História da educação matemática: sua importância na formação de professores
DOI:
https://doi.org/10.30612/tangram.v4i3.13912Palavras-chave:
ensino de matemática, educação matemática, históriaResumo
Este artigo tematiza o papel da história da educação matemática na formação de professores. Coloca como questão central a ser respondida pelo texto: Como se dá a elaboração da matemática que o professor deve ensinar nas escolas? Para responder à questão, analisam-se as diferenças existentes entre ensino de matemática e educação matemática. A partir dessa análise promove-se a distinção entre duas searas distintas de pesquisa: história do ensino de matemática e história da educação matemática. O estudo utiliza como referência principal teórico-metodológica as pesquisas de André Chervel sobre história das disciplinas escolares. Como resultado do trabalho realizado, é feita a defesa de que a um dado tempo, num dado contexto social, político e cultural, as relações estabelecidas entre o campo disciplinar matemático, o campo da docência e as ciências da educação dão origem a uma dada matemática para o ensino, uma referência de trabalho para o professor que ensina matemática.
Downloads
Referências
Artigue, Michelle. (2008). Continu, discontinu em mathématiques. Quelles perceptions en ont les élèves et les étudiants? In: VIENNOT, L. Didactique, Épistémologie et Histoire des Sciences. Paris: PUF.
Bachelard, Gaston. (1938 [1967]). La formation de l’esprit scientifique. Paris: Vrin.
Chervel, André. (1988). L’histoire des disciplines scolaires – Réflexions sur um domaine de recherche. Histoire de l’éducation. Paris: SHE, N. 38, mai.
D´Ambrosio, Ubiratan. (2008). Uma história concisa da Matemática no Brasil. Petrópolis, RJ: Vozes.
Klein, Félix. (2009 [1908]). A matemática elementar de um ponto de vista superior. Volume 1. Parte 1. Aritmética. Lisboa: SPM.
Montessori, Maria. (1934). Psico geometria. Barcelona: Casa Editorial Araluce, 1934. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/159258. Acesso: 26/9/2020.
Nobre, Sergio. (2008). Biografias de matemáticos brasileiros – um projeto historiográfico. IN: Anais do VII Seminário Nacional de História da Matemática. Guarapuava, PR: UNICENTRO.
Sachot, Maurice. (2006). Les disciplines scolaires, les modèles et les contre-modèles des curriculums de formation professionnelle. In: LENOIR, Y.; BOULLIER-OUDOT, M. H. Savoirs professionnels et curriculum de formation. Québec: Les Presses de l’Université Laval, 2006.
Valente, Wagner Rodrigues. (2010). Trends of the history of mathematics education in Brazil. ZDM (Berlin. Print), p. 1863-9704.
Valente, Wagner Rodrigues. (2015). História da educação matemática nos anos iniciais: a passagem do simples/complexo para o fácil/difícil. Cadernos de História da Educação, UFU. V. 14, N. 1, - jan./abr., p. 357-367.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores devem aceitar as normas de publicação ao submeterem a revista, bem como, concordam com os seguintes termos:
(a) O Conselho Editorial se reserva ao direito de efetuar, nos originais, alterações da Língua portuguesa para se manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
(b) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil (CC BY-NC-SA 3.0 BR) que permite: Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato e Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material. A CC BY-NC-SA 3.0 BR considera os termos seguintes:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
- CompartilhaIgual — Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
