Mapeamento de pesquisas brasileiras que investigam a utilização da Metodologia Ativa Trabalho em Grupo abordando conceitos matemáticos
DOI:
https://doi.org/10.30612/tangram.v7i2.17623Palavras-chave:
Trabalho em Grupo, Educação Matemática, Metodologia AtivaResumo
Apresenta-se um mapeamento de pesquisas brasileiras que investigam a utilização da Metodologia Ativa Trabalho em Grupo na Educação Matemática. O mapeamento foi realizado a partir do levantamento de dissertações e tese que abordaram o assunto. Para sintetizar e analisar estudos existentes sobre o tema, foram aplicados critérios de inclusão e exclusão para selecionar os estudos relevantes, como a presença de palavras-chave específicas e o foco na educação matemática com a utilização da metodologia ativa "Trabalho em Grupo". Após a seleção dos estudos, foram realizadas leituras e análises detalhadas dos artigos selecionados, identificando objetivos, metodologias, resultados e conclusões das pesquisas. A análise permitiu evidenciar que, embora as pesquisas abordem o trabalho em grupo, nelas não se indica como, de fato, ele pode ser desenvolvido no contexto escolar. Além disso, evidenciou-se que, muitas vezes, os termos “aprendizagem cooperativa”, “aprendizagem baseadas em equipes” e “trabalho em grupo” são utilizados como sinônimos, mas, na verdade, não o são.
Downloads
Referências
Aquino, A. C (2013). Introduzindo o Pensamento Combinatório nos Anos Finais do Ensino Fundamental: uma proposta de ensino.
Dissertação (Mestrado Profissional em Matemática Nacional) - PROFMAT, Universidade Federal do Vale do São Francisco, Juazeiro, BA.
Bacich, L; Moran. (2018) J. Metodologias Ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. 1 ed. Porto Alegre: Penso Editora Ltda.
Berbel, N. A. N. (1996). Metodologia da problematização: fundamentos e aplicações. Londrina: UEL.
Bollela V. R.; Senger M. H.; Tourinho, F. S. V.; Amaral E. (2014). Aprendizagem baseada em equipes: Da teoria à prática. Revista Medicina, Ribeirão Preto, v. 47, n. 3, p. 293-300, 2014. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/86618. Acesso em: 31 mar. 2024.
Brasil (1997). Parâmetros Curriculares Nacionais: Apresentação dos temas transversais, ética. Secretaria da Educação Fundamental. –Brasília: MEC/SEF, 1997, 147 p. V. 7
Cohen, E. G.; Lotan, R. A (2017). Planejando o trabalho em grupo. 3. ed. São Paulo: Penso, 2017.
Fiorentini, D.; Passo, C. L.; Lima. R. C. (2016) O professor que ensina matemática como campo de estudo: concepção do projeto de pesquisa. In: Fiorentino, D.; Passos, C. L. B.; Lima R. C. R. (Org.). Mapeamento da pesquisa acadêmica brasileira sobre o professor que ensina matemática: período 2001-2012. São Paulo: FE/UNICAMP, 2016. p.17- 41
Fiorentini. (2004) D. Histórias de aulas de Matemática: compartilhando saberes profissionais. Campinas: Editora Gráfica. UNICAMP- CEMPEM, 2004. 89 p.
Frade, I. M. S. A. (2022) Critérios de idoneidade didática mobilizados por futuros professores de Matemática na elaboração de um plano de aula, envolvendo a perspectiva do trabalho em grupo. [Dissertação de Mestrado em Educação Matemática, Universidade Federal de Ouro Preto]. http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/16210
Horn, M. B.; Staker, H. (2015) Blended: usando a inovação disruptiva para aprimorar a educação. Tradução: Maria Cristina Gularte Monteiro. Porto Alegre: Penso, 2015
Johnson, D. W.; Johnson, R. T. (1999) Learning together and alone. Cooperative, competitive, and individualistic learning, 5ed. Boston, MS: Allyn and Bacon, 1999.
Lauria, A. (2016) Construindo Pontes: dinâmica grupal em aulas de matemática na EJA. 2016. Dissertação (Mestrado Profissional em Educação Matemática) - Universidade Federal de Juiz De Fora, 2016.
Matos, C. V. (2018) Sala de aula invertida: uma proposta de ensino e aprendizagem em Matemática. 2018 Dissertação (Programa de Mestrado Profissional em Matemática Matemática em rede nacional) -– PROFMAT. Universidade de Brasília, UnB,2018.
Parrilha, A.; Daniels, H. (2006) Criação e desenvolvimento de grupos de apoio para professores. São Paulo: Loyola, 2006.
Spada, A. D. A. (2019) Metodologias Ativas de Aprendizagem: um estudo com professores que ensinam Matemática na Graduação. 2013 Tese (Doutorado em Educação Matemática) - Universidade Anhanguera De São Paulo, 2019.
Shulman, L. S. (1986) Those who understand: knowledge growth in teaching. Educational Researcher, v. 15, n. 2, p. 4-14, 1986.
Souza, E. G. P. (2018). Probabilidade no Ensino Médio: Metodologia Ativa como Suporte. Dissertação (Mestrado Profissional em Matemática) - Universidade Federal de Brasília, 2018.
Tardif, M. (2002). Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2002.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho é licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Unported License.
Os autores devem aceitar as normas de publicação ao submeterem a revista, bem como, concordam com os seguintes termos:
(a) O Conselho Editorial se reserva ao direito de efetuar, nos originais, alterações da Língua portuguesa para se manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
(b) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil (CC BY-NC-SA 3.0 BR) que permite: Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato e Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material. A CC BY-NC-SA 3.0 BR considera os termos seguintes:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
- CompartilhaIgual — Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
