de tipologia Estado do Conhecimento, recorrendo ao Banco de Teses e Dissertações da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Para discorrermos sobre o Pensamento Algébrico, julgamos necessário a apresentação sob a perspectiva de alguns autores como: LINS e GIMENEZ (1997); FIORENTINI, FERNANDES e CRISTOVÃO (2005); FIORENTINI, MIORIM e MIGUEL (1993); USISKIN (1995); PONTE, BRANCO e MATOS (2009); BLANTON e KAPUT (2005, 2008). Os resultados identificaram que a maioria dos estudos compartilham dos mesmos referenciais teóricos e são de abordagem qualitativa em nível Mestrado. No mapeamento foi possível identificar pesquisas relacionadas ao entendimento e reconhecimento do pensamento algébrico dos estudantes nas aulas de Matemática com objetivo de cada vez mais buscar mecanismos de entendimento da manifestação do pensamento algébrico dos alunos e o potencial da pesquisa e investigação que o tema proporciona com papel importante dentro das perspectivas de trabalhos acadêmicos e a identificação da presença do pensamento algébrico com suas características que beneficiam, também, outras áreas do processo educacional dos estudantes.
Downloads
References
Aguiar, M. (2014). O percurso da didatização do pensamento algébrico no ensino fundamental: uma análise a partir da transposição didática e da teoria antropológica do didático. Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Educação. Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo/SP, Brasil.
Almeida, J. R.; Câmara, M. S. (2017). Pensamento algébrico: em busca de uma definição. Revista Paranaense de Educação Matemática, Campo Mourão/PR, Brasil.
Bezerra, A. R. L. (2016). Ensino da Álgebra: uso da linguagem e do pensamento algébrico como ferramenta de aprendizagem na Educação Básica. Dissertação de mestrado, Fundação Universidade Federal de Rondônia. Porto Velho/RO, Brasil.
Brasil. (2017). Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: Brasil.
Campos, M. A. (2019). Uma sequência didática para o desenvolvimento do Pensamento Algébrico no 6º. Ano do ensino fundamental. Dissertação de mestrado, Universidade Federal da Bahia, Salvador/BA, Brasil.
Delazeri. G. R. (2017). A competência de Resolução de Problemas que envolvem o pensamento algébrico: um experimento no 9º ano do Ensino Fundamental. Dissertação de mestrado, Universidade Luterana do Brasil, Canoas/RS, Brasil.
Fiorentini, D.; Fernandes, F. L. P.; Cristóvão, E. M. (2005). Um estudo das potencialidades pedagógicas das investigações matemáticas no desenvolvimento do pensamento algébrico. Editora da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa: Lisboa.
Junior, F. M. S. (2016). Pensamento Algébrico: indícios de um currículo enculturados. Tese de doutorado, Pontifícia Univerisade Católica de São Paulo. PUC-SP, São Paulo, Brasil.
Kaput, J., Blanton, M. (2005). Characterizing a classroom practice that promotes algebraic ressoning. Journal for Researching Mathematics Education, 36, 412-446.
Kaput, J., Blanton, M. (2008). Algebra from a symbolization point of view. In J. Kaput, D. Carraher, & M. Blanton (Eds.), Algebra in the Early Grades (pp. 133–160). New York: Lawrence Erlbaum Associates, New York, Estados Unidos.
Kern, N. B. (2008). Uma introdução ao pensamento algébrico através de relações funcionais. Dissertação de Mestrado. Porto Alegre/RS. Brasil.
Lins, R. C.; Gimenez, J. (1997). Perspectivas em Aritmética e Álgebra para o século XXl , 6ª Edição, Campinas, SP, Papirus, Brasil.
Lins, R. C.; Gimenez, J. (2001). Perspectivas em Aritmética e Álgebra para o Século XXI. 4. ed. Campinas: Papirus, Brasil.
Matos, A., Branco, N., Ponte, J. P. (2005). Como vai o pensamento algébrico dos alunos? In: Educação & Matemática: Revista da Associação de professores de matemática. Lisboa: Torriana, nº 85, nov-dez. p. 54-60. Brasil.
Miorim, M. A.; Miguel, A., Fiorentini, D. (1993). Ressonâncias e dissonâncias do movimento pendular entre álgebra e geometria no currículo escolar brasileiro. In: Revista Zetetiké. ano 1, nº 1, p. 19-93. Brasil.
