Do Plágio à Parceria Cognitiva: proposta de diretrizes institucionais para o uso ético da IA generativa por discentes na EaD

Autores

Palavras-chave:

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, INTEGRIDADE ACADÊMICA, Ética na IA, EAD, Acesso À Educação Superior, Aprendizagem. Educação. Ensino e Aprendizagem. Tecnologia.

Resumo

A ascensão das Inteligências Artificiais (IA) Generativas representa um paradigma disruptivo para a educação superior, desafiando os modelos tradicionais de avaliação e integridade acadêmica. A resposta inicial, focada em detecção e proibição, revela-se insuficiente e insustentável, especialmente no ecossistema da Educação a Distância (EaD), onde a autenticidade autoral é uma preocupação central. Neste contexto, o presente artigo tem como objetivo propor um conjunto de diretrizes institucionais para guiar o uso ético e pedagogicamente produtivo da IA por estudantes na EaD. Por meio de uma metodologia de ensaio teórico-propositivo, fundamentado em literatura recente, argumenta-se que a superação do dilema "plágio vs. proibição" exige uma transição paradigmática: da visão da IA como ferramenta de fraude para a sua concepção como um parceiro cognitivo. A proposta centraliza-se em um framework estruturado em três pilares interdependentes: 1) Transparência e Uso Declarado, que estabelece políticas claras de citação e permissividade; 2) Capacitação e Letramento em IA (AI Literacy), voltado para a formação crítica de discentes e docentes; e 3) Reformulação Pedagógica, que incentiva a adoção de avaliações autênticas e focadas no processo de aprendizagem. Conclui-se que a adoção de diretrizes proativas e pedagógicas é fundamental não apenas para salvaguardar a integridade acadêmica, mas também para potencializar a aprendizagem e desenvolver competências essenciais para a atuação profissional em uma sociedade digitalmente mediada.

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Biografia do Autor

Adriano da Silva, UNICID Universidade Cidade de São Paulo

Possuo uma sólida formação na área de Tecnologia da Informação, iniciando minha jornada como Técnico em Informática pelo Senac Santo André. Avancei na minha carreira acadêmica com a graduação em Gestão da Tecnologia da Informação pela Universidade Estácio de Sá, seguida por uma pós-graduação em Segurança da Informação na mesma instituição.

Aprofundei meus conhecimentos com três pós-graduações adicionais: Docência do Ensino SuperiorEngenharia de Redes de Computadores e um MBA em Segurança da Informação, todos pela Universidade Cruzeiro do Sul. Atualmente, estou cursando um mestrado profissional em Formação de Gestores Educacionais.

Além da minha formação acadêmica, também possuo certificações Cisco CCNA1, CCNA2 e CCNA3, que complementam minha expertise na área.

Desde 2018, atuo como professor de tecnologia e, desde 2014, presto consultoria na área de tecnologia. No Senac, sou docente na área de redes e infraestrutura, atuando nos cursos técnicos em informática e também em cursos livres na área de tecnologia.

No Grupo Ânima, desempenho o papel de tutor mediador na área de tecnologia da informação. Minhas responsabilidades incluem fornecer suporte às atividades dos docentes, realizar mediação pedagógica junto aos discentes, incrementar processos de ensino-aprendizagem, elaborar atividades específicas para estudantes com dificuldades e adotar práticas comprovadamente exitosas ou inovadoras no contexto da modalidade a distância

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Publicado

15-12-2025

Como Citar

Silva, A. da. (2025). Do Plágio à Parceria Cognitiva: proposta de diretrizes institucionais para o uso ético da IA generativa por discentes na EaD. EaD & Tecnologias Digitais Na Educação, 13(20). Recuperado de https://ojs.ufgd.edu.br/ead/article/view/20592

Edição

Seção

Artigos