“Linguagem matemática” e Educação matemática crítica: vetores opostos na Base Nacional Comum Curricular

Authors

DOI:

https://doi.org/10.30612/tangram.v8i1.19608

Keywords:

Mathematical language, Critical Mathematics Education, BNCC

Abstract

In the National Common Curricular Base (BNCC), different meanings are attributed to the term “mathematical language” and the objective of this work was to investigate how such inflation occurred and what its implications are for the teaching of Mathematics. The research, of a bibliographic nature, consisted of investigations into the concept presented, considering the indicative method for analysis. No explicit definitions of the terms studied were found in the BNCC; there is too much use of related terms around “mathematical language”; and, in addition to this present terminological inflation, there is the conceptual inflation with multiple meanings for the same term mentioned. The vast majority of uses of the term investigated are notational, related to formal logic. This use converges with neoliberal ideas of education, reducing the curricular component to teaching the mastery of form and the fetishism of technology, distancing the discipline from Critical Mathematics Education, since abstraction gives way to “knowing how”.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

MARCELLA GOMES ESTEVES, UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ

Universidade Federal do Oeste do Pará - Ufopa

Luiz Percival Leme Britto, UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ

Luiz Percival graduou-se em Letras pelo Instituto de Estudos da Linguagem, da Universidade Estadual de Campinas (1983), onde também fez mestrado (1988) e doutorado (1997) em Linguística. Atua na área de Educação e Linguagem desde 1982, como professor, pesquisador e formador de professores, desenvolvendo pesquisas e realizando assessoria em vários níveis de ensino para diferentes instâncias administrativas e organizações sociais, trabalhando principalmente com Leitura, Ensino da Língua Portuguesa em nível Fundamental e Médio e Educação Superior e Norma e variação linguística. É professor da Universidade Federal do Oeste do Pará desde abril de 2010, onde atua nos cursos de graduação de Pedagogia e Letras e nos programas de mestrado Profissionlizante em Letras - Profletras e de Pós-graduação em Educação, do qual é o atual coordenador. Lidera o LELIT - Grupo de estudo, pesquisa e intervenção em leitura, escrita e Literatura na escola. 

References

Brasil. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 20 mar. 2020.

Ceolim, A. J., & Hermann, W. (2020). Ole Skovsmose e sua Educação Matemática Crítica. Revista Paranaense De Educação Matemática, 1(1), 8–20. https://doi.org/10.33871/22385800.2012.1.1.8-20

Duarte, N. Vigotski e o “aprender a aprender”: crítica às apropriações neoliberais e pós-modernas da teoria vigotskiana. 2ª ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2006. (Coleção Educação Contemporânea).

Feenberg, A. Do essencialismo ao construtivismo: a filosofia da tecnologia em uma encruzilhada Trad. Augstin Apaza: In: NEDER, R. T. (Org.) A Teoria Crítica de Andrew Feenberg: racionalização democrática, poder e tecnologia. Brasília: Observatório do Movimento pela Tecnologia Social na América Latina/CDS/UnB/ Capes, 2010c.

Ginzburg, C. Mitos, emblemas e sinais: morfologia e história. São Paulo: Cia das Letras, 1989a.

Machado, N. J. Matemática e realidade: análise dos pressupostos filosóficos que fundamentam o ensino da matemática. Editora Cortez, São Paulo, 1987.

Novaes, H., Dagnino, R. O fetiche da Tecnologia. Org & Demo, v. 5, n. 2, p.189-210, 2004. Doi: https://doi.org/10.36311/1519-0110.2004.v5n2.411. Disponível em: https://doi.org/10.36311/1519-0110.2004.v5n2.411. Acesso em: 2 de março de 2024.

Saviani, D. A história das ideias pedagógicas no Brasil. 3ª ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2011. (Coleção Memórias da Educação).

Skovsmose, Ole. Educação matemática crítica: a questão da democracia. Campinas: Papirus, 2001. (Coleção Perspectivas em Educação Matemática).

Published

2025-09-20

How to Cite

ESTEVES, M. G., & Britto, L. P. L. (2025). “Linguagem matemática” e Educação matemática crítica: vetores opostos na Base Nacional Comum Curricular. TANGRAM - Revista De Educação Matemática, 8(1), e025040. https://doi.org/10.30612/tangram.v8i1.19608

Issue

Section

EDIÇÃO TEMÁTICA: EDUCAÇÃO MATEMÁTICA CRÍTICA