A crítica ao homem oitocentista nos folhetins "fantásticos" de Eça de Queirós

Authors

  • Jean Carlos Carniel UNESP/FAPESP
  • Luciene Marie Pavanelo UNESP

DOI:

https://doi.org/10.30612/raido.v12i29.7762

Keywords:

Fantástico. Insólito. Eça de Queirós. Crítica social.

Abstract

Objetiva-se, com este estudo, uma análise das narrativas “O milhafre”, “O lume” e “Memórias duma forca”, de Eça de Queirós, publicadas inicialmente no jornal Gazeta de Portugal em 1867, e, postumamente, compiladas no volume Prosas Bárbaras (1903), a fim de compreender como o autor de Os Maias faz uso do fantástico, para fazer uma crítica social ao Oitocentos. De acordo com os pressupostos de Reis (1951) e de Saraiva (1995), reconhecemos Eça como um escritor que dialoga com o fantástico. Deste modo, partindo das reflexões de Peixinho (2002) e de Nery (2010), sobre o viés fantástico na obra de Eça de Queirós, e de outros críticos que se debruçam sobre a produção inicial do autor nascido em Póvoa de Varzim, trataremos de elucidar como Eça traz o fantástico nesses textos, evidenciando a complexidade dessa produção, já que, para ele, não se trata apenas de trazer o fantástico, uma vez que ele insere assuntos do teor social, fazendo, dessa forma, uma crítica ao homem oitocentista.

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Author Biographies

Jean Carlos Carniel, UNESP/FAPESP

Mestrando em Letras pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Bolsista da FAPESP, processo nº 2016/25008-2, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

Luciene Marie Pavanelo, UNESP

Doutora em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa pela Universidade de São Paulo (USP). Professora da Universidade Estadual Paulista (UNESP).

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Published

2018-12-05

How to Cite

Carniel, J. C., & Pavanelo, L. M. (2018). A crítica ao homem oitocentista nos folhetins "fantásticos" de Eça de Queirós. Raído, 12(29), 11–24. https://doi.org/10.30612/raido.v12i29.7762

Issue

Section

DO FANTÁSTICO E SEUS ARREDORES