Educação Financeira sob a perspectiva de Paulo Freire: análise de diálogos com licenciandos em Matemática
DOI:
https://doi.org/10.30612/tangram.v7i3.18206Palabras clave:
Educação Matemática, Licenciatura em Matemática, Pressupostos Freireanos, Educação Financeira numa Perspectiva CríticaResumen
Neste texto objetivamos relacionar aspectos da Educação Financeira, estabelecidos por licenciandos em Matemática durante o desenvolvimento de uma atividade didática, com ênfase nos Temas Geradores dos pressupostos freireanos. Como referenciais teóricos consideramos as ideias de Paulo Freire e perspectivas de Educação Financeira com potencial crítico, dialógico e problematizador, além de seu potencial de discussão na formação de professores. Apoiados na abordagem qualitativa de pesquisa, desenvolvemos uma atividade didática com 11 licenciandos em Matemática. A análise dos dados nos possibilitou observar quatro temas, quais sejam: o contexto e a realidade dos envolvidos nas práticas de Educação Financeira; Educação Financeira e o potencial interdisciplinar; a criticidade na Educação Financeira; Educação Financeira e questões sociais. Indicamos que o trabalho da Educação Financeira inspirada nos Temas Geradores pode desenvolver a criticidade, questões sociais, o trabalho com projetos e diálogos interdisciplinares, por meio da interação de diversas áreas do conhecimento.
Descargas
Citas
Baroni, A. K. C. (2021). Educação Financeira no Contexto da Educação Matemática: possibilidades para a formação inicial do professor. 253 p. Tese (Doutorado em Educação Matemática). Universidade Estadual Paulista, Rio Claro.
Baroni, A. K. C. & Maltempi, M. V. (2021). A Educação Financeira e a Formação do Professor de Matemática: uma compreensão e algumas possibilidades. In: Baroni, A. K. C., Hartmann, A. L. B. & Carvalho, C. C. S. (Orgs.) Uma abordagem crítica da Educação Financeira na formação do professor de Matemática. Curitiba: Appris.
Brasil. (2011). Estratégia Nacional de Educação Financeira - Plano diretor da ENEF.
Brasil. (2018). Base Nacional Comum Curricular.
Domite, M. C. S. (1993). Problematização: um caminho a ser percorrido em educação matemática. Tese (Doutorado em Educação). Universidade Estadual de Campinas, Campinas.
Freire, P. (2011) Educação como Prática de Liberdade. 14 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Freire, P. (2019). Pedagogia do Oprimido. 69ª edição. São Paulo: Paz e Terra.
Freire, P. & Shor, I. (2013). Medo e Ousadia: o cotidiano do professor. 1. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Freire, P. & Guimarães, S. (2014). Partir da Infância: diálogos sobre a educação. 1. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Hartmann, A. L. B. & Baroni, A. K. C. (2021). Os espaços da Educação Financeira na Base Nacional Comum Curricular. In: Baroni, A. K. C., Hartmann, A. L. B. & Carvalho, C. C. S. (Orgs.) Uma abordagem crítica da Educação Financeira na formação do professor de Matemática. Curitiba: Appris.
Malheiros, A. P. dos S. & Forner, R. (2020). Um olhar Freireano para a Base Nacional Comum Curricular de Matemática. Olhar de Professor, Ponta Grossa, v. 23, p. 1-14.
Malheiros, A. P. dos S. (2022). Interdisciplinaridade e Temas Geradores nas aulas de Matemática: a Modelagem como uma possibilidade. In: Valle, J. C. A. (Org.) Paulo Freire e Educação Matemática: Há uma forma matemática de estar no mundo. São Paulo: Livraria da Física.
OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. (2005). Recommendation on Principles and Good Practices for Financial Education and Awareness. Directorade for Financial and Enterprice Affairs.
Santos, L. T. (2023). Como estudantes de 5o ano refletem sobre temáticas relacionadas à educação financeira escolar? Um olhar na perspectiva dos atos dialógicos. Tese (Doutorado em Educação Matemática e Tecnológica) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife.
Saraiva, K. S. (2017). Os sujeitos endividados e a Educação Financeira. Educar em Revista, Curitiba, PR, n. 66, p. 157-173, out./dez.
Silva, A. M. & Powell, A. B. (2013). Um programa de Educação Financeira para a Matemática Escolar da Educação Básica. In: XI Encontro Nacional de Educação Matemática, 11., 2013, Curitiba. Anais do XI ENEM... Curitiba: Pontifícia Universidade Católica do Paraná, p. 1-17.
Teixeira, L. A. (2020). Diálogo: Matemática e suas tecnologias. 1. ed. São Paulo: Moderna.
Valle, J. C. A. (2019). Inversão do vetor nas políticas curriculares: O movimento de Reorientação Curricular de Freire em São Paulo (1989-1992). 327 p. Tese (Doutorado em Educação). Universidade de São Paulo, São Paulo.
Yin, R. K. (2016). Pesquisa Qualitativa do Início ao Fim: Série Métodos de Pesquisa. Porto Alegre: Penso.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 TANGRAM - Revista de Educação Matemática
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-CompartirIgual 3.0.
Os autores devem aceitar as normas de publicação ao submeterem a revista, bem como, concordam com os seguintes termos:
(a) O Conselho Editorial se reserva ao direito de efetuar, nos originais, alterações da Língua portuguesa para se manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
(b) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil (CC BY-NC-SA 3.0 BR) que permite: Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato e Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material. A CC BY-NC-SA 3.0 BR considera os termos seguintes:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
- CompartilhaIgual — Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
