Propondo as trilhas de matemática como uma ação pedagógica para a (re)descoberta do conhecimento matemático fora das salas de aula

Authors

DOI:

https://doi.org/10.30612/tangram.v4i1.12813

Keywords:

Ação pedagógica, Etnomodelagem, Trilhas de matemática

Abstract

A proposição do projeto das Trilhas de Matemática pode ser considerada como uma proposta pedagógica em que os professores utilizam práticas extraescolares para que os alunos possam perceber o conhecimento matemático aplicado em tarefas realizadas fora das salas de aula, em pontos específicos nas ruas de sua cidade. Assim, existe a necessidade do desenvolvimento de módulos de atividades matemáticas extracurriculares, que têm como objetivo tornar os alunos, ativos e críticos nos processos de ensino e aprendizagem em Matemática por meio de uma análise crítica e reflexiva dos próprios ambientes sociocultural e natural. Esse artigo examina as possíveis relações de uma proposta metodológica focalizada na Etnomodelagem por meio do Programa Etnomatemática e nos pressupostos da Modelagem Matemática em sua perspectiva sociocultural, que buscam auxiliar os alunos na leitura de sua realidade para direcioná-los para uma melhor compreensão de seu entorno através dessas trilhas, possibilitando uma interação aprofundada com o próprio mundo.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Jéssica Rodrigues, UFOP

Mestranda Mestrado Profissional em Educação Matemática

Daniel Clark Orey, UFOP

Professor associado I

Milton Rosa, UFOP

Professor associado I

References

Cortes, D. P. O. (2017). Re-significando os conceitos de função: um estudo misto para entender as contribuições da abordagem dialógica da etnomodelagem. Dissertação (Mestrado Profissional em Educação Matemática). Instituto de Ciências Exatas e Biológicas - ICEB. Departamento de Educação Matemática- DEEMA. Ouro Preto, MG: UFOP.

Cross, R. (1997). Developing maths trails. Mathematics Teaching, 158, 38-39.

D’Ambrosio, U. (1990). Etnomatemática. São Paulo, SP: Editora Ática.

D’Ambrosio, U. (2017). Prefácio. In Rosa, M.; Orey, D. C. Etnomodelagem: a arte de traduzir práticas matemática locais (pp. 13-16). São Paulo, SP: Editora Livraria da Física.

English, L. D., Humble, S.; Barnes, V. E. (2010). Trailblazers. Teaching Children Mathematics, 16(7), 402–412.

Ferreira, R. A. T. (2019). Mathematics trails: opportunities for active learning in mathematics. Conference Paper. ATEE Winter Conference. Braga, Portugal: Universidade do Minho.

Gerdes, P, Socio-cultural bases for mathematics education, UNICAMP, Campinas, 1985.

Kenderov, P., Rejali, A., Bartolini Bussi, M., Pandelieva, V., Richter, K., Maschietto, M., Kadijevich, D.; Taylor, P. (2009). Challenges Beyond the Classroom Sources and Organizational Issues. In: E. Barbeau; P. Taylor (Eds.). Challenging Mathematics in and Beyond the Classroom – New ICMI Study Series 12 (pp. 53-96). New York, NY: Springer.

Kubokawa, A.; Ottaway, A. (2009). Positive psychology and cultural sensitivity: a review of the literature. Graduate Journal of Counseling Psychology, 1(2), 129-138.

Orey, D. C. Projeto trilha de matemática de Ouro Preto: TRIMOP. Ouro Preto, MG: UFOP, 2011.

Owens, K. (2012). Papua New Guinea indigenous knowledges about mathematical concepts. Journal of Mathematics and Culture, 6(1), p. 15-50.

Owens, K., Pattison, J., & Lewis, E. (2003). Organising maths trails. Reflections, 28(1), 27-30.

Rodrigues, J. (2019). Modelagem matemática na perspectiva sociocultural da etnomodelagem. In: Anais da XI Conferência Nacional sobre Modelagem Matemática na Educação Básica (pp. 926-941). Belo Horizonte, MG: UFMG, 2019.

Rosa, M. (2010) A mixed-methods study to understand the perceptions of high school leaders about English Language Learners (ELL) students: the case of mathematics. Tese de Doutorado. College of Education. Sacramento, CA: California State University, Sacramento - CSUS.

Rosa, M.; Orey, D. C. (2007). A dimensão crítica da modelagem matemática: ensinando para a eficiência sociocrítica. Horizontes, 25(2), 197-206.

Rosa, M.; Orey, D. (2009). Symmetrical freedom quilts: the ethnomathematics of ways of communication, liberation, and art. Revista Latinoamericana de Etnomatemática, 2(2), 52-75.

Rosa, M.; Orey, D. C. (2012). A modelagem como um ambiente de aprendizagem para a conversão do conhecimento matemático. BOLEMA, 26(42A), 261-290.

Rosa; M. Orey, D. C. (2014). Brazil: streets of Ouro Preto. In: Barta; J.; Eglash, R.; Barkley, C. (Orgs.). Math is a verb: activities and lessons from cultures around the world (pp. 35-46). Reston, VA: NCTM.

Rosa, M.; Orey, D. C. (2016). Humanizing mathematics through ethnomodelling. Journal of Humanistic Mathematics, 6(3), 3-22.

Rosa, M.; Orey, D. C. (2017). Etnomodelagem: a arte de traduzir práticas matemática locais. São Paulo, SP: Livraria Editora da Física.

Rosenthal, M. M.; Ampadu, C. K. (1999). Making mathematics real: the Boston math trail. Mathematics Teaching in the Middle School, 5(3), 140-147.

Spangler, L. (2004). P.H.Y.S.I.C.S. can be done! Science and Children, 41(6), 30–33.

Toliver, K. The math trail. (2016). The futures channel educational videos and activities. Los Angeles, CA: The Futures Channel. Disponível em: http://thefutureschannel.com/the-math-trail/. Acesso em 05 de outubro de 2019.

Vale, I., Barbosa, A.; Pimentel, T. (2015). Math trails: a rich context for problem posing - an experience with pre-service teachers. Quaderni di Ricerca in Didattica (Mathematics), 25(2), 205-211.

Published

2021-03-29

How to Cite

Rodrigues, J., Orey, D. C., & Rosa, M. (2021). Propondo as trilhas de matemática como uma ação pedagógica para a (re)descoberta do conhecimento matemático fora das salas de aula. TANGRAM - Revista De Educação Matemática, 4(1), 24–45. https://doi.org/10.30612/tangram.v4i1.12813

Issue

Section

Article