Formação inicial do professor de língua inglesa a partir da abordagem do letramento científico
DOI:
https://doi.org/10.30612/raido.v12i30.9384Palavras-chave:
Gênero discursivo. Formação de professores. Estágio supervisionado de inglês. Ensino de língua.Resumo
Situada na perspectiva interdisciplinar da Linguística Aplicada, esta pesquisa foi desenvolvida com o propósito de elaborar contribuições para a condução do trabalho de supervisão do estágio obrigatório em ensino de Língua Inglesa a partir dos estudos do letramento científico. A perspectiva dialógica bakhtiniana e os estudos do letramento científico foram utilizados como principais aportes teóricos. A abordagem da pesquisa qualitativa e a metodologia da análise documental foram assumidas para caracterizar o tratamento dado aos relatórios de estágio, documentos pesquisados. Os resultados da investigação mostraram que a escrita dos relatórios de estágio são respostas às orientações dadas na disciplina, e a atividade de observação de aulas pode adquirir novos sentidos, os quais são apontados neste artigo.Downloads
Referências
BAKHTIN, M. (VOLOCHINOV). Marxismo e filosofia da linguagem. Tradução Michel Lahud e Yara Frateschi Vieira. 10. ed. São Paulo, Editora HUCITEC, 2002.
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. Tradução Maria Ermentina Galvão. 3. ed. São Paulo, Martins Fontes, 2000.
BAKHTIN, M. Problemas da poética de Dostoiévski. Tradução Paulo Bezerra. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2013.
BIAZI, T. M. D.; GIMENEZ, T.; STUTZ, L. O papel da observação de aulas durante o Estágio Supervisionado de Inglês. SIGNUM: Estudos da Linguagem, Londrina, n. 14/1, jun. 2011. p. 57-78.
BRAIT, B.; PISTORI, M. H. C. A produtividade do conceito de gênero em Bakhtin e o círculo. ALFA: Revista de Linguística, São Paulo, 56 (2), 2012. p. 371-401.
CAVALIERE, A. M. O mal-estar do ensino religioso nas escolas públicas. Cadernos de Pesquisa, v. 37, n. 131, maio/ago. 2007. p. 303-332.
CELANI, M. A. A. A relevância da linguística aplicada na formação de uma política educacional brasileira. In: FORTKAMP, M. B. M.; TOMITCH, L. M. B. (Org.). Aspectos da linguística aplicada: estudos em homenagem ao professor Hilário Inácio Bohn. 2. ed.
Florianópolis: Insular, 2008. p. 17-32.
DEMO, P. Educação e alfabetização científica. Campinas: Papirus, 2010.
FIAD, R. S.; SILVA, L. L. M. da. Escrita na formação docente: relatos de estágio. Revista Acta Scientiarum. Language and Culture. Maringá: EDUEM, v. 31, n. 2, 2009. p. 123-131.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
MATEUS, E. Torres de babel e línguas de fogo: um pouco sobre pesquisa na formação de professores de inglês. In: Revista Brasileira de Linguística Aplicada, v.9, n.1, 2009. p. 307-328.
MELO, L. C. Abordagem interdisciplinar de trabalho pedagógico com histórias em quadrinhos: uma proposta orientada pelo letramento científico. 2017. (texto no prelo).
PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004.
PINHO, L. G.; VARGAS, E. F. M. Ensino Religioso no Estado do Rio de Janeiro: conceitos, história e legislações. Educ. temat. digit. Campinas, SP v.17 n. 2, maio/ago. 2015. p. 308-327.
SÁ-SILVA, R.; ALMEIDA, C. D. de.; GUINDANI, J. F. Pesquisa documental: pistas teóricas e metodológicas. Revista Brasileira de História & Ciências Sociais. Ano I. n. I. Julho de 2009. p. 1-15.
SASSERON, L. H.; CARVALHO, A. M. P. Almejando a alfabetização científica no Ensino Fundamental: a proposição e a procura de indicadores do processo. In: Investigações em Ensino de Ciências – v.13 (3), 2008. p. 333-352.
SILVA, W. R. Letramento Científico na formação inicial do professor. Revista Práticas de Linguagem, v. 6 especial - Escrita discente, 2016. p. 8-23.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores devem aceitar as normas de publicação ao submeterem a revista, bem como, concordam com os seguintes termos:
(a) O Conselho Editorial se reserva ao direito de efetuar, nos originais, alterações da Língua portuguesa para se manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
(b) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil (CC BY-NC-SA 3.0 BR) que permite: Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato e Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material. A CC BY-NC-SA 3.0 BR considera os termos seguintes:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
- CompartilhaIgual — Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.