O uso de Instrumentos Psicológicos de Avaliação do Afeto: análise da produção científica brasileira

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30612/tangram.v7i1.17660

Palavras-chave:

Afetividade. Erro matemático. Medição

Resumo

Contextualização: Diante da busca de aprimoramento técnico-científico nos processos de avaliação psicológica relacionados com a afetividade dos estudantes brasileiros perante o erro matemático, este trabalho apresenta um panorama das investigações científicas brasileiras acerca de instrumentos de medição de afetividade. Objetivo: Mapear os tipos de instrumentos de avaliação do afeto que estão sendo utilizados em estudos brasileiros. Método: Foi realizado um mapeamento sistemático visando descrever um levantamento de instrumentos de avaliação do afeto que estão sendo utilizados em estudos brasileiros. Resultado: Identificou-se os tipos de instrumentos de avaliação do afeto utilizados pelos pesquisadores no Brasil. Conclusão: Não foi encontrado no Brasil nenhum instrumento para medir a afetividade dos estudantes diante do erro matemático, evidenciando uma lacuna de pesquisa com foco neste tipo de medição. Isto representa uma demanda de pesquisa de grande relevância para a área, especificamente para o campo do erro matemático.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Esdriane Cabral Viana, IFBA/UNEB

Esdriane

Ricardo José Rocha Amorim, UNEB

Graduado em Ciência da Computação pela Universidade Católica de Pernambuco (1989), com mestrado em Engenharia de Produção, linha Mídia e Conhecimento, pela Universidade Federal de Santa Catarina (2002) e doutorado em Electrónica y Computación pela Universidad de Santiago de Compostela (2007) - revalidado como Ciência da Computação pela Universidade Federal de Pernambuco (registrado, processo nº 009949/2009-SRD). Atualmente é professor adjunto da Universidade do Estado da Bahia e professor titular da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina. Atua na área de Ciência da Computação com ênfase em Inteligência Artificial, Representação de Conhecimento e Engenharia de Software. Também, atua na área de Informática na Educação, com ênfase em Ontologia Educacional, Padrões de Metadados Educacionais, Objetos de Aprendizagem, Learning Design e Analíticos de Aprendizagem. Orienta trabalhos de mestrado, especialização, iniciação científica e de conclusão de curso na área de Computação e Informática na Educação. Participa de corpo editorial e como revisor de periódicos e conferências internacionais.

Dinani Gomes Amorim, UNEB

Graduação em Ciência da Computação pela Universidade Católica de Pernambuco (1988), Especialização em Ciência da Computaçao. pela Universidade Federal de Pernambuco (1993) e doutorado em Electrónica y Computación pela Universidad de Santiago de Compostela (2007) - reconhecido como Ciências da Computação e Matemática Computacional pela Universidade de São Paulo (USP) (registrado, processo nº 2009.1.19269.1.3) e Pós-doutorado em Computação pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)(2013), Atualmente é professora adjunto da Universidade do Estado da Bahia e professora Titular da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina. Professora do Corpo permanente do Programa de Pós-graduação do Mestrado e Doutorado em Ecologia Humana e Gestão socioambiental (UNEB/DTCS) e Professora do Corpo colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia (PROFINIT/UNIVASF).Tem experiência na área de Inteligência Artificial com ênfase em Redes Neurais Artificiais, representação de conhecimento e web Semântica na Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: Aprendizado de Máquina, Reconhecimento de Padrões, Padrões de Metadados Educacionais, Learning Objects e IMS Learning Design. Participa de corpo editorial e revisora de periódicos internacionais/nacionais e de conferências da área. Avaliadora do Ministério da Educação e Cultura (MEC) desde 2008.

Referências

Albuquerque, Anelise Salazar, and Bartholomeu Tôrres Tróccoli. 2004. “Desenvolvimento de Uma Escala de Bem-Estar Subjetivo.” Psicologia: Teoria e Pesquisa 20(2):153–64. doi: 10.1590/S0102-37722004000200008.

Batistoni, Samila Sathler Tavares, Tiago Nascimento Ordonez, Thaís Bento Lima da Silva, Priscila Pascarelli Pedrico do Nascimento, and Meire Cachioni. 2013. “Emotional Regulation Questionnaire (ERQ): Indicadores Psicométricos e Relações Com Medidas Afetivas Em Amostra Idosa.” Psicologia: Reflexão e Crítica 26(1):10–18. doi: 10.1590/S0102-79722013000100002.

Biaggio, Angela M. B. 1980. “Desenvolvimento Da Forma Infantil Em Português Do Inventário de Ansiedade Traço-Estado de Spielberger.” PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO 32(3):106–18.

Biaggio, Angela M. B., Luiz Natalício, and Charles D. Spielberger. 1977. “Desenvolvimento Da Forma Experimental Em Português Do Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE)*, de Spie1berger.” Arq. Psic. Apl. 29(3):31–44.

Boian, AC, Soares, DSM; Silva, J. 2009. “Questionário de Regulação Emocional Adaptado Para a População Brasileira.”