Pereira, J. T. G. (2019). O desenvolvimento do Pensamento Algébrico: significações produzidas por alunos do sétimo ano do ensino fundamental. Dissertação de mestrado, Universidade São Francisco, Itatiba/SP. São Paulo, Brasil.
Pires. F. S. (2017). Metanálise de pesquisas brasileiras que tratam do desenvolvimento do Pensamento Algébrico na escola básica (1994-2014). Tese de doutorado, Universidade Federal de São Carlos, UFUSCar. São Paulo, Brasil.
Ponte, J. P., Branco, N., Matos, A. (2009). Álgebra no Ensino Básico. Lisboa: DGIDC, Portugal.
Radford, L. (2006). Algebraic thinking and the generalization of patterns: a semiotic perspective. In: North America Conference of the International Group of Psychology of Mathematics Education ersity College. Greater Sudbury, Ontário, Canadá.
Righi, F. P. (2021). Pensamento algébrico: um convite ao exercício da vigilância epistemológica a partir da criação de problemas para o 8º ano do ensino fundamental. Dissertação de mestrado, Universidade Franciscana, Santa Maria/RS. Rio Grande do Sul, Brasil.
Romanowski, J. P.; Ens, R. T. (2006). As pesquisas denominadas do tipo “Estado da Arte”. Diálogos Educacionais. Revista Diálogo Educacional, p. 37–50. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/dialogoeducacional/article/view/24176
Santos, L. G. (2007). Introdução do pensamento algébrico: um olhar sobre professores e livros didáticos de matemática. Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória/ES, Brasil.
Schwantes, V. (2003). Uma Reflexão sobre o Desenvolvimento do Pensamento Algébrico Discente no Ensino Fundamental. Dissertação de mestrado, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. UNIJUÍ, Rio Grande do Sul, Brasil.
Silva, A. Z. (2012). Pensamento algébrico e equações no Ensino Fundamental: uma contribuição para o Caderno do professor de Matemática do oitavo ano. Dissertação de Mestrado, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. PUC-SP, Brasil.
Silva, E. P. (2013). Aspectos do pensamento algébrico e da linguagem manifestados por estudantes do 6º ano em um experimento de ensino. Dissertação de Mestrado, Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Exatas, Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática. Londrina-PR, Brasil.
Usiskin, Z. (1995). Concepções sobre a álgebra da escola média e utilizações das variáveis (Artigo). In: COXFORD, Arthur F. & SHULTE, Albert P.. As idéias da álgebra. The National Council os Teachers of Mathematics. Tradução: Hygino H. Domingues. São Paulo: Atual, Brasil.
Veloso, D. S. (2012). O desenvolvimento do pensamento e da linguagem algébricos no ensino fundamental: análise de tarefas desenvolvidas em uma classe do 6º ano. Dissertação de mestrado, Universidade Federal de Ouro Preto. Minas Gerais/MG. Brasil.
Vieira, W. M. (2019). O desenvolvimento do Pensamento Algébrico, através da resolução de problemas, e suas contribuições para aprendizagem de equações do primeiro grau. Dissertação de mestrado, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás. Jataí/GO, Brasil.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Unported License.
Authors must accept the publication rules when submitting the journal, as well as agree to the following terms:
(a) The Editorial Board reserves the right to make changes to the Portuguese language in the originals to maintain the cultured standard of the language, while respecting the style of the authors.
(b) Authors retain the copyright and grant the journal the right to first publication, with the work simultaneously licensed under the Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazil (CC BY-NC-SA 3.0 BR) that allows: Share - copy and redistribute the material in any medium or format and Adapt - remix, transform, and create from the material. CC BY-NC-SA 3.0 BR considers the following terms:
- Attribution - You must give the appropriate credit, provide a link to the license and indicate whether changes have been made. You must do so under any reasonable circumstances, but in no way that would suggest that the licensor supports you or your use.
- NonCommercial - You may not use the material for commercial purposes.
- Sharing - If you remix, transform, or create from material, you must distribute your contributions under the same license as the original.
- No additional restrictions - You may not apply legal terms or technological measures that legally restrict others from doing anything that the license permits.
(c) After publication, authors are allowed and encouraged to publish and distribute their work online - in institutional repositories, personal page, social network or other scientific dissemination sites, as long as the publication is not for commercial purposes.