Equações diferenciais ordinárias, Newton e o bolo de chocolate: Modelagem Matemática na Educação
DOI:
https://doi.org/10.30612/tangram.v4i2.10566Palavras-chave:
Equações Diferenciais Ordinárias, Modelagem Matemática, Lei de Resfriamento de NewtonResumo
Este artigo relata uma pesquisa sobre a utilização da prática da investigação matemática em aula, por meio da Modelagem Matemática, no contexto de ensino e aprendizagem de equações diferenciais ordinárias de variáveis separáveis. Os sujeitos envolvidos são alunos da Licenciatura em Matemática de uma instituição pública de ensino em Alegrete, RS. Na fundamentação teórica destaca-se a Modelação como método de ensino e aprendizagem com pesquisa, que busca a contextualização e o protagonismo do estudante. Para tanto, aplicou-se um conjunto de atividades que visou a construção do clássico modelo designado de Lei de Resfriamento de Newton, além de um breve questionário, cujas respostas foram estudadas mediante a Análise Textual Discursiva. Os discentes foram instigados pelo o método adotado e mostraram satisfação com a possibilidade da união da teoria com a prática, enaltecendo a contextualização dos conceitos estudados.Downloads
Referências
Bain, K. (2004). What the best college teachers do. Cambridge: Harvard University Press.
Ballejo, C. C. (2015). Aprendizagem de conceitos de área e perímetro com o GeoGebra no 6º ano do ensino fundamental. (Dissertação de mestrado). Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
Bassanezi, R. C. (2002). Ensino-aprendizagem com Modelagem Matemática: uma nova estratégia. São Paulo: Contexto.
Biembengut, M. S. & Hein, N. (2003). Modelagem Matemática no Ensino. 3ª ed. São Paulo: Contexto.
Biembengut, M. S. (2004). Modelagem Matemática e Implicações no Ensino e na Aprendizagem de Matemática. 2ª ed. Blumenau: Edfurb.
Biembemgut, M. S. (2009). 30 Anos da Modelagem Matemática na Educação Brasileira: das propostas primeiras às propostas atuais. Alexandria, 2(2), 7-32.
Biembengut, M. S. (2016). Modelagem na Educação Matemática e na Ciência. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016.
Borba, M. C. & Skovsmose, O. (2001). A Ideologia da Certeza em Educação Matemática. In: Skovsmose, O. (Org.), Educação Matemática Crítica: a questão da democracia (pp. 127-148). 1 ed. Campinas: Papirus.
BOYER, C. B. (1996). História da Matemática. São Paulo: Edgard Blücher.
D’Ambrosio, U. (2002) Prefácio. In: Bassanezi, R. C. Ensino-aprendizagem com Modelagem Matemática: uma nova estratégia. São Paulo: Contexto.
Demo, P. (2005) Educar pela Pesquisa. 7 ed. Campinas: Autores Associados.
Leite, M. B. F. (2008) Reflexões sobre a Disciplina de Modelagem Matemática na Formação de Professores. Educação Matemática Pesquisa, 10(1), 115-135.
Machado, N. J. (1991). Matemática e Realidade: análise dos pressupostos filosóficos que fundamentam o ensino da matemática. 2 ed. São Paulo: Autores Associados.
Moraes, R. & Galiazzi, M. C. (2007) Análise Textual Discursiva. Ijuí: Ed. Unijuí.
Moran, J. M. (2015). Mudando a educação com metodologias ativas. In: Convergências Midiáticas, Educação e Cidadania: aproximações jovens. Coleção Mídias Contemporâneas.
Moran, J. M. (2018). Metodologias Ativas para uma aprendizagem mais profunda. In: Bacich, L. & Moran, J. M. (Orgs.). Metodologias ativas para uma educação inovadora. Porto Alegre: Penso.
Morin, E. (2003). Da Necessidade de um Pensamento Complexo. In: Martins, F. M., Silva, J. M. (Orgs.). Para Navegar no Século XXI: tecnologias do imaginário e cibercultura. 3 ed. Porto Alegre: Sulina/EDIPUCRS.
Oliveira, H., Segurado, I., Ponte, J. P. & Cunha, H. (1997). Mathematical Investigations in the Classroom: a colaborative project. In: Zack, V., Mousley, J. & Breen, C. (Orgs.). Developing Practice: teachers’ inquiry and educational change. Geelong, Austria: Centre for Studies in Mathematics, Science and Environmental Education.
Pais, L. C. (2006). Ensinar e aprender Matemática. Belo Horizonte: Autêntica.
Ponte, J. P., Brocardo, J. & Oliveira, H. (2016). Investigações Matemáticas em Sala de Aula. 3 ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora
Rosso, A J. (2016). O Diálogo Necessário do Contexto Histórico e Cultural com a Lógica na Modelagem Matemática. In: Brandt, C. F., Burak, D. & Klüber, T. E. Modelagem Matemática: perspectivas, experiências, reflexões e teorizações. 2 ed. Ponta Grossa: Editora UEPG.
Skovsmose, O. (2000). Cenários para investigação. Bolema, 13(14), 66-91.
Tambarussi, C. M. & Klüber, T. E. (2016). Formação de Professores e a Modelagem Matemática na Educação Básica. In: Brandt, C. F., Burak, D. & Klüber, T. E. Modelagem Matemática: perspectivas, experiências, reflexões e teorizações. 2 ed. Ponta Grossa: Editora UEPG.
Torisu, E. M. (2018). Construindo ideias acerca da educação matemática em um curso de licenciatura em matemática: uma experiência de modelagem. Tangram, 1(3), 96-107.
Valente, J. A. (2018). Inovação nos processos de ensino e de aprendizagem: o papel das tecnologias digitais. In: Valente, J. A., Freire, F. M. P. & Arantes, F. L. (Orgs.). Tecnologia e educação: passado, presente e o que está por vir. Campinas, SP: NIED/UNICAMP.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores devem aceitar as normas de publicação ao submeterem a revista, bem como, concordam com os seguintes termos:
(a) O Conselho Editorial se reserva ao direito de efetuar, nos originais, alterações da Língua portuguesa para se manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
(b) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil (CC BY-NC-SA 3.0 BR) que permite: Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato e Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material. A CC BY-NC-SA 3.0 BR considera os termos seguintes:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
- CompartilhaIgual — Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.