Extensão Universitária mobilizando ideias matemáticas por meio de oficinas pedagógicas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30612/tangram.v6i3.17392

Palavras-chave:

Ideias Matemáticas, Extensão, Ensino de Matemática

Resumo

Neste artigo reflete-se sobre a realização de um projeto de extensão que serviu de contexto para o desenvolvimento de uma pesquisa com o objetivo de compreender as possibilidades formativas que surgem no decorrer de ações extensionistas que estabelecem relações entre as ideias matemáticas mobilizadas pelas práticas desenvolvidas pela universidade, escola e artistas locais. Para tanto, adotou-se uma metodologia de pesquisa qualitativa na perspectiva de Yin (2016). Para a construção dos dados utilizou-se a observação participante durante as ações desenvolvidas pelos estudantes da Licenciatura em Matemática, do Centro de Estudos Superiores de Parintins, estado do Amazonas, com os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental durante a realização de uma oficina pedagógica e roda de conversas. O movimento analítico ocorreu por meio de uma triangulação entre os resultados da oficina e da roda de conversas, que indicou a potencialidade de ações extensionistas para mobilizar ideias matemáticas na escola e na formação do futuro professor de matemática.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Lucélida de Fátima Maia da Costa, Universidade do Estado do Amazonas

Doutora em Educação em Ciências e Matemáticas - UFPA. Mestra em Educação em Ciências na Amazônia - UEA. Mestra em Estudos Amazônicos - UNAL. Licencianda em Matemática - UFAM. Professora Adujunta do Colegiada de Matemática da UEA, no CESP.

Júlio Cesar Marinho da Fonseca, Universidade do Estado do Amazonas

Possui graduação em Licenciatura Plena em Matemática pela Universidade do estado do Amazonas/ Centro de Estudos Superiores de Parintins (2007), com mestrado profissional em matemática PROFMAT, UFAM-2013. Doutorado em matemática pela Universidade Federal do Amazonas. Atualmente é professor Adjunto do Centro de Estudos Superiores de Parintins-UEA.

Eliomar Azevedo Guerreiro, Universidade do Estado do Amazonas

Licenciando em Matemática pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), no Centro de Estudos Superiores de Parintins (CESP).

Sávio Pimentel da Costa, Universidade do Estado do Amazonas

Licenciando em Matemática pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), no Centro de Estudos Superiores de Parintins (CESP)

Referências

Alencar, E. A. de, & Souza, J. V. de. (2022). Materiais Concretos em sala de aula: um estudo bibliográfico em teses e dissertações. TANGRAM - Revista De Educação Matemática, 5(4), 74-91. https://doi.org/10.30612/tangram.v5i4.13566

Almeida, L. P. (2015). A extensão universitária no Brasil processos de aprendizagem a partir da experiência e do sentido. DIRE (7): Les universités latino-américaines aujourd’hui: expressions locales. Recuperado de: http://epublications.unilim.fr/revues/dire. 7, 56-67.

Andrade, L. A. P. Superfícies mínimas e bolhas de sabão no Ensino Médio. Dissertação (Mestrado em Matemática) – Universidade Federal do Ceará. Programa de Pós-Graduação em Matemática em Rede Nacional, Fortaleza, 2016.

Coelho, G. C. (2014, jul/dez). O papel pedagógico da extensão universitária. Em Extensão, Uberlândia, 13 (2), 11-24.

Costa, L. F. M., Souza, E. G., & Lucena, I. C. R. (2015, dezembro). Complexidade e Pesquisa Qualitativa: questões de método. Perspectivas da Educação Matemática, 8(18) Recuperado de: https://periodicos.ufms.br/index.php/pedmat/article/view/903.

D’Ambrosio, U. (2011). Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica Editora.

D’Ambrosio, U. (2022). Transdisciplinaridade e a proposta de uma nova universidade. REMATEC, 17(40), 01-19. https://doi.org/10.37084/REMATEC.1980-3141.2022.n40.p01-19.id507

Gadotti, M. (2017). Extensão Universitária: Para quê? - Instituto Paulo Freire paulofreire.org. Recuperado de: https://www.paulofreire.org.

Gadotti, M. (2000). Pedagogia da Terra. São Paulo: Peirópolis.

Freire, P. (1997). Extensão ou comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Loizos, P. (2012). Vídeo, filme e fotografias como documentos de pesquisa. In: GASKELL, G. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Petrópolis-RJ: Vozes.

Martins, M. M. B., & Pereira, R. B. (2016). A ciência das bolhas de sabão. Barra do Garças-MT, UFMT.

Moran, j. (2018). Metodologias ativas para uma aprendizagem mais profunda. In: BACICH, L., & MORAN, J. (org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso.

Nacarato. A. M., & Custódio, I. A. (2018). O desenvolvimento do pensamento algébrico: algumas reflexões iniciais. In: NACARATO. A. M., & CUSTÓDIO, I. A. O Desenvolvimento do pensamento algébrico na educação básica: compartilhando propostas de sala de aula com o professor que ensina (ensinará). [livro eletrônico]. Brasília: Sociedade Brasileira de Educação Matemática. p. 13-24.

Sousa, A. L. L. (2010). A História da Extensão Universitária. Campinas, SP: Alínea.

Stake, R. E. (2011). Pesquisa qualitativa. [recurso eletrônico: estudando como as coisas funcionam; tradução: Karla Reis. Porto Alegre: Penso, 2011.

Vergnaud, G. (2014). A criança, a matemática e a realidade: problemas do ensino da matemática na escola elementar. Curitiba: Editora UFPR.

Yin, R. K. (2016). Pesquisa qualitativa do início ao fim [recurso eletrônico]; tradução: Daniel Bueno. Porto Alegre: Penso.

Downloads

Publicado

2023-09-30

Como Citar

Costa, L. de F. M. da, Fonseca, J. C. M. da, Guerreiro, E. A., & Costa, S. P. da. (2023). Extensão Universitária mobilizando ideias matemáticas por meio de oficinas pedagógicas. TANGRAM - Revista De Educação Matemática, 6(3), 190–208. https://doi.org/10.30612/tangram.v6i3.17392

Edição

Seção

Experiências pedagógicas