Abrir um exercício para criar possibilidades de exploração de temas transversais em aulas de Matemática
DOI:
https://doi.org/10.30612/tangram.v6i3.17387Palavras-chave:
Temas transversais, Educação Matemática Crítica, Leitura e escrita do mundoResumo
Este artigo é um recorte de uma dissertação de mestrado que explorou os temas transversais em Educação Matemática. Para este recorte, foram exploradas as potencialidades de três questões de Matemática para o ensino de conteúdos desta disciplina, ao mesmo tempo que exploram temas transversais de forma crítica. A pesquisa, de caráter qualitativo, utilizou como referencial de análise as discussões em Educação Matemática Crítica. Os participantes do estudo foram professores de Matemática que, me sua maioria, têm pouca experiência de sala de aula. As análises revelam que uma ação do professor que torna as questões potencialmente poderosas para explorar os temas transversais é a ação de “abrir exercício, que convida o estudante a investigar e, dessa investigação, ler e escrever o mundo.
Downloads
Referências
Alrø, H., & Skovsmose, O. (2010). Diálogo e aprendizagem em Educação Matemática. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica. (Tendências em Educação Matemática)
Araujo, U. (1997). Apresentação à edição brasileira. In BUSQUETS, M. D. et al. Temas Transversais em educação: bases para uma formação integral (pp. 9-17). São Paulo: Ática, 1997.
Carvalho, J. S. (2017). Uma concepção de cidadania (planetária) para a formação cidadã. Inter-Ação, 42(1), 105-121.
Cezar, M. dos S. (2022). Empoderamento docente e educação Matemática crítica: em busca de uma prática educativa libertadora nos anos iniciais do ensino fundamental. 2022. 258 f. Tese de Doutorado, Curso de Programa de Pós graduaçãoMultiunidades em Ensino de Ciências e Matemática, Universidade Estadual de Campinas, Campinas.
Freire, P. (1979). Conscientização: teoria e prática da libertação. São Paulo: Cortez.
Fiorentini, D. (2003). Em busca de novos caminhos e de novos olhares na formação de professores de Matemática. In D. Fiorentini (org), Formação de professores de Matemática: explorando novos caminhos com outros olhares (pp. 7-16). Campinas: Mercado de Letras.
Gavídia, V. (2002). A construção do conceito de transversalidade. In M. N. Álvarez et al. Valores e Temas Transversais no currículo (pp. 15-30). Porto Alegre: Artmed.
Gutstein, E. (2003). Teaching and learning mathematics for social justice in an urban, Latino school. Journal for Research in Mathematics Education, 34(37-73).
Gutstein, E. (2017). Eric Gutstein e a leitura e escrita do mundo com a matemática. Entrevistador: Moura, A. Q. & Faustino, A. C. Revista Paranaense de Educação Matemática, 6(12), 10-17.
Jesus, R. V. de, & Torisu, E. M. (2022, abr.). Um estudo dimensional das representações sociais sobre a matemática de um grupo de estudantes do Ensino Médio. Perspectivas da Educação Matemática, 15(37), 1-15.
Milani, R. (2020). Transformar exercícios em cenários para investigação: uma possibilidade de inserção na Educação Matemática Crítica. Perspectivas da Educação Matemática, 13(31), 1-18.
Ministério de Educação e Cultura (1998). Secretaria de Educação. Parâmetros curriculares nacionais: primeiro e segundo ciclos do ensino fundamental: matemática. Brasília: Autor.
Ministério de Educação e Cultura (2019). Secretaria de Educação Básica. Temas Contemporâneos transversais na BNCC: contexto histórico e pressupostos pedagógicos. Brasília: Autor.
Penteado, M. G. (2004). Redes de trabalho: expansão das possibilidades da informática na Educação Matemática da escola básica. In M. A. Bicudo, & M. C. Borba (orgs.), Educação Matemática: pesquisa em movimento (pp. 283-295). São Paulo: Cortez.
Powell, A. B. (2017). A educação Matemática crítica na visão de Arthur Powell. Entrevistador: Torisu, E. Revista Paranaense de Educação Matemática, 6(11), 7-17.
Prestini, S. A. M. M. (2005). Transversalidade e Temas Transversais na formação inicial do professor de matemática. Dissertação de Mestrado. Curso de Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Paraná, Curitiba.
Skovsmose, O. (2000). Cenários para investigação. Bolema, 13(14), 66-91.
Skovsmose, O. (2008). Desafios da reflexão em Educação Matemática Crítica. Campinas: Papirus.
Skovsmose, O. et al. (2009). Antes de dividir temos que somar:“entre-vistando” foregrounds de estudantes. Bolema, 22(34), 237-62.
Skovsmose, O. et al. (2012). A aprendizagem matemática em uma posição de fronteira: foregrounds e intencionalidade de estudantes de uma favela brasileira. Bolema, 26, 231-60.
Skovsmose, O. (2014). Um convite à educação matemática crítica (O. de A, Figueiredo, Trad.). Campinas: Papirus.
Skovsmose, O. (2017). O que poderia significar a educação matemática crítica para diferentes grupos de estudantes? Revista Paranaense de Educação Matemática, 6(12), 18-37.
Zabala, A. (2002). Enfoque globalizador e pensamento complexo: uma proposta para o currículo escolar. Porto Alegre: ArtMed.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho é licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Unported License.
Os autores devem aceitar as normas de publicação ao submeterem a revista, bem como, concordam com os seguintes termos:
(a) O Conselho Editorial se reserva ao direito de efetuar, nos originais, alterações da Língua portuguesa para se manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
(b) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil (CC BY-NC-SA 3.0 BR) que permite: Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato e Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material. A CC BY-NC-SA 3.0 BR considera os termos seguintes:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
- CompartilhaIgual — Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
