Pela e na língua inglesa: práticas possíveis para o ensino-aprendizagem de inglês no Facebook

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.30612/raido.v14i36.11810

Palabras clave:

Ensino de línguas. Interdisciplinaridade. Redes sociais. Projeto educacional. Facebook.

Resumen

Este trabalho apresenta um projeto para o ensino de língua inglesa utilizando a rede social Facebook como uma alternativa ao uso exclusivo do livro didático, partindo da observação do contexto sócio-histórico dos alunos e de que as redes são recursos pedagógicos já existentes em sua realidade, não sendo, portanto, mais uma tarefa imposta verticalmente pelo professor. O objetivo deste artigo é demonstrar como o arcabouço teórico aqui apresentado emerge da prática durante tal projeto. Observa-se que ele se articula com os documentos oficiais da Prefeitura de São Paulo (2016) nos quais a escola é vista como um ambiente transformador do indivíduo para além de seus muros, bem como com a concepção de Vygotsky (1934) de instrumento-e-resultado, a qual considera o movimento de ensino-aprendizagem como sendo processual, tendo os processos e resultados a mesma importância no desenvolvimento do indivíduo. Está também articulado à noção de horizontalidade trazida pela aprendizagem no ciberespaço, de acordo com Santaella (2010). O estudo que se desenvolve a partir desse projeto está no campo da Linguística Aplicada, sendo consonante com a visão de interdisciplinaridade de Fazenda (2017) e de transdisciplinaridade de Celani (2017) e Nicolescu (2013).

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

CELANI, M. A. A. Lingüística Aplicada e Transdisciplinaridade. In: FREIRE, M. M; BRAUER, K. C. N.; AGUILAR, G. (Org.). Vias para pesquisa: reflexões e mediAÇÕES. São Paulo: Cruzeiro do Sul Educacional, 2017, p. 9-13.

FAZENDA, I.C.A. Interdisciplinaridade: didática, prática de ensino e direitos humanos? In: FREIRE, M. M; BRAUER, K. C. N.; AGUILAR, G. (Org.). Vias para pesquisa: reflexões e mediAÇÕES. São Paulo: Cruzeiro do Sul Educacional, 2017, p. 14-23.

GOMES, L. F. Redes sociais e escola: o que temos de aprender? In: Araújo, Júlio e Leffa, Vilson. Redes sociais e ensino de línguas: o que temos de aprender? Parábola Editorial, 2016, p.81-92.

KUMARAVADIVELU, B. A linguística aplicada na era da globalização. In: MOITA LOPES, L. P. da (org.). Por uma Linguística Aplicada INdisciplinar. São Paulo: Parabola Editorial.

MORAES, M. C. O paradigma educacional emergente. Campinas/SP: Papirus, 2003.

NICOLESCU, B. The need for transdisciplinarity in higher education in a globalized world. In: NICOLESCU, B; ERTAS, A. (Ed.). Transdisciplinary theory and practice. Atlas Publishing, 2013, p. 17-28. Disponível em: https://www.atlas-tjes.org/index.php/tjes/article/download/28/25. Último acesso em 20/04/2020.

PAIVA, V. L. M. Facebook: um estado atrator na internet. In: Araújo, Júlio e Leffa, Vilson. Redes sociais e ensino de línguas: o que temos de aprender? Parábola Editorial, 2016, p.65-80. SANTAELLA, L. A aprendizagem ubíqua substitui a educação formal? ReCet: Revista de Computação e Tecnologia da PUC-SP, São Paulo, v. 2, n. 1, p. 17-22, 2010.

SÃO PAULO. Diálogos interdisciplinares a caminho da autoria : elementos conceituais para a construção dos direitos de aprendizagem do Ciclo Interdisciplinar. – São Paulo : SME / COPED, 2016a.

SÃO PAULO. Direitos de Aprendizagem do Ciclo Interdisciplinar e Autoral – São Paulo: SME / COPED, 2016b.

SÃO PAULO. Direitos de Aprendizagem do Ciclo Interdisciplinar e Autoral: Língua Inglesa – São Paulo: SME / COPED, 2016c.

STETSENKO, A. Grace HO, P. C. The serious joy and the joyful work of Play: children becoming agentive actors in co-authoring themselves and their world through Play. Springer Science + Business Media Dordrecht, 2015.

VYGOTSKY, L. Formação Social da Mente. São Paulo: Editora Cortez, 1934.

Publicado

2020-12-10

Cómo citar

Muriana, M. B. (2020). Pela e na língua inglesa: práticas possíveis para o ensino-aprendizagem de inglês no Facebook. Raído, 14(36), 252–266. https://doi.org/10.30612/raido.v14i36.11810

Número

Sección

30 anos da ALAB: desafios, rupturas e possibilidades de pesquisa em Linguística Aplicada