O fazer resistência na literatura: um mover-se dissidente por “Lampejos de esperança”

Autores/as

  • Fernanda Santos de Oliveira Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IFBaiano)

DOI:

https://doi.org/10.30612/raido.v13i32.9513

Palabras clave:

Literatura. Resistência. Estado de exceção. Política.

Resumen

Este estudo propõe uma discussão a respeito das intersecções entre literatura e resistência a partir de narrativas poéticas que recriam os tempos de exceção marcados por memórias do medo e da dor e evidenciam a arte como um instrumento do resistir. Com o objetivo de explorar as imagens da resistência diante de contextos de exceção, empreendeu-se a análise de textos literários do período ditatorial brasileiro que compreendeu os anos de 1964 a 1985 e de suas reinvenções na contemporaneidade. Como procedimento teórico-metodológico, realizou-se uma pesquisa bibliográfi ca que possibilitou, a partir da noção da sobrevivência dos vaga-lumes, de Didi-Huberman, das artes de fazer táticas e estratégias, de Certeau, da estética da emergência de Laddaga e das perspectivas de estado de exceção de Agamben, ampliar as rotas de leitura dos poemas Agora não se fala mais, de Torquato Neto, Da resistência, de Lara de Lemos, as composições Cálice, de Gilberto Gil e a versão de Criolo. Conclui-se que, a partir da compreensão da arte como subversão criativa, entre as circularidades da estética e do político, é possível reconhecer contrapontos às versões dos discursos ofi ciais que invisibilizam as vozes e os protagonismos de grupos dissidentes.

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Biografía del autor/a

Fernanda Santos de Oliveira, Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IFBaiano)

Doutoranda em Literatura e Cultura pela Universidade Federal da Bahia – UFBA, Técnica em Assuntos Educacionais do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano - IFBaiano.

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Publicado

2019-11-26

Cómo citar

Oliveira, F. S. de. (2019). O fazer resistência na literatura: um mover-se dissidente por “Lampejos de esperança”. Raído, 13(32), 87–98. https://doi.org/10.30612/raido.v13i32.9513

Número

Sección

Literatura e estado de exceção