Articulação entre Teoria Antropológico do Didático e abordagem instrumental: Aproximação Instrumental

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30612/tangram.v7i3.18016

Palavras-chave:

Tecnologias na Educação Matemática, Praxeologia, Gênese Instrumental

Resumo

Este artigo teórico tem por objetivo discutir como a emergência e a necessidade de uma base teórica que possa olhar para os fenômenos didáticos com a proliferação de objetos tecnológicos digitais para uso pedagógico deu origem à Aproximação Instrumental (AI), por meio da articulação entre elementos da Teoria Antropológica do Didático (TAD) e conceitos da abordagem instrumental. Com relação à TAD, são destacadas as praxeologias, compostas por (tipos de) tarefas, (tipos de) técnica, tecnologia e teoria. Também são discutidos conceitos como artefato, instrumento, gênese instrumental, instrumentação e instrumentalização que fazem parte da abordagem instrumental. Então, apresenta-se como surge a AI, evidenciando as técnicas instrumentadas e diferenças entre técnicas no papel e lápis e as usadas nos artefatos tecnológicos. Assim, com a AI, é possível compreender a integração de recursos tecnológicos no ambiente escolar e como esses objetos influenciam a aprendizagem dos alunos e o trabalho do professor.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Maria Ivete Basniak, UNESPAR

Professora adjunta da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR) campus União da Vitória – PR – Brasil. Doutora em Educação pela Universidade Federal do Paraná.

Daysi Julissa García Cuéllar, Pontificia Universidad Católica del Perú (Perú).

Docente de pregrado y posgrado en la Pontificia Universidad Católica del Perú – Lima – Perú. Doctora en Educación Matemática por la Pontificia Universidade Católica de São Paulo.

Referências

Almouloud, S. A. (2007). Fundamentos da didática da matemática. Ed. UFPR.

Artigue, M. (2002). Learning Mathematics in a CAS environment: the Genesis of a reflection about Instrumention and the dialectics between technical and conceptual work. International Journal for Computers in Mathematical Learning, 7, 245-274. DOI: https://doi.org/10.1023/A:1022103903080

Artigue, M. (2007). Tecnología y enseñanza de las matemáticas: desarrollo y aportaciones de la aproximación instrumental. In: XII Conferência Inter-Americana de Educación Matemática, 13-33.

Artigue, M. (2011). Tecnología y enseñanza de las matemáticas: desarrollo y aportaciones de la aproximación instrumental. Cuadernos de Investigación y Formación en Educación Matemática, 6(8), 13-33.

Bueno, A., Basniak, M. I., & García Cuéllar, D. J. (2023). Escenario animado de Abejas en GeoGebra y la dialéctica esquema-técnica. UNIÓN – Revista Iberoamericana de Educación Matemática, 19(68), 1-21.

Bellemain, F., & Trouche, L. (2019). Compreender o trabalho do professor com os recursos de seu ensino, um questionamento didático e informático. Caminhos da Educação Matemática em Revista/Online, 9(1), 105-144.

Bittar, M. A (2017). Teoria Antropológica do Didático como ferramenta metodológica para análise de livros didáticos. Zetetiké, 25(3), 364-387. https://doi.org/10.20396/zet.v25i3.8648640. DOI: https://doi.org/10.20396/zet.v25i3.8648640

Bosch, M., & Chevallard, Y. (1999). La sensibilité de l’activité mathématique aux ostensifs. Objet d’étude et problématique. Recherches en Didactique des Mathématiques, 19(1), 77-124.

Chevallard, Y. (1992). Concepts fondamentaux de la didactique: perspectives apportées par une approche anthropologique. Recherches en Didactique des Mathématiques, 12(1), 77- 111.

Chevallard, Y. (1999). L’Analyse des pratiques enseignantes en théorie anthropologique du didactique. Recherches en Didactique des Mathématiques, 19(2), 221-266.

