O ensino de línguas adicionais para alunos com dificuldades específicas de aprendizagem: desafios e possibilidades de engajamento
DOI:
https://doi.org/10.30612/raido.v17i44.17042Palavras-chave:
Additional languages, Students with disabilities, Students with specific learning difficulties, Socio-discursive interactionismResumo
Este ensaio discute o direito dos alunos com deficiência de terem seus currículos escolares e métodos de ensino adaptados de acordo com suas necessidades específicas, conforme previsto nas Leis brasileiras nº 9.394/96 e nº 13.146/2015. Apresenta desafios e possibilidades de adaptação de planos de aula e materiais para alunos com deficiência visual, transtorno do espectro do autismo (TEA) e dislexia, utilizando a perspectiva teórico-metodológica do Interacionismo Sociodiscursivo (IDE) no ensino de línguas. Para alunos com deficiência visual, sugere-se o uso de materiais táteis, recursos de áudio, descrições verbais e tecnologia assistiva no trabalho com gêneros, mas este artigo também destaca a dificuldade de interpretação de gráficos, tabelas e outras representações visuais. Para alunos com TEA, estudos têm demonstrado que o uso de uma sequência didática pode ser eficaz para o ensino de diferentes gêneros aos alunos do espectro, ao mesmo tempo que promove a integração em sala de aula. Para os alunos disléxicos, é fundamental concentrar-se em orientar os alunos para que se comuniquem de forma prática e significativa a partir de uma perspectiva sócio-discursiva. No geral, o ensaio sugere que os professores devem adaptar os seus planos de aula às necessidades específicas de cada aluno com deficiência ou com dificuldades especiais de aprendizagem, utilizando uma abordagem de ensino baseada em gêneros.
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