The neoconservative project for brazilian education and its distortions in the conceptions of social justice, inclusion and democracy: considerations about the “fair adjustment” proposed by the World Bank

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.30612/eduf.v10i30.11935

Palabras clave:

Organismos Internacionales, Política Educativa, Acción Gubernamental, Neoliberalismo y Educación, Neoconservadurismo y Educación

Resumen

El artículo analiza los impactos políticos e ideológicos de las propuestas contenidas en el documento Um Ajuste Justo: análisis de la eficiencia y equidad del gasto público en Brasil, publicado en noviembre de 2017 por el Banco Mundial a solicitud del gobierno brasileño. El objetivo del artículo es hacer explícita la identidad del contenido de este documento con el proyecto neoconservador para la educación brasileña en curso en el país desde agosto de 2016, con la inauguración del presidente Michel Temer, desarrollado por el gobierno de Bolsonaro. Este es un extracto de una investigación más amplia sobre los nuevos modelos de gestión de los sistemas de educación pública y la precariedad del trabajo docente. El análisis cualitativo, de carácter explicativo, se basa en fuentes documentales para la recopilación de datos. Los resultados apuntan a la falta de originalidad en las propuestas del documento Um Ajuste Justo, ya que tales propuestas son parte de la agenda del proyecto neoconservador del Bloco no Poder para superar los efectos de la crisis orgánica del capital a través de medidas para reorientar el uso de fondos públicos en favor de los grandes capitalistas, en detrimento de la clase trabajadora. Basado en la lógica del mercado, este proyecto se materializa en el campo educativo como medidas para controlar la gestión de los sistemas de educación pública, no solo para racionar los costos, sino para transmitir a los usuarios el costo de los servicios prestados por los sistemas de educación pública

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

José dos Santos Souza, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)

Doutor em Sociologia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (IFCH/UNICAMP), com Pós-Doutorado em Educação pela Faculdade de Educação da UNICAMP. Atualmente é professor associado IV de Economia Política da Educação e de Política Educacional do Departamento de Educação e Sociedade do Instituto Multidisciplinar da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), onde atua como docente do Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares (PPGEduc/UFRRJ) e de cursos de licenciatura. É coordenador do Cuso de Especialização Lato Sensu em Gestão Educacional; é Líder do Grupo de Pesquisas Sobre Trabalho, Política e Sociedade (GTPS/UFRRJ); é editor da Revista Trabalho, Política e Sociedade; é membro da Rede Universitas-BR, da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Educação (ANPEd), da Associação Nacional de Política e Administração da Educação (ANPAE) e da Associação Brasileira de Estudos do Trabalho (ABET). 

Jussara Marques de Macedo, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Doutora em Educação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com Pós-Doutorado em Administração e Política Educacional pela Universidade de Lisboa (2018). Atua como Professora Associada I do Departamento de Administração Educacional (EDA) da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde compõe o quadro docente do Programa de Pós-Graduação Strictu Senso em Políticas Públicas em Direitos Humanos (PPDH). É membro da Rede Universitas/BR, da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), do Coletivo de Estudos em Marxismo e Educação (COLEMARX/UFRJ) e do Grupo de Pesquisa Sobre Trabalho, Política e Sociedade (GTPS/UFRRJ).

Citas

ALVES, Giovanni. O novo (e precário) mundo do trabalho: reestruturação produtiva e crise do sindicalismo. São Paulo: Boitempo, 2000.

ALVINO-BORBA, Andreilcy; MATA-LIMA, Herlander. Exclusão e inclusão social nas sociedades modernas: um olhar sobre a situação em Portugal e na União Europeia. Serv. Soc. Soc., São Paulo, nº. 106, p. 219-240, abr./jun. 2011

ANDERSON, Perry. Balanço do neoliberalismo. In: SADER, E.; GENTILI, P. (Org.). Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado democrático. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. p. 9-23.

ANTUNES, Ricardo. A desertificação neoliberal no Brasil (Collor, FHC e Lula). Campinas: Autores Associados, 2004.

ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. 3. ed. São Paulo: Boitempo, 2000.

ANTUNES, Ricardo. Riqueza e miséria do trabalho no Brasil. São Paulo: Boitempo, 2006.

ARAÚJO, Rhoberta Santana de. Expansão do ensino superior e desenvolvimentismo: limites e contradições sob a hegemonia do Capital. Educação e Fronteiras On-Line, Dourados/MS, v.6, n.16 p.93-105, jan./abr. 2016.

BANCO MUNDIAL. Um Ajuste Justo: análise da eficiência e equidade do gasto público no Brasil. 2017. Disponível em: http://documents.worldbank.org/curated/en/884871511196609355/pdf/121480-REVISED-PORTUGUESE-Brazil-Public-Expenditure-Review-Overview-Portuguese-Final-revised.pdf , acesso em 09/05/2020.

BBC. Quem são os líderes por trás do avanço da direita radical na Europa: Forças populistas de extrema direita estão em ascensão na Europa, como mostram os resultados das eleições gerais da Espanha. G1 - Globo Notícias, 03/05/2019. Disponível em: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/05/03/quem-sao-os-lideres-por-tras-do-avanco-da-direita-radical-na-europa.ghtml , acesso em 14/05/2020.

BERRINGER, Tatiana. Bloco no poder e as análises de política externa. Revista de Estudos Internacionais (REI), Vol. 6, Nº 1, p. 5-21, 2015.

