La autoorganización del Colectivo Juvenil en el MST: consideraciones de una experiência en Rio Bonito do Iguaçu-PR

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.30612/riet.v1i1.12952

Palabras clave:

Autoorganización. Juventud. Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.

Resumen

La repercusión de la autoorganización de los jóvenes para la formación de su conciencia política e inserción en el Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra es el tema central de este texto, resultado de una investigación realizada entre 2018 y 2019. La investigación tomó como cenario una experiencia situada en el Acampamento Herdeiros da Terra de 1° de Maio, en el municipio de Rio Bonito do Iguaçu, Paraná. Los procedimientos metodológicos adoptados fueron entrevistas a jóvenes del Colectivo Juvenil de ese campamento de reforma agraria; realización de observación participante en sus áreas de actuación; investigación bibliográfi ca y, fi nalmente, levantamiento, mediante investigación documental, de las actividades laborales y formativas en las que ya habían participado los jóvenes del campamento hasta el momento de la investigación. Las acciones más evidentes se constituyeron como subcategorías de análisis, identifi cándose como: actividades de formación; producción agroecológica; autosostenibilidad del Colectivo Juvenil; iniciativas culturales; luchas y manifestaciones. A partir de ellos, describimos y refl exionamos sobre tales acciones, buscando identifi car cómo contribuyeron a la formación de los jóvenes y otros sujetos involucrados en la lucha por la tierra. Las prácticas se constituyeron como formas y manifestaciones de cómo estos jóvenes encontraron medios de posicionamiento político y cómo contribuyó a su comprensión de la lucha de clases y la relación con otras generaciones, especialmente las mayores. Los estudios señalaron la autoorganización de los jóvenes en el Colectivo Juvenil como una posibilidad para formarlos, desde la conciencia y la acción política desde el lugar de su inserción, frente a las contradicciones planteadas.

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Biografía del autor/a

Natacha Eugênia Janata, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Profa do Departamento de Educação do Campo, do Centro de Ciências da Educação, UNiversidade Federal de Santa Catarina.

Linhas de ensino, pesquisa e extensão: Organização do Trabalho Pedagógico, Juventude do Campo, Educação do Campo

Ana Cristina Hammel, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)

Profa Dra no Curso Interdisciplinar em Educação do Campo- Ciências Sociais e Humanas, na Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS, campus Laranjeiras do Sul

Juliana Cristina de Mello, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)

Licenciada no Curso Interdisciplinar em Educação do Campo Ciências Sociais e Humanas, Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS/Campus Laranjeiras do Sul

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Publicado

2020-12-15

Cómo citar

Janata, N. E., Hammel, A. C., & Mello, J. C. de. (2020). La autoorganización del Colectivo Juvenil en el MST: consideraciones de una experiência en Rio Bonito do Iguaçu-PR. Revista Interdisciplinar Em Educação E Territorialidade – RIET, 1(1), 166–188. https://doi.org/10.30612/riet.v1i1.12952

Número

Sección

Dossier 1- Territorios / Territorialidades de las Poblaciones del Campo, Aguas y Bosques: Avances y Desafíos