Na Educação Inclusiva, o Viés Algorítmico: reconhecimento facial em escolas públicas do Paraná
Palabras clave:
Reconhecimento facial. Educação inclusiva. Viés algorítmico.Resumen
O artigo investiga a relação entre educação inclusiva e a adoção do reconhecimento facial nas escolas públicas do Paraná, evidenciando os riscos dessa tecnologia em um contexto de políticas neoliberais que mercantilizam a educação. A pesquisa, de caráter qualitativo, fundamenta-se em revisão bibliográfica, análise crítica do relatório Reconhecimento Facial nas Escolas Públicas do Paraná (2023) e de documentos oficiais, com foco na problemática dos vieses algorítmicos. O referencial teórico, baseado em Edgar Morin e nos estudos sobre educação inclusiva pela via da complexidade, contribui na discussão ao enfatizar a interdependência entre sujeitos, contextos e saberes .Os resultados apontam que, embora apresentada como solução para eficiência na gestão, a tecnologia ameaça a privacidade, a diversidade e a própria construção de uma educação inclusiva. O estudo conclui que, sem regulamentação, participação comunitária e debates públicos, tais sistemas tendem a reforçar desigualdades e a fragilizar os ideais de equidade no espaço escolar.
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