Reflexões sobre o saber local e o saber ocidental dominante: alternativas e destruição da biodiversidade
DOI:
https://doi.org/10.30612/riet.v3i1.15349Palavras-chave:
Saber local, Saber ocidental dominante, BiodiversidadeResumo
O presente artigo é de reflexão teórica, fruto da necessidade de se debater em torno das formas de saber e suas implicações. O objetivo consiste em apresentar o saber local e suas alternativas de vida e ao desenvolvimento frente ao saber ocidental dominante, construído e reproduzido como superior aos demais saberes. Como resultado de sua prática, instala a monocultura da mente, o qual implica em limitações na sua estrutura, destruindo a biodiversidade e as comunidades locais motivando a maximização do lucro. Diante desse cenário, é necessário reconhecer e resgatar os saberes locais, como solução aos problemas causados pela lógica dominante. Para isso, como metodologia utilizou-se de uma revisão bibliográfica. Foram considerados autores que abordam a temática, mas com principal recorte bibliográfico a autora Vandana Shiva que tratará a Monocultura da Mente. Os resultados e conhecimentos aqui adquiridos visa contribuir para discussões existentes acerca da temática.
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