Conversas de bois e de bestas de carga: aproximações entre Guimarães Rosa e Aquilino Ribeiro

Autores/as

  • Marília Angélica Braga do Nascimento Universidade Federal do Ceará

Palabras clave:

Guimarães Rosa. Aquilino Ribeiro. Regionalismo. “Conversa de bois”. “À hora de vésperas”.

Resumen

Embora tenham vivido em contextos diferentes — um, aquém, outro, além-mar –, João Guimarães Rosa (1908-1967) e Aquilino Ribeiro (1885-1963) podem ser aproximados por certos pontos de contato perceptíveis em suas obras, quando as examinamos com detida atenção. É possível observar analogias e, ao mesmo tempo, discrepâncias a partir de um olhar lançado sobre o estilo dos dois autores e sobre algumas de suas narrativas. É inegável que ambos trabalharam de forma autêntica com o regionalismo, a linguagem e a imaginação. Nesse sentido, este breve estudo objetiva contribuir, ainda que minimamente, para a ampliação do diálogo entre as obras dos escritores supracitados, apontando convergências entre elas. Para tanto, sob um viés comparatista, colocamos em confronto os contos “À hora de vésperas”, publicado em Jardim das tormentas (1913), obra de estreia do escritor português, e “Conversa de bois”, de Sagarana (1946), primeiro livro de contos do escritor brasileiro. Tocamos, inicialmente, de modo breve, na questão regionalista e analisamos, em seguida, as narrativas em epígrafe, focalizando os animais que nelas comparecem, em certos momentos, como verdadeiros protagonistas. Compreendemos que esse protagonismo manifesta-se, notadamente, pelo recurso da personificação e pelos diálogos que os animais travam entre si, em ambos os textos confrontados.

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Publicado

2017-01-13

Cómo citar

do Nascimento, M. A. B. (2017). Conversas de bois e de bestas de carga: aproximações entre Guimarães Rosa e Aquilino Ribeiro. Raído, 10(22), 105–114. Recuperado a partir de https://ojs.ufgd.edu.br/Raido/article/view/5087

Número

Sección

ARTIGOS - LITERATURA E PRÁTICAS CULTURAIS