BRASIL. Emenda Constitucional nº 95, de 15 de dezembro de 2016. Altera o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para instituir o Novo Regime Fiscal, e dá outras providências. Brasília (DF): 2016. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc95.htm , acesso em 09/05/2020.

CHESNAIS, François. A mundialização do capital. Trad. de Silvana Finzi Foa. São Paulo: Xamã,1996.

HARVEY, David. Condição pós-moderna. Trad. de Adail Ubirajara Sobral. 14. ed. São Paulo: Loyola, 1992.

HOBSBAWN, Eric J. Era dos extremos: o breve século XX. Trad. de Marcos Santarrita. 10. ed. Rio de Janeiro: Cia. das Letras, 2008.

MACEDO, Jussara M. Direito à educação no Brasil. RTPS - Revista Trabalho, Política e Sociedade, v. 1, n. 1, p. p. 41-60, 30 dez. 2016. DOI: http://dx.doi.org/10.29404/rtps-v1i1.3226

MACEDO, Jussara M.; MELLO, Míriam M. Fundamentos teóricos e metodológicos da precarização do trabalho docente. RTPS - Revista Trabalho, Política e Sociedade, v. 2, n. 3, p. p. 219-242, 30 dez. 2017. DOI: https://doi.org/10.29404/rtps-v2i3.3680

MÉSZÁROS, Istvan. Para além do capital: rumo a uma teoria da transição. Trad. de Paulo César Castanheira e Sérgio Lessa. São Paulo: Boitempo: Campinas: Edunicamp, 2002.

PIZZIO, Alex. Embates acerca da ideia de justiça social em relação a conflitos sociais e desigualdades. Rev. Adm. Pública, Rio de Janeiro, v. 50, n. 3, p. 355-375, Jun./2016. DOI: https://doi.org/10.1590/0034-7612127748

POULANTZAS, Nicos. Poder político e classes sociais. São Paulo: Editora Martins Fontes, 1977.

PRONKO, Marcela. Modelar o comportamento: novas estratégias do Banco Mundial para a educação na periferia do capitalismo. RTPS – Rev. Trabalho, Política e Sociedade, Vol. IV, nº 06, p. 167-180, Jan.-Jun./2019. DOI: https://doi.org/10.29404/rtps-v4i6.248

SILVA Jr., João dos Reis, MARTINS, Tania Barbosa. Mediações e contradições na educação a distância: o trabalho do professor e do tutor. Educação e Fronteiras On-Line, Dourados/MS, v. 6 n.16, p.37-47, jan./abr.2016.

SOUZA, José dos Santos. A Formação do Trabalhador no Contexto da Reconfiguração do Trabalho, da Produção e dos Mecanismos de Mediação do Conflito de Classe. Revista Contemporânea de Educação, v. 10, p. 50-66, 2015.

SOUZA, José dos Santos. Crise orgânica do capital, recomposição burguesa e intensificação da precariedade do trabalho docente: fundamentos sócio-históricos da (dês) configuração do trabalho docente. In: SILVA Jr., João dos Reis et al. Das crises do capital às crises da educação superior no Brasil – novos e renovados desafios em perspectiva. Uberlândia: Navegando, 2019. p. 19-36. DOI: http://doi.org/10.29388/978-85-53111-53-4-0-f.19-36

SOUZA, José dos Santos. Cursos superiores de tecnologia: a materialidade da formação enxuta e flexível para o precariado no Brasil. Trabalho Necessário, Vol. 18, nº 36, p. 01-22, mai.-ago./2020. DOI: https://doi.org/10.22409/tn.v18i36.38855

SOUZA, José dos Santos. Gerencialismo. In: SEGENREICH, Stella Cecilia Duarte (Organizadora). Organização institucional e acadêmica na expansão da educação superior: glossário. Rio de Janeiro: Publit, 2017. p. 54-58.

SOUZA, José dos Santos. O recrudescimento da teoria do capital humano. Cadernos Cemarx, n. 3, 24 jul. 2006. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/cemarx/article/view/10875 , acesso em 13/05/2020.

SOUZA, José dos Santos. Reforma Gerencial e Novos Desafios para a Gestão do Trabalho Escolar. RTPS – Revista Trabalho, Política e Sociedade, v. 1, p. 09-20, 2016. DOI: http://doi.org/10.29404/rtps-v1i1.3298

SOUZA, José dos Santos. Trabalho, qualificação, ciência e tecnologia no mundo contemporâneo: fundamentos teóricos para uma análise da política de educação profissional. Revista da FAEEBA – Educação e Contemporaneidade, Salvador, v. 13, n. 22, p. 1-15, jul./dez., 2004.

Publicado

2020-12-04

Cómo citar

SOUZA, José dos Santos; MACEDO, Jussara Marques de. The neoconservative project for brazilian education and its distortions in the conceptions of social justice, inclusion and democracy: considerations about the “fair adjustment” proposed by the World Bank. Educação e Fronteiras, Dourados, v. 10, n. 30, p. 11–24, 2020. DOI: 10.30612/eduf.v10i30.11935. Disponível em: https://ojs.ufgd.edu.br/educacao/article/view/11935. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Dossiê “Neoconservadorismo e Educação: reflexões sobre justiça social, inclusão e democracia”