Submissões
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Cinema e Literatura: práticas poéticas
Convidamos pesquisadores, estudantes de pós-graduação e especialistas, a submeterem trabalhos críticos sobre cinema contemporâneo, literatura contemporânea ou acerca de sua relação. Os trabalhos devem focalizar aspectos que enfatizem a dimensão sócio-política da criação poética. Tendo em vista a recente produção literária e cinematográfica latino-americana, observamos que diversos temas políticos vêm sendo colocados em primeiro plano, na medida em que a arte responde às contradições estruturais da sociedade, exacerbadas em momentos de crise econômica e social, como o que vivemos atualmente. Partindo da premissa jamesoniana, segundo a qual “todos os artefatos culturais devem ser lidos como resoluções simbólicas das verdadeiras contradições políticas e sociais" (JAMESON, 1992, p. 73), compreendemos que todas as narrativas guardam um inconsciente político que pode ser recuperado pela análise crítica, atenta à gênese histórica das obras. Em outra via, a perspectiva pós-estruturalista de inspiração deleuziana enseja compreender os artefatos estéticos como constituintes do saber contemporâneo, o que nos leva a considerar a desnaturalização dos modos de pensamento como resultado da experiência estética. Este cenário estético de mídias cada vez mais híbridas, ao ser considerado à luz do avanço das tecnologias da comunicação, demonstra o quanto se faz necessário desvelar os mecanismos ideológicos e/ou relações de poder que permeiam a vida social.
JAMESON, Fredric. O inconsciente político. A narrativa como ato socialmente simbólico. Trad. Valter Léllis Siqueira. Revisão: Maria Elisa Cevasco. São Paulo: Ática, 1992.
Linguagem e Educação: 21 anos de Estudos da Linguagem
A (sub)área Linguística Aplicada desenvolve suas pesquisas em torno da linguagem em diversos contextos sociais, abrangendo diferentes perspectivas teórico-metodológicas. Dentre essas, podemos destacar a constituição identitária, a aprendizagem e/ou o ensino de língua(s) (primeira, adicionais e/ou segunda), a produção e implementação de ferramentas/artefatos para a aprendizagem, o estudo do uso de instrumentos psicológicos e simbólicos em diferentes práticas sociais, a formação inicial e continuada de professores, as abordagens metodológicas, a construção de saberes e desenvolvimento de capacidades, interações e suas relações com a aprendizagem e/ou com o desenvolvimento humano. O grupo de pesquisa Linguagem e Educação (LED), criado em 2002, sob a liderança da Profa. Dra. Vera Lúcia Lopes Cristovão, foi cadastrado na Universidade Estadual de Londrina e no diretório do CNPq, com foco no desenvolvimento de trabalhos de investigação na linha de pesquisa Ensino e Aprendizagem e Formação de Professores de Línguas Estrangeiras, com base fulcral no Interacionismo Sociodiscursivo (ISD), da Escola de Genebra e de suas expansões pela Escola Brasileira do ISD. Por anos, o LED teve foco nas análises (construção de modelos didáticos) de gêneros como megainstrumentos para o ensino, bem como no uso de sequências didáticas para a aprendizagem de línguas e também na formação de professores de línguas com o uso de procedimentos de reflexividade como as autoconfrontações, a socialização de diários, o grupo focal, os relatos reflexivos, para nomear apenas alguns. Com a proposição de novos projetos guarda-chuvas, ampliou-se a articulação do ISD com outras perspectivas teórico-metodológicas para tratar de questões como educação ambiental, letramento ambiental, educação linguística crítica, educação crítico-transformadora de professores e, mais recentemente, letramentos acadêmico-científicos. Para isso, pesquisas do grupo têm proposto a expansão de conceitos, a definição de categorias analíticas, a ampliação de articulações conceituais, bem como o trabalho intenso para a consolidação de uma rede que integra a pesquisa, a extensão e o ensino. Nesse dossiê comemorativo dos 21 anos do LED, acolhem-se artigos, ensaios, retrospectivas, relatos de pesquisa que abordem temáticas investigadas pelo grupo e apresentem saberes construídos na vultosa Ciência da Linguagem.
Organizadores do Dossiê: Vera Lúcia Lopes Cristovão (UEL/CNPq) , Luísa Álvares Pereira (UA – Portugal) e Andérbio Márcio Silva Martins (UFGD)
Revisitando a “Carta Guarani Kaiowá”: repercussões, retomadas.
Considerando os eventos mencionados, este dossiê da Revista Raído, que é publicada no mesmo município onde a maioria dos Kaiowá ainda reside, tem o objetivo de revisitar a "Carta" e suas consequências. Convidamos especialistas em literatura e questões indígenas a contribuir com suas perspectivas sobre a retomada do território discursivo e analítico relacionado à questão Kaiowá, bem como sobre as diversas interações entre literatura e cosmologias indígenas.
Utilizamos o termo "retomada" aqui em referência ao tekoharã, um nome atualmente utilizado pelos Kaiowá para descrever territórios tradicionais que estão envolvidos em disputas judiciais. Historicamente, essas disputas têm prejudicado os Kaiowá e outros povos indígenas no estado de Mato Grosso do Sul e em todo o Brasil. Portanto, esperamos receber contribuições que também ajudem a refletir sobre o fato de que a literatura brasileira também é um território em disputa, no qual as vozes indígenas e afrodescendentes frequentemente foram silenciadas em prol de conceitos eurocêntricos de literatura.
Declaração de Direito Autoral
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