Movimento interpretativo: o tecer da teia literária, entre arquivo e memória

Autores

  • Mariana Morales da Silva USP
  • Soraya Maria Romano Pacífico USP

Palavras-chave:

Leitura. Movimento interpretativo. Teia literária.

Resumo

Este artigo enfatiza a leitura, questionando a ideia de leitura única e padronizada. Nesse sentido, discute-se o papel da escola na expansão de possibilidades de leituras e de gestos de interpretação pelos estudantes. Defendemos que as possibilidades de leituras acontecem por meio da circulação de vários sentidos, e para isso fundamentamo-nos em conceitos teóricos da Análise do discurso pecheutiana, tais como interdiscurso, arquivo e memória discursiva para, então, construirmos os conceitos de rede literária, teia literária e movimento interpretativo. Esta questão de pesquisa motiva um estudo que se volta para área educacional. Os sujeitos-leitores são alunos do Ensino Fundamental e para compreender esse estudo, ou seja, como o movimento interpretativo afeta o autoral é que estabelecemos o objetivo de (re)construir um trabalho dialógico com os clássicos da literatura, nas séries do EF-I, visando a proporcionar aos alunos novos gestos de interpretação, a construção de um arquivo (PÊCHEUX, 1997) e a assunção da autoria.Em nosso entendimento, o movimento interpretativo é coletivo e historicizado e, ao mesmo tempo, é particular para cada sujeito-leitor. A partir desse movimento, o sujeito tem a possibilidade de ocupar não apenas a posição de leitor, mas também, a posição de autor.

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Publicado

2014-04-30

Como Citar

DA SILVA, Mariana Morales; PACÍFICO, Soraya Maria Romano. Movimento interpretativo: o tecer da teia literária, entre arquivo e memória. Educação e Fronteiras, Dourados, v. 3, n. 8, p. 139–154, 2014. Disponível em: https://ojs.ufgd.edu.br/educacao/article/view/3210. Acesso em: 25 dez. 2024.

Edição

Seção

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