Metodologias Ativas no Ensino de Matemática: percepções de professores da Educação Básica e Superior
DOI:
https://doi.org/10.30612/tangram.v6i2.17214Palavras-chave:
Estratégias metodológicas, Prática docente, Ensino de matemática, Percepção docenteResumo
O presente estudo teve como objetivo identificar as percepções de professores de matemática em relação ao uso das metodologias ativas em sua prática docente. A pesquisa foi desenvolvida com 34 professores de matemática da educação Básica e Superior de diferentes regiões do país. A metodologia é de cunho qualitativo, teve como instrumento de coleta de dados o questionário online, com perguntas aberta e fechadas. A organização e o processo de análise dos dados deram-se por similaridade, o que possibilitou a criação de gráficos e nuvens de palavras. Os resultados mostram que as metodologias ativas ainda não são plenamente adotadas e integradas no processo de ensino de matemática. Foi possível identificar que 79% dos professores já utilizam as metodologias ativas, no entanto, percebemos que esses ainda têm interesse em ampliar seus conhecimentos em relação as metodologias ativas, desde que estas sejam atrativas ao perfil dos estudantes e possibilitem a compreensão do processo de aplicação, estimulando-os a integrarem em sua prática.
Downloads
Referências
Almeida, M. E. B. (2008). Tecnologias na Educação: dos caminhos trilhados aos atuais desafios. BOLEMA – Boletim de Educação Matemática, 21 (29), 99-129. Recuperado de: https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/bolema/article/view/1723
Brasil. Ministério da Educação. (2018). Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC.
Bacich. L. & Moran, J. (2018). Metodologias ativas para uma Educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre, RS: Penso.
Bacich, L.; Neto. A. T. & Trevisani, F. M. (2015). Ensino Híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre, RS: Penso.
Bergmann, j. & Sams. A. (2020) Sala de aula invertida: uma metodologia ativa de aprendizagem. Rio de Janeiro, RJ: LTC.
Bes, P.; Pereira, A. S. F.; Pessi, I. G.; Cerigatto, M. P. & Machado, L. R. (2019). Metodologias para aprendizagem ativa. Porto Alegre, RS: SAGAH.
Bicudo, M. A. V. (2012). A pesquisa em Educação Matemática: a prevalência da abordagem qualitativa. Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia. 5(2), 15-26. Recuperado de: https://periodicos.utfpr.edu.br/rbect/article/view/1185
Carvalho, C. V. (2015). Aprendizagem baseada em jogos. In: Anais 2º World Congres on Systems Engineering and Information Technology. 179-181. Vigo.
D’ Ambrosio, U. (1998). Etnomatemática. São Paulo, SP: Ática.
Ferraz Filho, B. S.; Santos, A. C.; Silva, R. O.; Bittencourt. W.; Peixoto, R. N. & Marcelino. R. (2017). Aprendizagem baseada em problema (PBL): uma inovação educacional? Revista Cesumar Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, 22 (2). 403-424. Recuperado de:https://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/revcesumar/article/view/6137
Garofalo. D. (2017). 5 motivos para usar game na aula de matemática. Nova Escola. Conteúdos alinhados a BNCC. Recuperado de: https://novaescola.org.br/conteudo/6776/5-motivos-para-usar-games-na-aula-de-matematica.
Gil, A. C. (2006). Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo, SP: Atlas.
Kapp, K. (2012). The gamification of learning and instruction: Game-based methods and strategies for training and education. Pfeiffer: Hoboken.
Leal. A. K. B. B. & Oliveira, F. K. (2021). Ensino de direito, aprendizagem baseada em jogos e gamificação: uma revisão sistemática de literatura. Revista Labor, 1(25), 318-337. Recuperado em: http://www.periodicos.ufc.br/labor/article/view/60225
Martins, C. F. R. & Macêdo, J. A. (2023). Ferramentas digitais: uma possibilidade educacional em tempos de pandemia. RIPEM - Revista Internacional de Pesquisa em Educação Matemática, 13(1), 1-17. Recuperado em: http://sbemrevista.kinghost.net/revista/index.php/ripem/article/view/3326/2292
Mattar, J. (2017). Metodologias ativas: para educação presencial, blended e a distância. São Paulo, SP: Artesanato educacional.
Monsalve, E. S. (2014). Uma abordagem para transparência pedagógica usando aprendizagem baseada em jogos. 256 f. Tese (Doutorado em informática), Pontifícia Universidade católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ. Recuperado de: https://www-di.inf.puc-rio.br/~julio/TeseElizsumo.pdf
Moran, J. (2019). Metodologias ativas de bolso: como os alunos podem aprender de forma ativa, simplificada e profunda. São Paulo, SP: Editora do Brasil.
