Reflexões sobre o saber local e o saber ocidental dominante: alternativas e destruição da biodiversidade
DOI:
https://doi.org/10.30612/riet.v3i1.15349Keywords:
Saber local, Saber ocidental dominante, BiodiversidadeAbstract
O presente artigo é de reflexão teórica, fruto da necessidade de se debater em torno das formas de saber e suas implicações. O objetivo consiste em apresentar o saber local e suas alternativas de vida e ao desenvolvimento frente ao saber ocidental dominante, construído e reproduzido como superior aos demais saberes. Como resultado de sua prática, instala a monocultura da mente, o qual implica em limitações na sua estrutura, destruindo a biodiversidade e as comunidades locais motivando a maximização do lucro. Diante desse cenário, é necessário reconhecer e resgatar os saberes locais, como solução aos problemas causados pela lógica dominante. Para isso, como metodologia utilizou-se de uma revisão bibliográfica. Foram considerados autores que abordam a temática, mas com principal recorte bibliográfico a autora Vandana Shiva que tratará a Monocultura da Mente. Os resultados e conhecimentos aqui adquiridos visa contribuir para discussões existentes acerca da temática.
Downloads
References
ACOSTA, Alberto. Extrativismo e Neoextrativismo.In: DILGER, Gerhard., LANG, Miriam., PEREIRA, Jorge Filho. Descolonizar o imaginário. S.L:Elefante, 2016. (p.46-87).
ARAÚJO, Carlos Eduardo., SÁ, Maria José Ribeiro., ALMEIDA, Maria da Conceição. Para resistir à monocultura da mente: uma ode aos saberes indígenas. Educação em Revista. Belo Horizonte, 2020, v.36.
CABNAL, Lorena. Reflexões Coletivas. In: MOURA, Iara., PRAÇA, Marina. Outras economias: alternativas ao capitalismo e ao modelo atual de desenvolvimento. Instituto Pancs, Rio de Janeiro, 2018. (p.23-33).
DUSSEL, Enrique. Europa, modernidade e eurocentrismo. In: LANDER, Edgardo. A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latinoamericana. Colección Sur Sur, CLACSO, Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina. Setembro,2005. (p.24-32).
LANG, Miriam. Alternativas ao desenvolvimento. In: DILGER, Gerhard., LANG, Miriam., PEREIRA, Jorge Filho. Descolonizar o imaginário. S.L: Elefante, 2016. (p.24-45).
MIGNOLO, Walter. A colonialidade de cabo a rabo: o hemisfério ocidental no horizonte conceitual da modernidade. In: LANDER, edgardo, A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latinoamericana. Colección Sur Sur, CLACSO, Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina. Setembro 2005. (p.33-49).
SHIVA, Vandana. Biodiversidade: uma perspectiva do Terceiro Mundo. In:----------. Monoculturas da Mente: perspectivas da biodiversidade e da biotecnologia. São Paulo: Gaia, 2003. (p. 85-115).
SHIVA, Vandana. Monoculturas da Mente. In:----------. Monoculturas da Mente: perspectivas da biodiversidade e da biotecnologia. São Paulo: Gaia, 2003. (p.21-83).
TAVARES, Manuel. A Filosofia Andina1: uma interpelação ao pensamento ocidental. Colonialismo, colonialidade e descolonização para uma interdiversidade .de saberes (J. Estermann). EccoS Revista Científica, núm. 32, septiembre-diciembre, 2013, Universidade Nove de Julho. São Paulo, Brasil.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Revista Interdisciplinar em Educação e Territorialidade – RIET
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 3.0 Unported License.
Os autores devem aceitar as normas de publicação ao submeterem a revista.
Os artigos publicados passam a ser propriedade da revista.
Autores que publicam neste periódico concordam com os seguintes termos:
(a) O Conselho Editorial se reserva ao direito de efetuar, nos originais, alterações da Língua portuguesa para se manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
(b) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
(c) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista, exemplo: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro, com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
(d) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online – em repositórios institucionais, página pessoal, rede social ou demais sites de divulgação científica.