Aprendizagem Colaborativa na Educação Matemática: um relato de experiência com funções quadráticas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30612/tangram.v7i3.18029

Palavras-chave:

Ensino colaborativo. Educação de Qualidade. Função do 2° grau.

Resumo

Este relato investiga a influência, das práticas colaborativas na Educação Matemática, no acesso dos alunos a uma educação de qualidade, enfatizando a promoção da equidade e os princípios do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 4 da Organização das Nações Unidas (ONU). No campo da educação matemática este movimento é vital para estabelecer um ambiente de aprendizado que incentive a criatividade e prepare os alunos para enfrentar as complexas exigências do futuro. Neste sentido, descreve-se uma experiência em sala de aula ministrada por uma professora de matemática no 1º ano do Ensino Médio. A metodologia empregada nessa experiência foi o trabalho em grupo colaborativo, que visou aprimorar habilidades relacionadas às funções quadráticas, incluindo a análise de vértices por meio da representação gráfica. Tal abordagem fomenta a colaboração, a troca de conhecimentos e a construção coletiva do aprendizado. Durante a atividade, observou-se o engajamento positivo dos alunos, indicando viabilidade desta estratégia pedagógica para implementação contínua. Ressalta-se que o ensino colaborativo entre pares pode fortalecer habilidades socioemocionais e contribuir para elevar a proficiência matemática dos estudantes em longo prazo.

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Biografia do Autor

Maristela Santos Aguiar de Souza, UNITAU

Universidade de Taubaté - UNITAU

 Taubaté, São Paulo, Brasil.

Kátia Celina da Silva Richetto , Universidade de Taubaté - UNITAU

Engenheira, professora e pesquisadora. Possui graduação em Química na Escola de Engenharia de Lorena EEL/USP(1992), mestrado em Engenharia Mecânica na Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá UNESP(1996), doutorado em Engenharia de Materiais pela EEL/USP (2002), especialização em Educação a Distância (2014) e especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho UNISA (2021). Professora Titular da Universidade de Taubaté. Desde 1997 atua como professora da UNITAU atuando principalmente nos seguintes temas: química experimental, química geral físico-química, química orgânica, metodologia científica e formação docente. Assessora da Pró-reitoria Estudantil desde Março de 2020. Professora de Química da EAD UNITAU desde Agosto de 2020 e Supervisora de TCC em EAD UNITAU desde Março de 2022. Em 2022, tornou-se membro do corpo docente do Mestrado Profissional em Educação, dedicando-se à pesquisa e orientação de estudos voltados a Formação Docente e Práticas Pedagógicas para a Equidade. Paralelamente, atua como professora na Escola Felix Guisard (SENAI - 2022). Assumiu a Direção do Instituto Básico de Exatas da UNITAU em 2023.

Willian Jose Ferreira , Universidade de Taubaté - UNITAU

Licenciado em Física pela UNESP/Guaratinguetá e Mestre em Ciências Ambientais pela Universidade de Taubaté, desde 2019, Doutor em Geofísica Espacial no INPE, desenvolvendo pesquisa relacionada à interação entre a radiação solar ultravioleta e as nuvens. Profissionalmente, desde 2002, atua no Laboratório de Biogeoquímica Ambiental (INPE), com atividades associadas ao estudo das emissões da gases de efeito estufa, tanto na mudança do uso e ocupação do solo quanto em ambiente aquoso, fornecendo também informações técnicas e científicas direcionadas a subsidiar políticas públicas de mitigação e adaptação às mudanças ambientais. Em paralelo, desde 2013, é professor do Instituto Básico de Exatas da Universidade de Taubaté, onde também atua como docente dos cursos de Física e Matemática do EAD UNITAU. Em 2023 passou a compor o corpo docente do Programa de Mestrado Profissional em Educação da UNITAU, contribuindo para a implementação da Linha 3 de pesquisas do MPE (Práticas Pedagógicas para a Equidade).

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Publicado

2024-10-01

Como Citar

Souza, M. S. A. de, Richetto , K. C. da S., & Ferreira , W. J. (2024). Aprendizagem Colaborativa na Educação Matemática: um relato de experiência com funções quadráticas. TANGRAM - Revista De Educação Matemática, 7(3), 119–130. https://doi.org/10.30612/tangram.v7i3.18029

Edição

Seção

Experiências pedagógicas