Drijvers. P. et al. (2010). Integrating Technology into Mathematics Education: Theoretical Perspectives. In: C. Hoyles, & J. B. C. Lagrange (Ed.). Mathematics Education and Technology-Rethinking the Terrain, (pp. 89-133). Springer. http://dx.doi.org/10.1007%2F978-1-4419-0146-0_7.

Pedreros, M. P. (2012). Modelización de situaciones de movimiento en un sistema algebraico computacional: una aproximación desde la Teoría Antropológica de lo Didáctico y el Enfoque Instrumental. [Dissertação de Mestrado em Educación Matemática]. Universidad del Valle Instituto de Educación y Pedagogía.

Rabardel, P. (1995a). Los hombres y las tecnologías. Visión cognitiva de los instrumentos contemporáneos. Universidad Industrial de Santander.

Rabardel, P. (1995b). Qu’est-ce qu’un instrument ? Appropriation, conceptualisation, mises en situation. Les dossiers de l’ingénierie éducative, 19, 61-65.

Rabardel, P. (2002). Pessoas e tecnologia: uma abordagem cognitiva dos instrumentos contemporâneos. Université paris 8. hal-01020705.

Santos, C. M., & Freitas, J. L. M. (2013). As organizações praxeológicas no ensino de geometria: análise da prática pedagógica de uma professora indígena. XI Encontro Nacional de Educação Matemática.

Santos, C. M., & Freitas, J. L. M. (2017). Contribuições da teoria antropológica do didático na formação de professores de matemática. Revista de Educação em Ciências e Matemática, 13(27), 51-66. http://dx.doi.org/10.18542/amazrecm.v13i27.4281. DOI: https://doi.org/10.18542/amazrecm.v13i27.4281

Trouche, L. (2003). Construction et conduite des instruments dans les apprentissages mathématiques: nécessité des orchestrations. Université Paris VII. hal-00190091.

Trouche, L. (2005). An instrumental approach to mathematics learning in symbolic calculator environments. In: K. Guin, K. Ruthven, & L. Trouche (Eds.). The didactical challenge of symbolic calculators: Turning a computational device into a mathematical instrument. (pp. 137-162). Springer. DOI: https://doi.org/10.1007/0-387-23435-7_7

Trouche, L. (2016). Didactics of Mathematics: Concepts, Roots, Interactions and Dynamics from France. In: J. Monaghan, L. Trouche, & J. M. Borwein (Org). Tools and Mathematics: Instruments for Learning. (pp. 219-256). Springer. https://dx.doi.org/10.1007/978-3-319-02396-0_10. DOI: https://doi.org/10.1007/978-3-319-02396-0_10

Trouche, L. (2018a). Instrumentalization in Mathematics Education. In: S. Lerman (Ed.), Encyclopedia of Mathematics Education. Springer. DOI: 10.1007/978-3-319- 77487-9_100013-1. DOI: https://doi.org/10.1007/978-3-319-77487-9_100013-1

Trouche, L. (2018b). Instrumentation in Mathematics Education. In: S. Lerman (Ed.), Encyclopedia of Mathematics Education. Springer. DOI: 10.1007/978-3-030-15789-0_80. DOI: https://doi.org/10.1007/978-3-030-15789-0_80

Vergnaud, G. (1996). A trama dos Campos Conceituais na construção dos conhecimentos. Revista do GEMPA, 4(9-19).

Vergnaud, G. (1990). La théorie des champs conceptuels. Recherche en Didactique des Mathématiques, 10(23), 133-170.

Vergnaud, G. (2009). O que é aprender? In: M. Bittar, & C. A. Muniz (Orgs.). A aprendizagem matemática na perspectiva da teoria dos campos conceituais. (pp. 13-26). Editora CRV.

Downloads

Publicado

2024-10-01

Como Citar

Bueno, A. C., Basniak, M. I., & Cuéllar, D. J. G. (2024). Articulação entre Teoria Antropológico do Didático e abordagem instrumental: Aproximação Instrumental. TANGRAM - Revista De Educação Matemática, 7(3), 99–118. https://doi.org/10.30612/tangram.v7i3.18016

Edição

Seção

Ensaios teóricos