Academic writting and criticism
DOI:
https://doi.org/10.30612/raido.v11i27.5599Keywords:
quantification, qualification, academic writting, ethics, productivism.Abstract
In general, the academic-scientific genre arises from the need to disseminate knowledge produced through the scientific methods, with a discussion that also requires a scientific discourse framework. In Brazil, the scientific production and publication thereof are linked, much, funding given to research. But this picture of scientific ‘perfection’ is crossed by the reality of quantification, leaving often the qualitative aspect aside. Quantifying gains strength, as the productivity of a researcher is also evaluated by the number of papers presented or published at events and highly relevant journals in the scientific world, without considering the impact of the work on the author area of operation. And the search for compliance with numerical targets, called by someone as productivism, turns out to be more important than relevance and creativity of knowledge being exposed through academic writing.
Under the sharp blade of quantification and qualification, we present in this study, questions of an ethical nature and a survival as a researcher, i.e., exclusion or inclusion of the researcher in the university field.
Downloads
References
BARTHES, R. Novos Ensaios Críticos: o grau zero da escritura. São Paulo: Cultrix, 1974.
BOURDIEU, P. Homo Academicus. Paris: Minuit, 1984.
DASCAL, M. Pragmatics and Philosophy of Mind. Amsterdam: John Benjamins, 1983.
DERRIDA, J. Gramatologia. São Paulo, Perspectiva, 1999.
GONÇALVES FILHO, A. O editor que não quer publicar pelo bem da ecologia, Lindsay Waters, da Harvard University Press, critica colegas acadêmicos e sugere maior rigor na hora de lançar um livro. Controvérsia Blog, p.1-7, 16 de setembro de 2007. Disponível em: . Acesso em: 21 set. 2011 .
HALL, S. A Identidade Cultural na Pós-Modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
KANT, I. Crítica da razão pura. Os Pensadores. São Paulo: Abril, 1978.
ORTEGA Y GASSET, J. Meditaciones del Quijote. Madrid: Allianza, 1967.
RAJAGOPALAN, K. Por uma Linguística Crítica: linguagem, identidade e a questão ética. São Paulo: Parábola, 2003.
RAJAGOPALAN, K. ; AUTORA. Políticas em Linguagem: perspectivas pragmáticas. São Paulo: Ed. Mackenzie, 2006.
SANTOS, .B. de S. A construção intercultural da igualdade e da diferença. In: SANTOS, B. de S.. A gramática do Tempo: para uma nova cultura política. São Paulo: Cortez, 2006a. p. 279-316.
SANTOS, B. de S. Um Discurso sobre as Ciências. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2006b.
SANTOS, B. de S. Porquê pensar? In: SANTOS, B. de S. A Cor do Tempo quando Foge. V. 2. Coimbra: Almedina, 2012. p. 39-40.
SENNET, R. A Corrosão do Caráter. Rio de Janeiro: Record, 2001.
SOKAL, A.; BRICMONT, J. Imposturas Intelectuais: o abuso da ciência pelos filósofos pós-modernos. Rio de Janeiro: São Paulo: Record, 1999.
TAGEBLATT, B. Veja o que Einstein pensava sobre a relevância da divulgação científica. Jornal de Ciência e Tecnologia, p.1-4, agosto, 2005.
WATERS, L. Inimigos da Esperança: publicar, perecer e o eclipse da erudição. São Paulo: Ed. UNESP, 2006.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Os autores devem aceitar as normas de publicação ao submeterem a revista, bem como, concordam com os seguintes termos:
(a) O Conselho Editorial se reserva ao direito de efetuar, nos originais, alterações da Língua portuguesa para se manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
(b) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil (CC BY-NC-SA 3.0 BR) que permite: Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato e Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material. A CC BY-NC-SA 3.0 BR considera os termos seguintes:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
- CompartilhaIgual — Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.