Argumentação Matemática com Alunos Deficientes Visuais
DOI:
https://doi.org/10.30612/tangram.v5i4.13498Keywords:
Educação MatemáticaAbstract
O presente trabalho é uma análise a posteriori de uma experiência em que os autores, uma professora em formação inicial e um professor formador se propuseram a desenvolver uma sequência didática com objetivo de construir um ambiente comunicativo, com dois alunos deficientes visuais do primeiro ano do Ensino Médio, em uma sala de recursos multifuncionais. Os discentes foram incentivados a produzirem enunciados, construírem conjecturas e, a partir das atividades propostas, a questionar e comprovar, por meio da justificação suas conjecturas e desenvolver a argumentação matemática a respeito de funções quadráticas. Assim, este trabalho é um exemplo de como alunos deficientes visuais, quando tem acesso a atendimento educacional especializado de forma complementar e articulada às atividades e demandas da sala de aula comum, podem ampliar significativamente as condições de desenvolvimento de suas habilidades e competências matemáticas.
Downloads
References
ALMEIDA, W. N. C. & MALHEIRO, J. M. S. (2020). Operações epistemológicas apresentadas na argumentação desenvolvida por estudantes durante uma atividade experimental investigativa de matemática. Revista de Ensino de Ciências e Matemática, 11 (3), 264-285.
AMARAL, R. B. (2011, jan./jun). Argumentação matemática colaborativa em um ambiente online. Acta Scientiae, 13 (1), 55-70.
DANTE, L. R. (2016) Matemática: contexto & aplicações, ensino médio (3ª ed). São Paulo: Ática, 2016.
GARNICA, A. V. M. (1995) Fascínio da técnica, declínio da crítica: um estudo sobre a prova rigorosa na formação do professor de Matemática. Tese de Doutorado. Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, SP, Brasil.
Lin, Pi-Jen. (2018, jul/set). O Desenvolvimento da Argumentação Matemática por Estudantes de uma Turma do Ensino Fundamental. Educação & Realidade, 43 (3), p. 1171-1192.
LINS, R.C. (1999). Por que discutir teoria do conhecimento é relevante para a Educação Matemática in Pesquisa em Educação Matemática: concepções e perspectivas Org. M.A.V. Bicudo. São Paulo: Unesp. 75-94.
LINS, R. C. (2012) Modelo dos Campos Semânticos: Estabelecimentos e notas de teorizações. In: Modelo dos Campos Semânticos e Educação matemática: 20 anos de história. Org. Angelo, C. L., BARBOSA, E. P., SANTOS, J. R. V., DANTAS, S. C. e OLIVEIRA, V. C. A. São Paulo: Midiograf. 11-30.
MAHER C. A e. MARTINO, A. M. (1996, marc). The Development of the Idea of Mathematical Proof: A 5-Year Case Study. Journal for Research in Mathematics Education, 27 (2), 194-214.
BRASIL (2018). MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Base Nacional Comum Curricular. Educação é a Base.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 TANGRAM - Revista de Educação Matemática
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Unported License.
Authors must accept the publication rules when submitting the journal, as well as agree to the following terms:
(a) The Editorial Board reserves the right to make changes to the Portuguese language in the originals to maintain the cultured standard of the language, while respecting the style of the authors.
(b) Authors retain the copyright and grant the journal the right to first publication, with the work simultaneously licensed under the Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazil (CC BY-NC-SA 3.0 BR) that allows: Share - copy and redistribute the material in any medium or format and Adapt - remix, transform, and create from the material. CC BY-NC-SA 3.0 BR considers the following terms:
- Attribution - You must give the appropriate credit, provide a link to the license and indicate whether changes have been made. You must do so under any reasonable circumstances, but in no way that would suggest that the licensor supports you or your use.
- NonCommercial - You may not use the material for commercial purposes.
- Sharing - If you remix, transform, or create from material, you must distribute your contributions under the same license as the original.
- No additional restrictions - You may not apply legal terms or technological measures that legally restrict others from doing anything that the license permits.
(c) After publication, authors are allowed and encouraged to publish and distribute their work online - in institutional repositories, personal page, social network or other scientific dissemination sites, as long as the publication is not for commercial purposes.