Cooperação sul-sul dos movimentos socioterritoriais moçambicanos e brasileiros: um olhar em torno das lutas e resistências contra o ProSAVANA
DOI:
https://doi.org/10.30612/riet.v4i1.16512Palabras clave:
Corredor de Nacala; Cooperación Sur-Sur; Movimientos socioterritorialesResumen
Este artículo propone un análisis multiescalar de las acciones de los movimientos socioterritoriales mozambicanos y brasileños contra el ProSAVANA. Las luchas y resistencias de estos sujetos en movimiento contra el ProSAVANA están movidos por los princípios democráticos, por la promoción de la justicia socioambiental, en defensa de la soberanía de los pueblos y de la solidaridad mútua. Al se unir, la idea que estos sujetos en movimiento tenían en vista era evitar que los campesinos del Corredor de Nacala sean despojados, de la misma manera como sucediera con los campesinos del cerrado brasileño durante la implementación del PRODECER. De hecho, después de diez (10) años y en medio de tantas adversidades, caracterizadas por amenazas, intimidaciones, persecuciones, demonizaciones, entre otras prácticas antidemocráticas, estos sujetos en movimiento consiguieron interrumpir en definitivo la implementación del ProSAVANA. Esta interrupción del ProSAVANA no solo simboliza una victória para los movimentos socioterritoriales mozambicanos contra la investida neoliberal, assim como tambiém rebela que un pueblo unido y con la solidaridad de otros pueblos puede vencer a la clase opresora, haciendo con que aquellos intereses no sean materializados de acuerdo con sus planes.
Descargas
Citas
AGUIAR, Diana & PACHECO, Maria Emília (Orgs). A cooperação Sul-Sul dos povosdo Brasil e de Moçambique. FASE/Brasil, Rio de Janeiro, 2016.
CATSOSSA, Lucas Atanásio. Discursos e realidades do agronegócio: do PRODECER no cerrado brasileiro ao ProSAVANA no Corredor de Nacala em Moçambique. Dissertação [Mestrado em Geografia], UFGD, Dourados/MS, 2017.
CATSOSSA, Lucas Atanásio. Projetos de dominação e resistências camponesas: o caso do ProSAVANA no Corredor de Nacala em Moçambique. In: Anais do XXIV ENGA, Dourados - MS; ISBN: 978-85-8147-161-7, p. 1416-1435, 2018.
CATSOSSA, ProSAVANA em Moçambique e MATOPIBA no Brasil: a base para acompreensão da geopolítica da questão agrária na contemporaneidade. Revista NERA, v. 22, n. 47, p. 382-412, dossiê MATOPIBA, 2019.
CATSOSSA, Disputas territoriais entre o campesinato e o agronegócio no Corredor de Nacala em Moçambique. Tese [Doutorado em Geografia] Dourados/MS, 2020a.
CATSOSSA, ProSAVANA (re)visitado: neocolonialismo agrário e a fracassada tentativa de monopolização do território em Moçambique. In: MORETTI, E. C. (Org). Olhares geográficos: a produção social da natureza. 1ª edição; TotalBooks, p. 246-283, PA, 2020b.
CLEMENTS, Elizabeth Alice & FERNANDES, Bernardo Mançano. Estrangeirização da terra, agronegócio e campesinato no Brasil e em Moçambique. OR. OMR, Maputo, 2013.
FABRINI, João Edmilson. A existência (e resistência) camponesa no Sul do Mato Grosso Sul. In:Revista eletrônica da AGB, Três Lagoas/MS, Ano 15, p. 147-173, 2019.
FABRINI, & ROSS, Djon. Conflitos territoriais entre campesinato e agronegóciolatifundiário. 1ª edição; Editora Outras Expressões, São Paulo, 2014.
FERNANDES, Bernardo Mançano. Movimentos socioterritoriais e movimentos socioespaciais: contribuição teórica para uma leitura geográfica dos movimentossociais. In: Revista Nera – Ano 8, N. 6, São Paulo, 2005.
FERNANDES, Bernardo Mançano; MARTIN, Jean-Yves. Movimento socioterritorial e globalização: algumas reflexões a partir do caso do MST. In: Revista Lutas Sociais. n. 11/12, 2004.
FINGERMANN, Natália N. Os mitos por trás do ProSAVANA. In: IDeIAS (Informação sobre Desenvolvimento, Inistituições e Análise Social), IESE, Maputo, 2013.
FUNADA-CLASSEN. Sayaka. Ascensão e queda do ProSAVANA: da cooperação triangular à cooperação bilateral contra-resistência. In: OMR, OR, n° 82, Maputo, 2019.
HAESBAERT, Rogério. O mito da desterritorialização: do fim dos territórios a
multiterritorialidade. 9ª edição, Editora Bertrand Brasil, Rio de Janeiro, 2016.
MADER. Governo de Moçambique e parceiros acordam o término do ProSAVANA. Disponível em: https://www.agricultura.gov.mz/governo-de-mocambique-e-parceiros-acordam-o-termino-do-prosavana. Acesso: 09/08/2020.
MELLO, Fátima. O que quer o Brasil com o ProSAVANA. FASE, 2013. Disponível em:http://fase.org.br/pt/informe-e/artigos/o-que-quer-o-brasil-com-o-Prosavana/. Acesso: 20/01/2020.
MOKAI & JVC. Victory for peasant and civic movements! ProSAVABA officially ended. Disponível em: https://www.farmlandgrab.org.org/post/view/29758-victory-for-peasant-and-civic-movements-prosavana-offially-ended. Acesso:09/08/2020.
MORREIRA, Ruy. O espaço e o contraespaço: as dimensões territoriais da sociedadecivil e do Estado, do privado e do público na ordem espacial burguesa. In: SANTOS,Milton et al., (Orgs). Território, territórios: ensaios sobre o ordenamento territorial. 3ªedição, Editora: Lamparina, p. 72-108, Rio de Janeiro, 2011
MOSCA, João. Agricultura familiar em Moçambique: ideologias e políticas. In: MOSCA, João (Coord). Setor familiar agrário e desenvolvimento em Moçambique. Escolar Editora, p. 51-98, Maputo, 2015.
MOSCA, João; BRUNA, Natacha. ProSAVANA: Discursos, práticas e realidades.Documento de Trabalho, Observador Rural, OMR, 2015, Maputo.
RAFFESTIN, Claude. Por uma geografia do poder. Editora: Ática, São Paulo, 1993.
UNAC. Mensagem de luta dos camponeses, Maputo, 2017.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Revista Interdisciplinar em Educação e Territorialidade – RIET
Esta obra está bajo una licencia Creative Commons Reconocimiento-NoComercial 3.0 Unported.
Os autores devem aceitar as normas de publicação ao submeterem a revista.
Os artigos publicados passam a ser propriedade da revista.
Autores que publicam neste periódico concordam com os seguintes termos:
(a) O Conselho Editorial se reserva ao direito de efetuar, nos originais, alterações da Língua portuguesa para se manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
(b) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
(c) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista, exemplo: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro, com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
(d) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online – em repositórios institucionais, página pessoal, rede social ou demais sites de divulgação científica.