Transmodernity and socialization of power: cultural resistance of originating people in face of neopentecostalism in Brazil

Authors

DOI:

https://doi.org/10.30612/raido.v14i34.11088

Keywords:

Ethnocide. Native peoples. Identity. Decoloniality.

Abstract

Neopentecostalism expands in communities of indigenous peoples in Brazil. The main discourse of this religious movement is based on the theology of prosperity, as a tool of capitalist ethics and unsustainable under an environmental point of view (ALMEIDA, 2006; MEIRELLES, 2011). Based on these assumptions, this article analyzes the problems surrounding the way in which indigenous peoples have resisted this new form of colonization. Inferiorization of religious belief, loss of cultural diversity, among other symptoms, demonstrate the new tentacles of colonialism. Under the theoretical perspectives on trans-modernity (DUSSEL, 2009) and on the decoloniality / socialization of power (QUIJANO, 1999), it is urgent to create an intercultural dialogue, between native peoples and religious leaders, in order to guarantee religious freedom , but primarily a multicultural multiverse.

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Author Biographies

Iona Gonçalves Santos Silva, Faculdade de Ilhéus

mestre em Ciencias Ambientais e sustentabilidade na Amazônia, 2009 UFAM Professora do Curso de Direito da Faculdade de Ilhéus-BA

Marlucia Mendes da Rocha, Universidade Estadual Santa Cruz (UESC)

Doutorado em Comunicação e Semiótica pela PUC/ SP 2009

Professora Faculdade de Ihéus e UESC

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Published

2020-07-16

How to Cite

Silva, I. G. S., & Rocha, M. M. da. (2020). Transmodernity and socialization of power: cultural resistance of originating people in face of neopentecostalism in Brazil. Raído, 14(34), 184–197. https://doi.org/10.30612/raido.v14i34.11088

Issue

Section

Contemporary culture studies and i (n) dentities: Brazilian and South American interfaces