As Ferramentas da Web 2.0 e o ensino de Mídias Educacionais na Licenciatura em Matemática
DOI:
https://doi.org/10.30612/tangram.v8i1.18705Palavras-chave:
Mídias Educacionais., Ensino da Matemática, Formação de professores.Resumo
Temos como objetivo apresentar as contribuições das ferramentas da Web 2.0, assim como das metodologias ativas, no estudo das mídias educacionais para o Ensino de Matemática, destacando sua importância para a formação docente. Partimos do seguinte questionamento: quais as contribuições da utilização das ferramentas da Web 2.0 na formação do docente de Matemática? Na pesquisa, utilizamos uma abordagem qualitativa e elencamos a pesquisa-ação como metodologia, pois ela permite o processo de associação entre a investigação e a aprendizagem por meio de um envolvimento consciente e criativo entre pesquisadores e demais participantes da pesquisa. O estudo foi desenvolvido em turmas da disciplina de Mídias Educacionais, presente no currículo do curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte. Consideramos que, por meio das ferramentas da Web 2.0 e das metodologias ativas, podemos personalizar e contextualizar o processo de ensino- aprendizagem, selecionando atividades que podem ser recombinadas de acordo com as necessidades individuais de cada estudante, gerando impactos significativos na formação de professores de Matemática. O conjunto de atividades teórico-práticas da disciplina proporcionou o conhecimento sobre o uso de diferentes ferramentas da Web 2.0 para o Ensino de Matemática, assim como promoveu a criação e a adaptação de materiais didáticos para estudantes com deficiência ou necessidades educacionais especiais. Essas ferramentas possibilitam o desenvolvimento de práticas inovadoras e adaptativas, que consideram as especificidades e desafios dos alunos, promovendo uma educação mais personalizada e inclusiva.
Downloads
Referências
Berbel, N. A. N. (2011). As metodologias ativas e a promoção da autonomia de estudantes. Semina: Ciências Sociais e Humanas, 32 (1), 25-40.
Carvalho, A. A. A. (Ed.). (2008). Manual de ferramentas da Web 2.0 professores. Lisboa: Direção-geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular do Ministério da Educação.
Conole, G., & Alevizou, P. (2010). A literature review of the use of Web 2.0 tools in Higher Education. https://www.researchgate.net/publication/241641006.pdf.
Coutinho, C. P., Bottentuit Junior, J. B. (2007). Blog e Wiki: Os futuros professores e as ferramentas da Web 2.0. Universidade do Minho.
Dewey, J. (2010). Arte como experiência. São Paulo: Martins Fontes.
Hernández, F. (1998). Transgressão e mudança na educação: Os projetos de trabalho. Porto Alegre, RS: Artmed.
Instituto Federal do Rio Grande do Norte. (2018). Projeto pedagógico do curso de Licenciatura em Matemática. Natal: IFRN.
Libâneo, J. C., et al. (2022). Metodologias ativas: a que servem, a quem servem? Didática e formação de professores: embates com as políticas curriculares neoliberais [E-book]. Goiânia: Cegraf UFG.
Medeiros, D. R., Go i, M. E. J. (2018). Metodologia de resolução de problemas: Uma revisão de literatura. Revista Eletrônica Científica Ensino Interdisciplinar, 4 (11), 309-328.
Minayo, M. C. de S. (2014). O desafio do conhecimento: Pesquisa qualitativa em saúde (14ª ed.). São Paulo: Hucitec.
NMC Horizon Report Preview 2018: Higher Education. https://library.educause.edu/media/files/library/2018/4/previewhr2018.pdf.
NMC Horizon Project. (2018). Perspectivas tecnológicas para o ensino fundamental e médio brasileiro de 2012 a 2017: Uma análise regional por NMC Horizon Project. Austin, TX: The New Media Consortium Estados Unidos.
Nóvoa, A. (2009). Para uma formação de professores construída dentro da profissão. Revista Educação, Sociedade & Culturas, 28, 139-148.
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. (2019). Resultados do TALIS 2018: Professores e líderes escolares como aprendizes ao longo da vida. Publicação da OCDE. https://doi.org/10.1787/1d0bc-pt
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. (2020). Visão geral da educação 2020: Indicadores da OCDE. OCDE. https://doi.org/10.1787/690-pt
Saviani, D. (1991). Pedagogia histórico-crítica: Primeiras aproximações. Campinas, SP: Autores Associados.
Schunk, D. H., Zimmerman, B. J. (2008). Motivation and self-regulated learning: Theory, research, and applications. New York, NY: Routledge.
Stenhouse, L. (1975). An introduction to curriculum research and development. London: Heineman Educational.
Thiollent, M. (1992). Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 TANGRAM - Revista de Educação Matemática
Este trabalho é licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Unported License.
Os autores devem aceitar as normas de publicação ao submeterem a revista, bem como, concordam com os seguintes termos:
(a) O Conselho Editorial se reserva ao direito de efetuar, nos originais, alterações da Língua portuguesa para se manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
(b) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil (CC BY-NC-SA 3.0 BR) que permite: Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato e Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material. A CC BY-NC-SA 3.0 BR considera os termos seguintes:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
- CompartilhaIgual — Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.