Economia doméstica e educação financeira na escola: diferenças a partir do gênero
DOI:
https://doi.org/10.30612/tangram.v2i1.8856Palabras clave:
Economia Doméstica, Educação Financeira, Escola Básica.Resumen
Este artigo é parte de uma pesquisa de Doutorado em andamento cujo objeto central é a Educação Financeira na escola básica, e o norteamento da investigação é a proposta feita com a instituição da Estratégia Nacional de Educação Financeira. A análise dos dados, de cunho sociológico, baseou-se em diversos documentos alusivos à escola brasileira para então discutir como assuntos financeiros fizeram e fazem parte do currículo escolar. Metodologicamente, a pesquisa pautou-se em uma apreciação documental, incluindo leis, decretos e decretos-lei. Como resultado, o tratamento a respeito de finanças na escola, na disciplina de Economia Doméstica e na Educação Financeira, registrou distinções entre os conteúdos ministrados às meninas e aos meninos. Ademais, na atualidade, a Educação Financeira prima pela concordância aos preceitos do neoliberalismo, levando a escola a cumprir o papel de legitimar a doxa dominante.
Descargas
Citas
Almeida, J. S. (2006). Vestígios para uma reinterpretação do magistério feminino em Portugal e no Brasil a partir do século XIX. In: D. (. Saviani, O legado educacional do século XIX. Campinas, SP: Autores Associados.
Bastos, M. C., & Garcia, T. M. (1999). Leituras de Formação – Noções de Vida Doméstica (1879): Félix Ferreira traduzindo Madame Hippeau para a Educação das mulheres brasileiras. Revista História da Educação, 77-92.
Boltanski, L., & Chiapello, È. (2009). O Novo Espírito do Capitalismo. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes.
Bourdieu, P. (1996). Razões Práticas: sobre a teoria da ação. Campinas, SP: Papirus.
Bourdieu, P. (2002). A Dominação Masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
Bourdieu, P. (2014). Sobre o Estado. São Paulo: Companhia das Letras.
Bourdieu, P. (2015). Sistemas de Ensino e Sistemas de Pensamento. In: S. Miceli, A Economia das Trocas Simbólicas (pp. 203-229). São Paulo: Perspectiva.
Brasil. (2010). Estratégia Nacional de Educação Financeira. Fonte: Planalto - Brasília: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7397.htm
Brasil. (2018). Base Nacional Comum Curricular. Fonte: Ministério da Educação - Brasília: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/04/BNCC_19mar2018_versaofinal.pdf
Conef. (2014). Educação Financeira nas escolas: ensino fundamental. Livro do professor. Brasília: CONEF.
Dardot, P., & Laval, C. (2016). A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Boitempo.
Farias, J. V. (2017). O Profmat e as relações distintivas no campo da matemática. Tese (Doutorado em Educação) – Centro de Educação e Ciências Humanas. São Carlos: Universidade Federal de São Carlos.
Fernandes, L. (2014). Cenários do ensino de matemática em escolas rurais da cidade de Tanabi, SP. Campinas: Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas.
Fiorentini, D., & Lorenzato, S. (2007). Investigação em Educação Matemática: percursos teóricos e metodológicos. Campinas: Autores Associados.
Hofmann, R. M., & Moro, M. L. (jul/dez de 2012). Educação matemática e educação financeira: perspectivas para a ENEF. Zetetiké – FE/Unicamp, pp. 37-54.
Jardim, M. C. (2015). Nem Sagrado, nem Profano: MercadoS como Fato Social Total. In: M. C. JARDIM, MercadoS: nem Sagrado, nem Profano (pp. 7-18). São Paulo: Cultura Acadêmica.
Nogueira C. M. M. e Nogueira, M. A. (2002). A Sociologia da Educação de Pierre Bourdieu: limites e contribuições. Educação & Sociedade, 15-36.
Romanelli, O. O. (1978). História da Educação no Brasil. Petrópolis, RJ: Vozes.
Saviani, D. (2008). História das ideias pedagógicas no Brasil. Campinas, SP: Autores Associados.
Serrano, I. A. (1954). Noções de Economia Doméstica. São Paulo: Companhia Editora Nacional.
Souza, R. F. (2006). Espaço da Educação e da Civilização: origens dos Grupos Escolares no Brasil. In: D. (. Saviani, O legado educacional do século XIX (pp. 33-84). Campinas, SP: Autores Associados.
Vilela, D. S., & Souza Neto, J. A. (2012). Práticas de avaliação e capital simbólico da Matemática: o caso da Obmep. Rematec, 62-82.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Os autores devem aceitar as normas de publicação ao submeterem a revista, bem como, concordam com os seguintes termos:
(a) O Conselho Editorial se reserva ao direito de efetuar, nos originais, alterações da Língua portuguesa para se manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
(b) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil (CC BY-NC-SA 3.0 BR) que permite: Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato e Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material. A CC BY-NC-SA 3.0 BR considera os termos seguintes:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
- CompartilhaIgual — Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.