Formação de professores a distância (EAD) e o transtorno específico da aprendizagem com prejuízo na leitura, a dislexia

Autores/as

  • Elisiana Pain dos Santos Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Santa Catarina (IFSC)
  • Antonio Gubert Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Santa Catarina (IFSC) https://orcid.org/0000-0001-6937-1975
  • Cristina Folster Pereira Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Santa Catarina (IFSC)

DOI:

https://doi.org/10.30612/eadtde.v8i10.12783

Palabras clave:

Dislexia. Aprendizagem. Educação a distância.

Resumen

A dislexia começou a ser discutida na educação recentemente e de acordo com a Associação Brasileira de Dislexia (2019) cerca de 15% dos alunos em período de alfabetização apresentam dificuldades e prejuízos na leitura, recebendo diagnóstico. O professor é o primeiro profissional a identificar dificuldades de leitura e escrita, pois é o responsável pelo processo de alfabetização. Por isso, tem-se a necessidade de formar professores capazes de perceber as dificuldades e conseguir traçar estratégias para diminuí-las. Os sujeitos da pesquisa foram 11 acadêmicos concluintes de um curso de pedagogia a distância, que de livre e espontânea vontade responderam um questionário online através da plataforma Google Forms. A análise das informações obtidas ocorreu de modo qualitativo exploratório, fazendo um paralelo entre as respostas e os materiais já publicados. Sendo assim, buscou-se compreender a realidade de uma pequena amostra da região, no que diz respeito ao ensino EaD e o conhecimento sobre transtornos de aprendizagem. Os resultados demonstraram que as grades do curso de pedagogia abordam os transtornos de aprendizagem, permitindo aos acadêmicos o contato com o tema e a preparação para a atuação profissional. Dessa forma, tem-se a necessidade de cursos de especialização e de formação continuada sobre as dificuldades de aprendizagem, para que os professores possam obter maiores informações sobre e, consequentemente desenvolver um trabalho assertivo e que possibilite a inclusão de todos os educandos.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ABD - Associação Brasileira de Dislexia. Informações estatísticas: Disléxicos avaliados na ABD entre os anos de 2013 e 2018. Disponível em: http://www.dislexia.org.br/wpcontent/ uploads/2017/10/Estat%C3%ADsticas-Disl%C3%A9xicos-avaliados-entre-2013- e-2018-ABD.pdf. Acesso em out 2019.

ABED - Associação Brasileira de Educação a Distância. Censo EAD.BR: relatório analítico da aprendizagem a distância no Brasil 2018. Curitiba: InterSaberes, 2019. Disponível em: http://abed.org.br/arquivos/CENSO_DIGITAL_EAD_2018_PORTUGUES.pdf. Acesso em mar 2020.

AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. DSM-5 Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Porto Alegre : ARTMED, 2014, 5. ed.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394, 20 de dezembro de 1996. Brasília, Brasil, 1996.

BRASIL. Decreto nº 5.622 de 19 de dezembro de 2005. Brasília, Brasil, 2005.

BRASIL, Presidência da República, Casa Civil, & Subchefia para Assuntos Jurídico. (2013). Lei nº 12.796, de 4 de abril de 2013. Brasília, Brasil, 2013.

DIAS, Cláudia Augusto. GRUPO FOCAL: Técnica de coleta de dados em pesquisas qualitativas. 2000. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ies/article/ view/330. Acesso em out 2019.

FAGUNDES, TCPC. Pedagogia: escolha marcada pelo gênero. 2001. Tese de Doutorado. Tese (Doutorado em Educação)–Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia. Salvador. Disponível em: https://www.fe.unicamp.br/pffe/ publicacao/5331/rdt6_18.pdf. Acesso em jun 2020.

FARRELL, Michael. Dislexia e outras dificuldades de aprendizagem específicas: guia do professor. Porto Alegre: Artmed, 2008.

GATTI, Bernardete Angelina et al. Professores do Brasil: novos cenários de formação. Brasília: UNESCO, 2019.

GATTI, Bernardete A. A formação inicial de professores para a educação básica: as licenciaturas. Revista USP, n. 100, p. 33-46, 2014.Disponível em: http://www.periodicos.usp.br/revusp/article/view/76164. Acesso em mar 2020.

GERHARDT, Tatiana Engel; SILVEIRA, Denise Tolfo. Métodos de pesquisa. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO; INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS – MEC. Censo do professor, 2007: perfil dos docentes de educação básica. Brasília, 2009. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/estudoprofessor. pdf. Acesso em jun 2020.

LAJOLO, Mariana. EAD: Mais de 1,5 milhão estuda a distância no Brasil. Jun. 2018. Disponível em: https://veja.abril.com.br/educacao/ead-15-milhao-de-pessoas-estuda-adistancia- no-brasil/. Acesso em mar 2020.

MOREIRA, Marco Antonio. Teorias da aprendizagem. São Paulo: EPU, 1999.

NUNES, Terezinha; BUARQUE, Lair; BRYANT, Peter. Dificuldades de aprendizagem da leitura: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1997.

PALANGANA, Isilda Campaner. Desenvolvimento e aprendizagem em Piaget e Vygotsky: A relevância do social. 3 ed. São Paulo: Summus, 2001.

SALVARI, Lucia de Fátima Carvalho; DIAS, Cristina Maria de Souza Brito. Os problemas de aprendizagem e o papel da família: uma análise a partir da clínica. Rev. Estudos em Psicologia. Jun - Set. Campinas, 2006.

SARAIVA, Terezinha. Educação a distância no Brasil: lições da história. Em aberto, v. 16, n. 70, 2008.

SILVA, Ana Maria; OLIVEIRA, Marta Regina Furlan de. A relevância da formação continuada do (a) professor (a) de educação infantil para uma prática reflexiva. IN: III Jornada de didática: Desafios para a docência e II Seminário de pesquisa CEMAD, 2014.

TEIXEIRA, Sirlândia Reis de Oliveira; MARTINS, Solange. Dislexia na educação infantil: intervenção com jogos, brinquedos e brincadeiras. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2012.

XENÍCILA, Ana Maria. A psicopedagogia e o fracasso escolar. Rev. ABRAPA. 1. ed. 2019. Disponível em: https://www.abrapabr.org.br/revistas/revista_abrapa_e1.pdf. Acesso em out 2019.

Publicado

2020-12-11

Cómo citar

Santos, E. P. dos, Gubert, A., & Pereira, C. F. (2020). Formação de professores a distância (EAD) e o transtorno específico da aprendizagem com prejuízo na leitura, a dislexia. EaD & Tecnologias Digitais Na Educação, 8(10), 5–18. https://doi.org/10.30612/eadtde.v8i10.12783

Número

Sección

Artigos