Diálogos intersemióticos: pintura, danza y audiodescripción voltados al atendimiento del público surdocego
DOI:
https://doi.org/10.30612/eduf.v10i28.13029Palabras clave:
Pintura. Danza. Audio-descripciónResumen
La Moza de Di es una actuación de danza mediada con audio-descripción. Ella forma parte de una asociación con la exposición "Sentir prá Ver". La invitación vino a través de la maestra y curadora Amanda Tojal. Se seleccionó la pintura Sin Título, de Di Cavalcanti (Río de Janeiro, 1897-1976), que forma parte de una de las 14 reproducciones fotográficas de obras pertenecientes a la Pinacoteca del Estado de São Paulo. Esta exposición incluye recursos de accesibilidad, entre ellos, la audio-descripción mediadora de las pinturas, estimulando la exploración e interpretación de las obras seleccionadas. El performance representando la pintura será otra forma de traducir una obra de arte por medio de la experiencia concreta, que encarna la palabra para el público. Invitamos a esta presentación a una institución que atiende sordocegos y personas con múltiples deficiencias sensoriales de la ciudad de São Paulo. Se seleccionaron dos sordozgas adultas para participar en la investigación. Con base en los datos recolectados por medio de fotografía y video, se realizó un estudio de caso. Para el análisis de los datos se utilizaron las herramientas de audio-descripción de danza relatadas por Snyder, fundamentadas en el Laban Movement Analysis. Pretendemos demostrar cómo la audio-descripción de la danza y la vivencia de la corporificación de la obra por el sordocego va a sumar a la comprensión de la pintura, colaborando para la fruición del arte.
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