Territorialization of cassava starch factories in Mato Grosso do Sul
Keywords:
Starch factories , Production relations, Labor relationsAbstract
This study analyzes the characteristics of the geographic space produced by and for cassava production – consisting of its cultivation, industrialization and commercialization – in the Southeast and extreme South of the State of Mato Grosso do Sul. Regarding cultivation, we sought to understand the labor relations established between farmers, harvesters and contractors. Industrialization delimits the operation of the cassava starch factories located in the municipalities of Ivinhema, Naviraí, Deodápolis, Glória de Dourados, Novo Horizonte do Sul, Mundo Novo, Sete Quedas, Itaquiraí, Tacuru, Coronel Sapucaia, Cassilândia and Anaurilândia. We conducted a field data survey to get closer to the research object and to be able to delimit our investigation object. We administered questionnaires to six starch factories, thirty farmers, interviewed an Agraer technician, an employee of Banco do Brasil, ten workers who work in cassava harvesting, and a class organizer. We analyzed the work in the factory, where we were in the role of participant observer, since the situations were stored in our memory. The concentration of starch factories in the Southeast and extreme South of Mato Grosso do Sul is largely due to the expression of the administrative centralization of the business community of Paraná, São Paulo, and Santa Catarina in their respective states. The reproduction of starch capital is enhanced by its spatial strategies set up with their interactions made more complex by the diversification of the manufacturing units spread throughout the territory of Mato Grosso do Sul and in the area of the border with Paraguay, and of their products. Labor relations within the factory have undergone changes and have changed the professional culture of the workers of Mato Grosso do Sul. Farmers are predominantly characterized by owning or leasing areas of up to 100 hectares, having little technical equipment for cultivation and resorting to renting machinery. The relations of subordination of the work of family farmers by starch factories occur in two ways: through the monopolization of capital in the territory, when companies buy raw materials from farmers; and through the territorialization of capital, when industries lease and/or plant on their own land.
Downloads
References
ABRAMOVAY, R. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. 2ª Ed. São Paulo: Hucitec, 1998. 275p.
ARANHA, M. L. de A. Trabalhar para quê? In: Trabalho em debate. Org. Márcia Kupstas. São Paulo: Moderna, 1997, p. 21 – 38. (Coleção polêmica. Série debate na escola).
BRAND, Antonio. O confinamento e seu impacto sobre os Pai/Kaiowá. Dissertação (mestrado em História). Pontifícia Universidade Católica, Porto Alegre, 1993. p.1-75; p.116-132.
CEPEA, CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA.
COSTA, U. G. As relações de produção na cadeia produtiva de mandioca: Indústria Agro Comercial Cassava S/A – Monografia apresentada ao curso de Geografia como parte de conclusão de curso. Glória de Dourados - MS. Glória de Dourados, MS: UEMS, 2008. 101p.
FABRINI, J. E. A posse da terra e o sem-terra no sul de Mato Grosso do Sul. Corumbá: AGB, 1996, p. 7-90.
FABRINI, J. E. Latifúndio e agronegócio: semelhanças e diferenças no processo de acumulação de capital. Revista Pegada. V.9, n.1, jun. 2008, pp. 35-62.
FIGUEIREDO NETO, L. F. F.; RODRIGUES, F. da S. e REINERT, J. N. Caracterização dos Aglomerados Agroindustriais de Mato Grosso Do Sul. In: SOBER, XLVI Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural, Rio Branco/AC, 20 a 23 de Jul. 2008, p. 1: 13.
GAMEIRO et al, A. H. A indústria de amido de mandioca. Ed. ALVES, E. R. de A.; VEDOVOTO, G. L. Brasília: Embrapa. 2003. 201p.
GREGÓRIO, E. C e JOIA, P. R. Uma Análise do Sistema Produtivo de Farinha de Mandioca no Município de Anastácio-MS. XVII Encontro Sul-mato-grossense de Geógrafos: Novos Olhares da Geografia: Múltiplos Territórios, Múltiplos Fazeres e Múltiplos Saberes, Aquidauana/MS, 28 a 31 de Out. 2009, p145: 152.
HARVEY, D. As perspectivas da liberdade. In: O Neoliberalismo: histórias e implicações. São Paulo: Loyola, 2008. pp.197-234.
HARVEY, D. O neoliberalismo em julgamento. In: O Neoliberalismo: histórias e implicações. São Paulo: Loyola, 2008. pp.165-195.
LE BOURLEGAT, C. A. et. al. Arranjo produtivo local de mandioca do Vale do Ivinhema. Relatório de atividades da expansão da RedeSist. Rio de Janeiro: UFRJ/Instituto de Economia, 2004.
LOMBA, Roni Mayer . Pensando o urbano por meio da capitalização do campo e do processo de industrialização: O caso recente do município de Caarapó MS.. In: 12º Encuentro de Geografos de America Latina, 2009, Montevidéu. Problemática dos espaços agrários. Montevidéu : Easy Planners, 2009. v. 01. p. 01-07.
LORENZI, J. O. e DIAS, C. A. de C. Cultura da Mandioca. 2ª impressão. Campinas: CATE, 1993;
MANTEGA, G. A Economia Política Brasileira. 2ª ed. São Paulo; Petrópolis R. J.: Polis/Vozes, 1984, 288p.
