Devir-outro e potencialidade política da escrita no encontro com a infância: reflexões a partir do livro/filme Todos se van
DOI:
https://doi.org/10.30612/raido.v16i41.15937Keywords:
cinema, literatura, micropolítica, subjetivação, infânciaAbstract
This article discusses the political potential of writing, seeking to understand it in its connections with the processes of subjectivity and singularization. In order to do so, it analyzes the relationship established with the writing by the girl Nieve, protagonist of the novel Todos se van and the film, of the same name, inspired by it. Nieve is the alter ego of Cuban writer Wendy Guerra, who wrote her first poetry as a child, with Todos se van derived from the compilation of her diaries. The theoretical contribution was based on the publications of Foucault, Deleuze and Guattari, mainly. The methodological approach favored the study of Todos se van as historical documents that are related to their contexts of production and reception. With the analysis, it was found that Nieve/Wendy's relationship with writing contributed to elaborate her subjectivity, being associated with processes of singularization that refer to the becoming-child and the becoming-writer. It is concluded that Todos se van - like other Latin American literary and cinematographic productions created in contexts marked by political authoritarianism, intolerance of dissent and/or loss of rights - expresses the political potential of art, by contributing to the visibility of the forms of oppression that they affect people that are hampered from participating in political decisions and, consequently, fully exercising their citizenship.
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FILMOGRAFIA DO CORPUS
TODOS se van. Direção: Sergio Cabrera. Roteiro: Sergio Cabrera, Ramón Jimeno & Laura Martel. Baseado no romance homônimo de Wendy Guerra. Cor, 100 min, Colômbia, 2015
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