“Seus corpos vão falar de suas identidades”: discursos de profissionais da educação infantil face às relações étnico-raciais

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.30612/raido.v15i37.14662

Palabras clave:

Educação infantil. Relações étnico-raciais. Crianças haitianas. Formação docente.

Resumen

Este artigo reporta um recorte de uma pesquisa de mestrado defendida em um Programa de Pós-graduação em Educação que tem como base a discussão da educação para as relações étnico-raciais. A partir de análise bibliográfica e coleta de dados com questionário realizado com profissionais da Educação Infantil da Prefeitura Municipal de Florianópolis (SC) via e-mail, que trabalharam com crianças haitianas no ano letivo de 2020, busca-se investigar os discursos dessas profissionais perante relações étnico-raciais naturalizadas no interior das instituições de educação infantil face à presença de crianças negras e imigrantes. Como resultados, os dados revelaram a presença do mito da democracia racial atrelado de forma naturalizada em ambientes educativos na sociedade brasileira bem como a invisibilização do diferente, tendo por base nas instituições um trabalho diante do padrão eurocêntrico e embranquecido abafando identidades de crianças negras e imigrantes, trazendo à tona a necessidade de formação docente diante das relações étnico-raciais, da diversidade e da diferença como princípio norteador para iniciar as transformações necessárias ao que está posto e enraizado historicamente.   

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Biografía del autor/a

Gisele Romildes Maçaneiro, FURB PMF (Prefeitura Municipal de Florianópolis) Bolsista UNIEDU

Mestre em Educação pelo PPGE-FURB (2021)

Cyntia Bailer, FURB

Docente no curso de Letras e no Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE)

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Publicado

2021-07-28

Cómo citar

Maçaneiro, G. R., & Bailer, C. (2021). “Seus corpos vão falar de suas identidades”: discursos de profissionais da educação infantil face às relações étnico-raciais. Raído, 15(37), 255–266. https://doi.org/10.30612/raido.v15i37.14662

Número

Sección

Relações étnico-raciais, branquitude e os efeitos de sentido