MARTINS, J. S. A aparição do demônio na fábrica: Origens sociais do Eu dividido no subúrbio operário. Ed. 1º. São Paulo: Ed. 34, 2008, 224 p.
MARTINS, J. S. A sujeição da renda da terra ao capital e o novo sentido da luta pela reforma agrária. IN: Os camponeses e a política no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1995.
MARTINS, J. S. Terra de negócio e terra de trabalho: contribuição para o estudo da questão agrária no Brasil. IN: Expropriação e violência. 3 ed. São Paulo: Hucitec, 1991.
MICHELS, I. CARVALHO, M. da C. MENDONÇA, C. G. Mandioca. Campo Grande, MS: Ed. UFMS, 2004, 190p.
MIZUSAKI, M. Y. Território e reestruturação produtiva na avicultura. Dourados, Mato Grosso do Sul: Editora da UFGD, 2009, 356p.
OLIVEIRA, A. U. Agricultura e Indústria no Brasil. In: Boletim Paulista de Geografia. São Paulo: AGB, 1981. Nº 58.
OLIVEIRA, A. U. Os agrocombustíveis e a produção de alimentos. Montevideo: 12do Encontro de Geógrafos de América Latina, Egal (Encontro), 2009.
OLIVEIRA, A. U. de. A agricultura camponesa no Brasil. São Paulo: Contexto, 1991.
OLIVEIRA, A. U. de.; MARQUES, M. I. M. O Campo no século XXI. São Paulo: Casa Amarela, 2004. p. 40-70.
OLIVEIRA, A. U. Modo Capitalista de produção e agricultura. São Paulo: Ática. 1986.
OLIVEIRA, A. U. Renda da Terra. Revista Orientação do Igeog Usp, São Paulo, n. 7, 1986.
OLIVEIRA, T. C. M. de. Agroindústria e reprodução do espaço – Brasília: Ministério da Integração Nacional. Campo Grande, MS: Ed. UFMS. 2003.
PREZOTTO, L. L. Uma concepção de agroindústria rural de pequeno porte. Revista de Ciências Humanas. EDUFSC. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Florianópolis. N. 31, abr. 2002. p.133-154.
RANGEL, Ignácio. Obras reunidas I e II. São Paulo: Contraponto, 2001.
SANI, J. C. C. Ciclo da Mandioca no Município de Campo Largo. Disponível em: http://www.jornalcidade.com/. Acesso em: 17/07/2008 às 17h21min.
SANTOS, J. L. dos.; SUZUKI, J. C. Renda da terra e exploração do trabalho: uma contribuição teórica a partir da perspectiva marxista. In: Espaços agrários e meio ambiente: Bahia, Bahias. Org. Marcos Mondardo. Rio de Janeiro: Editora Ponto da Cultura Ltda, 2011, p. 82 – 102.
SANTOS, M. Metamorfoses do Espaço Habitado, fundamentos teórico e metodológico da geografia. São Paulo: Hucitec, 1988.
SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Edusp, 2006. (Coleção Milton Santos; 1).
SANTOS, M. Da Totalidade ao Lugar. Ed. 1. São Paulo: Edusp, 2008. (Coleção Milton Santos; 7).
SCHUROFF, I. A. et. al. Identificação dos fatores externos que ocasionam ameaças no setor mandioqueiro no município de Ivinhema - MS. Campo Grande: XIII Congresso Brasileiro de Mandioca. Congresso, 2010. p. 1091 – 1095.
SEBRAE, UNIVAP; Cadeia produtiva agroindustrial da mandioca: Mato Grosso: diagnóstico. Sérgio Adão Simão, coordenador. Cuiabá: Viçosa: Universidade Federal de Viçosa, 2002.144 p.
SILVA, J. R. da. Retrospectiva do setor de mandioca e desafios futuros. XI Congresso Brasileiro de Mandioca. 2007.
SUZIGAN, W. Indústria Brasileira: origem e desenvolvimento. Nova Edição - São Paulo: Hucitec, Ed. da Unicamp, 2000. (Economia & Planejamento; 40. Série “Teses e Pesquisas”; 24).
TOLEDO, V. V. e GANCHO, C. V. Mulheres e homens com as mãos na massa. In: Trabalha em debate. Org. Marcia Kupstas. São Paulo: Moderna, 1997, p. 57 – 69. (Coleção polêmica. Série debate na escola).
VALLE, P. C. S. do. A dinâmica do conhecimento entre os produtores da agricultura familiar no arranjo produtivo local da mandioca no Vale do Ivinhema. Dissertação (mestrado). Universidade Católica de Dom Bosco, Campo Grande, 2006, 99p.
VALLE, T. L. Mandioca: dos índios á agroindústria. Revista Abam. Ano III - Nº11 - Julho - Setembro/2005.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2014 Ucleber Gomes Costa

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista aceitam as normas de publicação, bem como, concordam com os seguintes termos:
(a) O Conselho Editorial se reserva ao direito de efetuar, nos originais, alterações da Língua portuguesa para se manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
(b) Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional que permite: Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato e Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material. A Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional considera os termos seguintes:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
- CompartilhaIgual — Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