Moran, J. (2018). Metodologias ativas para uma aprendizagem mais profunda. In: Bacich, L; Moran, J. (org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre, RS: Penso.
Reis. M. C. M. V.; Silva, B. C. & Oliveira. W. S. (2022). Contribuições da formação continuada para a prática da educação ativa. In. Anais 4º Simpósio Internacional e 7º Nacional de Tecnologias Digitais na Educação (pp. 323-335). São Luis, MA.
Rezende, A. A.; Silva- Salse, A. R. (2021). Utilização da aprendizagem baseada em problemas (ABP) para o desenvolvimento do pensamento crítico (PC) em Matemática: uma revisão teórica. Revista educação Matemática Debate- EMD, 5 (11), 1-21. Recuperado de: https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/emd/article/view/3741
Ribeiro, A. J.; Pereira, E. R. G.; Carlos, G. M.S. & Carvalho, G. S. P. (2021). O processo de ensino-aprendizagem da matemática nos anos iniciais do ensino fundamental: uma construção a partir de metodologias ativas. Revista Ibero- Americana de Humanidades, Ciências e Educação- REASE, 7(11),1655-1667. Recuperado de: https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/3242
Rodrigues, P. M.; Lima, W. S. R. & Viana, M. A. P. (2017). A importância da formação continuada de professores da educação básica a arte de ensinar e o fazer cotidiano. Revista saberes docentes em ação, 3(1), 28-48. Recuperado de: https://maceio.al.gov.br/uploads/documentos/3-A-IMPORTANCIA-DA-FORMACAO-CONTINUADA-DE-PROFESSORES-DA-EDUCACAO-BASICA-A-ARTE-DE-ENSINAR-E-O-FAZER-COTIDIANO-ID.pdf
Santos, E. J. (2020). A geração Z e o ensino por rotação de estações: uma possibilidade ativa de aprendizagem. In: Nery, M. R.; Santos, A. V.; Santos, G. V. (Orgs.). Metodologias ativas: percepções sobre o uso na prática educacional. (p. 98-116). Rio de Janeiro, RJ: e-Publicar.
Santos, L. S.; Cruz, K. C.; Gonzales, F. L. P; Pereira. E. C & Machado, C. C. (2022). Metodologias ativas no processo de ensino e aprendizagem de Matemática nos anos finais do Ensino Fundamental: mapeamento de produções científicas. Revista de Educação Matemática, 19 (1), 1-13. Recuperado de: https://doi.org/10.37001/remat25269062v19id710
Schimitt, J. A. C. (2019). Metodologias ativas com recursos didáticos não digitais utilizados na prática docente em educação profissional e tecnológica. 99 f. Dissertação (Mestrado em Educação Profissional e Tecnológico), Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS. Recuperado de: https://repositorio.ufsm.br/handle/1/19222
Souza, P. R. de, & Andrade, M. do C. F. de. (2016). Modelos de rotação do ensino híbrido: estações de trabalho e sala de aula invertida. Revista E-TECH: Tecnologias Para Competitividade Industrial - ISSN - 1983-1838, 9(1), 03–16. Recuperado de: https://doi.org/10.18624/e-tech.v9i1.773
Souza, A. A. N. & Schneider, H. N. (2014). Potencialidades do uso de sites de redes sociais no processo de ensino e aprendizagem. International Journal of Knowledge Engineering and Management, 3(6),181-196. Recuperado de: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ijkem/article/view/81817
Valente. J. A. (2018). A sala de aula invertida e a possibilidade do ensino personalizado: uma experiência com a graduação em midialogia. In: Bacich, L. & Moran, J. (Orgs.) Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. (p. 45-58). Porto Alegre, RS: Penso.
Vignochi, C.; Benetti, C. S.; Machado, C. L. B. & Manfroi, W. C. (2009). Considerações sobre a aprendizagem por problemas na educação em saúde. Revista HCPA, 9(1), 45-50. Recuperado de: https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/157866
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho é licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Unported License.
Os autores devem aceitar as normas de publicação ao submeterem a revista, bem como, concordam com os seguintes termos:
(a) O Conselho Editorial se reserva ao direito de efetuar, nos originais, alterações da Língua portuguesa para se manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
(b) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil (CC BY-NC-SA 3.0 BR) que permite: Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato e Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material. A CC BY-NC-SA 3.0 BR considera os termos seguintes:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
- CompartilhaIgual — Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
