Mulher moderna, mulher real: impressões sobre o gênero feminino em Claudia e TPM

Autores/as

  • Gabrielle Bittelbrun
  • Simone Pereira Schmidt

Palabras clave:

Claudia. TPM. Gênero. Mulher. Feminismo.

Resumen

As revistas brasileiras Claudia e TPM justificam a própria existência atestando seu impulso à liberação feminina ou ainda se afirmando como guias práticos para entretenimento e ações do cotidiano da mulher “moderna” ou da mulher “do mundo real”. No entanto, as publicações não deixam de delimitar o gênero feminino como se fosse coerente, estático e homogêneo, invisibilizando, inclusive, outros modos de ser e agir. Partindo de observações gerais de edições dos últimos 10 anos, entre 2004 e 2014, desses dois veículos, e com o apoio de autoras dos estudos feministas, como Scott (1995), Funck (2014) e Lugones (2014), pretende-se levantar questões sobre quais são as atribuições relegadas às mulheres, como maternidade e cuidados com o corpo, bem como quais podem ser as consequências dessas escolhas das revistas. A intenção é problematizar, inclusive, a maneira com que, por meio de uma série de recomendações, as publicações sugerem uma vigilância contínua sobre as várias áreas da vida, como se a feminilidade fosse algo a ser continuamente preservado ou como se só existissem aquelas formas de ser mulher.

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Publicado

2016-05-20

Cómo citar

Bittelbrun, G., & Schmidt, S. P. (2016). Mulher moderna, mulher real: impressões sobre o gênero feminino em Claudia e TPM. Raído, 10(21), 165–179. Recuperado a partir de https://ojs.ufgd.edu.br/Raido/article/view/5218

Número

Sección

Dossiê Interculturalidade e escrita feminina latino-americana