Práticas de letramento na iniciação científica e tecnológica: um estudo do gênero resumo acadêmico no CEFET/RJ
DOI:
https://doi.org/10.30612/raido.v12i30.9385Palabras clave:
Resumo acadêmico. Letramento profissional acadêmico. Iniciação científica. Gênero de discurso. CEFET/RJ.Resumen
Temos como objetivo neste texto refletir acerca de relações entre a iniciação científica e tecnológica e o letramento profissional acadêmico de discentes participantes de projetos no Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca – CEFET/RJ. Para tal, baseamos nossas discussões em análises de resumos produzidos por sete orientandos de dois professores de unidades distintas da instituição, relativos a trabalhos apresentados em eventos científicos diversos. Como aporte teórico, lançamos mão do conceito de gênero discursivo de Bakhtin (2000), bem como fazemos uma opção por um viés epistemológico que compreende os letramentos como práticas sociais situadas sócio-historicamente (BARTON, HAMILTON, 1998; DAVIES, MERCHANT, 2009; LANKSHEAR, KNOBEL, 2007). Nossos resultados apontam a relevância da iniciação científica e, mais especificamente da produção de textos como o resumo acadêmico, para o letramento dos discentes e sua inserção em uma comunidade de pesquisadores.Descargas
Citas
ACOSTA-PEREIRA, R.. A prática de análise linguística mediada pelos gêneros do discurso: matizes sócio-históricos. In: Letrônica, Porto Alegre, v. 6, n. 2, p. 494-520, jul./dez., 2013.
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
BARTON, D.; HAMILTON, M. Local literacies: reading and writing in one community. London: Routledge, 1998.
COSTA, M. (Org.) Caminhos Investigativos. Novos olhares na pesquisa em educação. Porto Alegre: Mediação, 2004.
COSTA, M. (Org.)O diálogo entre a ciência e o mundo – uma agenda para jovens pesquisadores e pesquisadoras. In: Caminhos Investigativos. Novos olhares na pesquisa em educação. Porto Alegre: Mediação, 2004a.
DAVIES, J.; MERCHANT, G. Web 2.0 for schools. Learning and social participation. New York: Peter Lang, 2009.
FARACO, C. Linguagem e diálogo: as ideias do Círculo de Bakhtin. São Paulo: Parábola, 2009.
LANKSHEAR, C.; KNOBEL, M. New literacies. Everyday practices and classroom learning. Berkshire: MCGraw Hill- Open University, 2007.
MAINGUENEAU, D. Análise de textos de comunicação. São Paulo: Cortez, 2002.
MÉNDEZ, M. Autoethnography as a research method: Advantages, limitations and criticisms. Colombian Applied Linguistics Journal, 15(2), p. 279-287, 2013.
MOITA LOPES, L. P. da; FABRICIO, B. F. A dinâmica dos (re)posicionamentos de sexualidade em práticas de letramento escolar. In: MOITA LOPES, L.P.; BASTOS, L. C.. (Org.). Para além da identidade. Fluxos, movimentos e trânsitos. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Os autores devem aceitar as normas de publicação ao submeterem a revista, bem como, concordam com os seguintes termos:
(a) O Conselho Editorial se reserva ao direito de efetuar, nos originais, alterações da Língua portuguesa para se manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
(b) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil (CC BY-NC-SA 3.0 BR) que permite: Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato e Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material. A CC BY-NC-SA 3.0 BR considera os termos seguintes:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
- CompartilhaIgual — Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.