Borsa, Juliane Callegaro; Damásio, Bruno Figueiredo. 2014. “Inventário de Burnout No Trabalho.”

Boscán, Franchi Lissette, Héctor José; Bohórquez, Ana Ismenia; Hernández, and Niorka Medina. 2011. “Actitud Del Estudiante de Ingeniería Hacia Sus Errores En El Aprendizaje de La Matemática Attitudes of Engineering Students toward Their Mistakes While Learning Mathematics Introducción.” 13(3):371–96.

Diener, Ed, Robert A. Emmons, Randy J. Larsen, and Sharon Griffin. 1985. “The Satisfaction With Life Scale.” Journal of Personality Assessment 49(1):71–75. doi: 10.1207/s15327752jpa4901_13.

Frenzel, Anne C., Reinhard Pekrun, Thomas Goetz, Lia M. Daniels, Tracy L. Durksen, Betty Becker-Kurz, and Robert M. Klassen. 2016. “Measuring Teachers’ Enjoyment, Anger, and Anxiety: The Teacher Emotions Scales (TES).” Contemporary Educational Psychology 46:148–63. doi: 10.1016/j.cedpsych.2016.05.003.

Galbraith, Peter;, and Christopher. Haines. 2000. Mathematics-Computing Attitude Scales. Departamento de Educação Continuada, City University.

Galinha, Iolanda Costa;, and Luis Pais-Ribeiro. 2005. “Contribuição Para o Estudo Da Versão Portuguesa Do Positive and Negative Affect Schedule (PANAS): I – Abordagem Teórica Ao Conceito de Afecto ( *).” Análise Psicológica 23(2):209–18.

Gasper, Karen, and Kosha D. Bramesfeld. 2006. “Should I Follow My Feelings? How Individual Differences in Following Feelings Influence Affective Well-Being, Experience, and Responsiveness.” Journal of Research in Personality 40(6):986–1014. doi: 10.1016/j.jrp.2005.10.001.

Giacomoni. 2002. “BEM-ESTAR SUBJETIVO INFANTIL: CONCEITO DE FELICIDADE E CONSTRUÇÃO DE INSTRUMENTOS PARA AVALIAÇÃO.” Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Giacomoni, Claudia Hofheinz;, and Cláudio Simon Hutz. 2006. “Escala de Afeto Positivo e Negativo Para Crianças: Estudos de Construção e Validação.” Psicologia Escolar e Educacional 10(2):235–45. doi: 10.1590/S1413-85572006000200007.

Gómez-Chacón, IM. 2000. “Matemática Emocional. Los Afectos En El Aprendizaje Matemático.” Madrid: Narcea, SA Ediciones 280.

Gross, James J., and Oliver P. John. 2003. “Individual Differences in Two Emotion Regulation Processes: Implications for Affect, Relationships, and Well-Being.” Journal of Personality and Social Psychology 85(2):348–62. doi: 10.1037/0022-3514.85.2.348.

Hutz, Claudio Simon;, and Cristian Zanon. 2011. “Avaliação Psicológica.” Avaliação Psicológica 10(1):41–49.

Ibarra-González, K. P., and C. Eccius-Wellmann. 2018. “Development and Validation of an Instrument to Measure the Effect in Respect to Error Commission in Mathematics [Desarrollo y Validación de Un Instrumento de Medición de La Afectividad Respecto a La Comisión de Errores En Matemáticas].” Bolema - Mathematics Education Bulletin 32(61):673–95. doi: 10.1590/1980-4415v32n61a18.

Ignacio, Nuria Gil, Lorenzo J. Blanco Nieto, and Eloísa Guerrero Barona. 2006. “El Papel de La Afectividad En La Resolución de Problemas Matemáticos.” Revista De Educacion 551–69.

Kitchenham, Barbara;, and Stuart M. Charters. 2007. “Guidelines for Performing Systematic Literature Reviews in Software Engineering.”

Kovacs, Maria. 1983. The Children’s Depression Inventory: A Self-Rated Depression Scale for School-Aged Youngsters. Western Ps. University of Pittsburgh School of Medicine, Department of Psychiatry: Unpublishe.

Kovacs, Maria. 1992. Children’s Depression Inventory Manual. Multi-Health Systems. North Tonawanda, New York: Unpublishe.

Laurent, Jeff, Salvatore J. Catanzaro, Thomas E. Joiner, Karen D. Rudolph, Kirsten I. Potter, Sharon Lambert, Lori Osborne, and Tamara Gathright. 1999. “A Measure of Positive and Negative Affect for Children: Scale Development and Preliminary Validation.” Psychological Assessment 11(3):326–38. doi: 10.1037/1040-3590.11.3.326.

Lawrence, Renee H., and Jersey Liang. 1988. “Structural Integration of the Affect Balance Scale and the Life Satisfaction Index A: Race, Sex, and Age Differences.” Psychology and Aging 3(4):375–84. doi: 10.1037/0882-7974.3.4.375.

Macleod, Andrew K., Anne Andersen, and Arabella Davies. 1994. “Self-Ratings of Positive and Negative Affect and Retrieval of Positive and Negative Affect Memories.” Cognition & Emotion 8(5):483–88. doi: 10.1080/02699939408408954.

