O sociointeracionismo de Vygotsky na aprendizagem das funções quadráticas:
um estudo com a mediação do software geogebra
DOI:
https://doi.org/10.30612/tangram.v5i1.11435Palavras-chave:
Sociointeracionismo. Funções quadráticas. Software geogebra.Resumo
Este trabalho tem o objetivo de analisar as contribuições do uso do software geogebra, como instrumento pedagógico inserido num processo de aprendizagem com a mediação, na construção dos conceitos relacionados ao conteúdo de funções quadráticas. Fundamentamos esta pesquisa na teoria sociointeracionista de Vygotsky, e nas suas concepções sobre mediação, internalização, zona de desenvolvimento proximal e formação de conceitos. A metodologia deste trabalho conta com método qualitativo de pesquisa, do tipo exploratória, tomando-se elementos de uma pesquisa participante, uma vez que foi realizada uma Oficina Pedagógica com fins de analisar a utilização do software geogebra como instrumento de mediação na aprendizagem das funções quadráticas. Com base nas análises dos dados coletados ao longo da pesquisa, percebemos que a aprendizagem das funções quadráticas, com a mediação do software geogebra e do professor, se apresentou satisfatória, principalmente no que se refere ao estudo das suas representações gráficas.Downloads
Referências
Barreto, A. L. O. (2009) A análise da compreensão do conceito de funções mediado por ambientes computacionais. 363 p. Tese (Doutorado em Educação) Faculdade de Educação, Universidade Federal do Ceará - UFC, Fortaleza.
Borba, M. C.; Penteado, M. G. (2001) Informática e Educação Matemática: Coleção Tendências em Educação Matemática. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica.
Brasil (2016). Ministério da Educação - MEC. Base Nacional Comum Curricular - BNCC. Proposta Preliminar – 2ª Versão. Brasília: MEC/SEF.
D’Ambrosio, U. (2001) Desafios da educação matemática no novo milênio. Educação Matemática em Revista. São Paulo, n. 11, ano 8.
Fossa. J. A.; Fossa. M. G. (2000) Funções, equações e regras: ensaios sobre a educação matemática. Belém-PA: EDUEPA.
Gil, A. C. (2011) Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6. ed. São Paulo: Atlas.
Hohenwarter, M.; Hohenwarter, J. (2009) Ajuda GeoGebra: Manual oficial da versão 3.2. Traduzido para português de Portugal por Antonio Ribeiro. Lisboa. Recuperado em: <https://app.geogebra.org/help/docupt_PT.pdf>.
Monroe, C. (2016) Vygotsky e o conceito de aprendizagem mediada. Revista Nova Escola, São Paulo, 31 de agosto de 2016. Recuperado em: .
Moysés, L. (2009) Aplicações de Vygotsky à educação matemática. 3. ed. Campinas-SP: Papirus.
Neves, R. A.; Damiani, M. F. (2006) Vygotsky e as teorias da aprendizagem. UNIrevista, São Paulo, v. 1, n. 2, abri. 2006. Recuperado em: <http://www.miniweb.com.br/ educadores/Artigos/PDF/vygotsky.pdf>.
Oliveira, A. T. E. (2016) A mediação do professor e do material didático no processo ensino-aprendizagem de matemática. Revista Evidência, Araxá, v. 12, n. 12, p. 137-146.
Pais, L. C. (2010) Educação Escolar e as Tecnologias da Informática. Belo Horizonte: Autêntica.
Prodanov, C. C.; Freitas, E. C. (2013) Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo: Feevale. Recuperado em: <http://www.feevale.br/Comum/midias/8807f05a-14d0-4d5b-b1ad-1538f3aef538/E-book%20Metodologia%20do%20Trabalho%20 Cientifico.pdf>.
Sancho, J. M. (2006) De Tecnologias da Informação e Comunicação a Recursos Educativos. In: SANCHO, Juana Maria; HERNANDEZ, Fernando. (Org.). Tecnologias para Transformar a Educação. p. 17-38. Porto alegre: Artmed.
Teixeira, P. J. M. (2019) Funções Quadráticas com o auxílio do software Winplot. Tangram – Revista de Educação Matemática, Dourados - MS – v.2 n.4, p. 58-78.
Vygotsky, L. S. (2016) A formação social da mente. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes.
Vygotsky, L. S. (2005) Pensamento e linguagem. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 TANGRAM - Revista de Educação Matemática
Este trabalho é licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Unported License.
Os autores devem aceitar as normas de publicação ao submeterem a revista, bem como, concordam com os seguintes termos:
(a) O Conselho Editorial se reserva ao direito de efetuar, nos originais, alterações da Língua portuguesa para se manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
(b) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil (CC BY-NC-SA 3.0 BR) que permite: Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato e Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material. A CC BY-NC-SA 3.0 BR considera os termos seguintes:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
- CompartilhaIgual — Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.