A Cidade de Palagüin, a Pasárgada, ou o verso e o anverso do descontentamento com a realidade

Autores

  • Tania Martuscelli

Palavras-chave:

Palagüin. Pasárgada. Surrealismo. Modernismo.

Resumo

Neste trabalho de análise do texto de Carlos Eurico da Costa, A Cidade de Palagüin, propõe-se uma comparação tanto ideológica quanto estilística com o(s) poema(s) sobre a Pasárgada do modernista brasileiro, Manuel Bandeira, que foram marcantes entre os artistas portugueses. Mormente relacionada com os Cantos de Maldoror, Palagüin pode ser inserida numa “linhagem surrealista” singular a Portugal, cujas raízes não se restringem às propostas bretonianas. A linhagem do Surrealismo em Portugal gravita, também, em torno de um universo próprio, em que o Modernismo brasileiro pode ser aceito como coadjuvante, ou “parente próximo”, juntamente com os modernistas de Orpheu. O texto de Carlos Eurico da Costa é exemplar nesse aspecto de encontro e desencontro com o que propunham os franceses ou, mais especificamente, o próprio André Breton, de modo que marca o que foi — e é ainda — o Surrealismo de sotaque português.

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Publicado

13.01.2017

Como Citar

Martuscelli, T. (2017). A Cidade de Palagüin, a Pasárgada, ou o verso e o anverso do descontentamento com a realidade. Raído, 10(22), 34–46. Recuperado de https://ojs.ufgd.edu.br/Raido/article/view/5912

Edição

Seção

ARTIGOS - LITERATURA E PRÁTICAS CULTURAIS