Maher, CG;, J. .. Latimer, and LOP Costa. 2007. “The Relevance of Cross-Cultural Adaptation and Clinimetrics for Physical Therapy Instruments.” Revista Brasileira de Fisioterapia 11(4):245–52. doi: 10.1590/S1413-35552007000400002.

McLeod, Douglas B. 1989. “Beliefs, Attitudes, and Emotions: New Views of Affect in Mathematics Education.” Pp. 245–58 in Affect and Mathematical Problem Solving. New York, NY: Springer New York.

Molera Botella, Javier. 2012. “¿Existe Relación En La Educación Primaria Entre Los Factores Afectivos En Las Matemáticas y El Rendimiento Académico?” Estudios Sobre Educación 23:141–55. doi: 10.15581/004.23.2054.

Moreira, Tatiana, Cristiane Faiad, Ana Deyvis Santos Araújo Jesuíno, Ariela Raissa Lima-Costa, and Anne C. Frenzel. 2021. “Adaptation of the Teacher Emotions Scales (TES) to the Brazilian Context.” Psico-USF 26(spe):71–81. doi: 10.1590/1413-8271202126nesp08.

Pierce, Robyn, Kaye Stacey, and Anastasios Barkatsas. 2007. “A Scale for Monitoring Students’ Attitudes to Learning Mathematics with Technology.” Computers & Education 48(2):285–300. doi: 10.1016/j.compedu.2005.01.006.

Pinto, André Luiz De Carvalho Braule, and Sonia Regina Pasian. 2021. “Transcultural Adaptation of the Following Affective States Test (FAST) for the Brazilian Context.” Psico-USF 26(2):215–28. doi: 10.1590/1413-82712021260202.

Potter, Phillip T., Alex J. Zautra, and John W. Reich. 2000. “Stressful Events and Information Processing Dispositions Moderate the Relationship between Positive and Negative Affect: Implications for Pain Patients.” Annals of Behavioral Medicine 22(3):191–98. doi: 10.1007/BF02895113.

Rigatti, Roberta, Diogo Araújo DeSouza, Giovanni Salum, Pamela Franciele Oliveira Alves, Gabriela Bottan, and Elizeth Heldt. 2018. “Adaptação Transcultural Do Inventory of Callous-Unemotional Traits Para Avaliação de Traços de Insensibilidade e Afetividade Restrita de Adolescentes No Brasil.” Revista Gaúcha de Enfermagem 38(3):1–7. doi: 10.1590/1983-1447.2017.03.64754.

Rosenberg, Morris, Carmi Schooler, Carrie Schoenbach, and Florence Rosenberg. 1995. “Global Self-Esteem and Specific Self-Esteem: Different Concepts, Different Outcomes.” American Sociological Review 60(1):141–56. doi: 10.2307/2096350.

Segabinazi, Joice Dickel, Maxciel Zortea, Cristian Zanon, Denise Ruschel Bandeira, Claudia Hofheinz Giacomoni, and Claudio Simon Hutz. 2012. “Escala de Afetos Positivos e Negativos Para Adolescentes: Adaptação, Normatização e Evidências de Validade.” Avaliação Psicológica 11(1):1–12.

Smith, Timothy W., and Alan J. Christensen. 1996. “Positive and Negative Affect in Rheumatoid Arthritis: Increased Specificity in the Assessment of Emotional Adjustment.” Annals of Behavioral Medicine 18(2):75–78. doi: 10.1007/BF02909578.

Spychiger, Maria;, Reto; Kuster, and Fritz Oser. 2006. “Dimensionen von Fehlerkultur in Der Schule Und Deren Messung.” 28(1):87–110.

Viana, Esdriane Cabral, Ricardo José Rocha Amorim, and Dinani Gomes Amorim. 2023. “Desafios e Dificuldades Enfrentados Pelos Estudantes No Processo de Aprendizagem Matemática.” Cuadernos de Educación y Desarrollo 15(12):15672–93. doi: 10.55905/cuadv15n12-031.

Watson, David;, Lee Anna; Clark, and Auke Tellegen. 1988. “Developmente and Validation of Brief Measures of Positive and Negative Affect: The PANAS Scales.” Public Health Research Methods 54(6):1063–70.

Zanon, Cristian;, Micheline Roat; Bastianello, Juliana Cerentini; Pacico, and Claudio Simon Hutz. 2013. “Desenvolvimento e Validação de Uma Escala de Afetos Positivos e Negativos.” Psico-USF 18(2):193–201. doi: 10.1590/S1413-82712013000200003.

Downloads

Publicado

2024-03-30

Como Citar

Cabral Viana, E., Rocha Amorim, R. J., & Gomes Amorim, D. (2024). O uso de Instrumentos Psicológicos de Avaliação do Afeto: análise da produção científica brasileira . TANGRAM - Revista De Educação Matemática, 7(1), 105–128. https://doi.org/10.30612/tangram.v7i1.17660

Edição

Seção

Artigos