A transcriação de vidas invisíveis: o livro e o filme da história de Eurídice Gusmão
DOI:
https://doi.org/10.30612/raido.v16i41.15936Palavras-chave:
transcriação fílmica, Representação, crítica feministaResumo
A adaptação é um ato de transcriação, ou seja, uma ação de criação e recriação estética essencialmente, como relata o teórico Haroldo de Campos. Considerando esse aspecto, o presente trabalho objetiva analisar a representação feminina por meio da comparação entre a obra literária A vida invisível de Eurídice Gusmão escrita por Martha Batalha e sua transcriação fílmica A vida invisível, dirigido por Karin Ainouz, especificamente ponderar sobre a representação feminina a partir da protagonista Eurídice Gusmão
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